Nostalgia

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Estou sentado na mesa do café da manhã no hotel, apreciando uma refeição deliciosa. Mochi está ao meu lado, e nós dois estamos desfrutando da tranquilidade da manhã. Eu corto um pedaço da minha fruta com cuidado e levo à boca, saboreando o sabor fresco e doce.

Mochi me observa com um sorriso divertido nos lábios.

— Você tem tanta classe para comer, Ran. Parece até que fez aula de etiqueta. — ele comenta, rindo.

Eu sorrio de volta, um pouco surpreso com o elogio.

— Não fiz aula de etiqueta, mas acho que aprendi a me comportar decentemente com o tempo. — respondo, dando de ombros. — Você também não faz feio, sabe?

Ele ri, pegando um pedaço de pão e passando manteiga nele.

— Bom, eu aprendi com o melhor. — ele pisca para mim, e não consigo evitar de rir junto.

Continuamos a comer, o ambiente ao nosso redor é elegante e tranquilo. O café da manhã é uma combinação perfeita de frutas frescas, pães quentes e sucos naturais. Mochi e eu conversamos sobre nossos planos para o dia, e a conversa flui naturalmente, cheia de risos e trocas afetuosas.

Adoro esses momentos simples com ele, onde tudo parece perfeito e a vida é apenas sobre nós dois. Mochi sempre sabe como me fazer sentir especial, e isso faz com que cada dia ao seu lado seja uma bênção.

Terminamos nosso café da manhã, nos sentindo satisfeitos e energizados para o dia. Mochi e eu nos levantamos da mesa, ele estende a mão para mim e eu a pego com um sorriso. Juntos, saímos do restaurante do hotel e caminhamos até a saída.

A luz do sol da manhã ilumina Roppongi, e o ar fresco é revigorante. As ruas já estão movimentadas, mas há uma sensação de calma e familiaridade para mim. Mochi e eu caminhamos lado a lado, explorando o bairro que eu conheço tão bem.

— Onde você quer ir primeiro? — Mochi pergunta, olhando para mim com curiosidade.

— Vamos caminhar pela avenida principal. Quero mostrar alguns dos meus lugares favoritos de quando eu era mais jovem. — respondo, puxando ele suavemente na direção certa.

À medida que andamos, conto histórias da minha infância e adolescência, mostrando a Mochi os lugares que marcaram minha vida. Passamos por cafeterias onde eu costumava ir com Rindou, lojas que frequentávamos e parques onde passávamos as tardes.

— Esse lugar é especial. — digo, parando em frente a uma cafeteria. — Rindou e eu costumávamos vir aqui para fugir de tudo. Era nosso refúgio.

Mochi sorri, apertando minha mão.

— Fico feliz que você possa compartilhar isso comigo, Ran.

Continuamos nossa caminhada, imersos em conversas e memórias. Mochi parece genuinamente interessado em tudo que mostro e conto, e isso só faz meu amor por ele crescer. Roppongi tem uma energia vibrante e cheia de vida, e poder reviver minhas memórias aqui com Mochi ao meu lado é uma sensação indescritível.

A manhã passa rapidamente, mas cada momento é precioso. Roppongi está tão cheio de vida quanto eu me lembrava, e agora, com Mochi, esse lugar especial se torna ainda mais significativo para mim.

Mochi e eu continuamos caminhando pela avenida principal de Roppongi, conversando e rindo sobre as histórias da minha infância e adolescência. De repente, noto um grupo de garotas mais à frente. Elas estão olhando na nossa direção, cochichando entre si e rindo animadamente. Uma delas faz contato visual comigo e seus olhos se arregalam. Ela me reconheceu.

Em poucos segundos, o grupo se aproxima, sorrindo e acenando. Uma das garotas, com um celular na mão, fala primeiro:

— Ran! É você mesmo? — ela pergunta, com uma empolgação evidente na voz.

Doce Tentação (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora