Paramos naquela cafeteria que adoramos, um dos nossos refúgios favoritos na vizinhança. O lugar é super aconchegante, com uma decoração minimalista e detalhes em madeira que dão um toque rústico. Mas o que realmente nos faz voltar sempre é o fato de ser um ambiente inclusivo para animais. Eles têm um espaço só para quem traz seus pets, com almofadas no chão e até tigelas com água fresquinha. Às vezes, Chanel e Gucci ficam tão à vontade lá que até esquecem que estão fora de casa.
Logo que entramos, os funcionários nos cumprimentam com sorrisos amigáveis e já perguntam o de sempre: se vamos querer o nosso pedido de costume.
Mochi se adianta e faz o pedido – dois cafés, um com leite para ele e o outro com uma pitada de canela para mim, além de um bolo de laranja, que sempre pedimos para compartilhar. Enquanto esperamos, me sento ao lado do Mochi no sofá confortável da área reservada para pets. Chanel e Gucci se acomodam em suas almofadas, animadas com o biscoito especial para cachorros que um dos atendentes coloca no pote delas.
O lugar é bem movimentado, mas ao mesmo tempo, tem uma atmosfera tranquila, perfeita para relaxar. Observo Mochi folheando o cardápio, mesmo já sabendo o que vai pedir da próxima vez. Ele faz isso por puro hábito, e eu acho engraçado. Passo a mão pelos fios macios da Gucci e Chanel enquanto observo as pessoas ao redor. É interessante ver como cada uma tem seu próprio mundinho – uns digitando no notebook, outros conversando animadamente, e alguns, como nós, aproveitando a companhia dos seus animais.
Quando os cafés chegam, Mochi me passa a minha xícara e sorri daquele jeito que só ele tem. O aroma do café com canela me faz fechar os olhos por um instante para aproveitar o momento. Pegamos o garfinho e cortamos um pedaço do bolo de laranja. É macio, úmido e delicioso, como sempre. Dividimos o bolo em silêncio, apenas curtindo a presença um do outro e o ambiente acolhedor.
Enquanto isso, Chanel e Gucci parecem estar aproveitando tanto quanto nós. Elas ficam deitadas tranquilamente, saboreando o petisco delas e observando o movimento ao redor. Nesse lugar, tudo parece estar em perfeita harmonia – nós dois, nossos pets, e aquele momento simples que, no fim das contas, é o que realmente importa.
Aprecio meu café, sentindo o calor da xícara nas mãos e o gosto suave da canela se misturando ao amargor do café quando percebo que Mochi está me olhando fixamente.
Levanto o olhar da minha xícara e vejo aquele sorriso bobo estampado no rosto dele. É um daqueles sorrisos que dizem tudo sem precisar de palavras, mas que, ao mesmo tempo, me deixam curioso. Tento disfarçar a minha risada antes de perguntar:
— Por que você tá me olhando assim?
Mochi inclina a cabeça levemente, ainda com aquele olhar doce. Ele deixa a xícara dele de lado e responde com a voz suave:
— Eu simplesmente não consigo acreditar que sou casado com você... uma pessoa tão incrível e, ao mesmo tempo, tão linda.
Sinto meu coração aquecer com aquelas palavras. Mochi tem essa capacidade de me fazer derreter com uma única frase. Seguro o sorriso, mas acabo cedendo e sorrio de volta para ele, meio envergonhado. Não importa quantas vezes ele me diga essas coisas, sempre parece a primeira vez.
— Você é um bobo, sabia? — digo, mas meu tom é mais afetuoso do que de reprovação.
Ele só ri, com aquele brilho nos olhos que me faz sentir tão especial. São nesses momentos, entre goles de café e sorrisos trocados, que percebo o quão sortudo eu sou. Não é apenas pelo fato de estarmos juntos, mas pela forma como ele faz cada momento, por mais simples que seja, parecer especial.
Mochi se inclina para frente devagar, com aquele olhar que me faz sentir como se fosse a única pessoa no mundo. Ele estende a mão e seus dedos tocam suavemente meu rosto. O toque é carinhoso, quase como se estivesse me envolvendo em uma bolha de proteção e afeto. Meu coração acelera, e tudo ao nosso redor parece silenciar, como se o tempo parasse por um instante.
Então, ele aproxima ainda mais o rosto e sela nossos lábios em um beijo calmo e terno. É o tipo de beijo que transmite mais do que palavras poderiam dizer. Fecho os olhos e me entrego ao momento, correspondendo ao carinho com a mesma intensidade. Deslizo minha mão até o braço dele, sentindo a textura quente da sua pele, enquanto nossas respirações se misturam. O mundo lá fora desaparece, deixando apenas nós dois em uma bolha de tranquilidade.
É engraçado como algo tão simples pode carregar tanto sentimento. Mochi sempre soube como me acalmar, como fazer com que eu me sinta amado em cada detalhe, até no mais singelo dos gestos. Quando o beijo termina, ele não se afasta completamente. Fica ali, perto o suficiente para que eu sinta o calor da sua respiração contra meus lábios, com um sorriso leve e os olhos brilhando.
— Eu te amo, princesa. — ele sussurra, quase como um segredo compartilhado apenas entre nós.
E eu sorrio de volta, ainda com o gosto daquele beijo suave nos lábios.
— Eu também te amo, mais do que você imagina. — respondo baixinho, sentindo o calor crescer no meu peito.
Esses momentos com ele são tudo para mim.
A razão pela qual amo tanto o Mochi? É difícil colocar em palavras algo que parece tão natural quanto respirar. Amar ele é como se envolver em um cobertor macio em um dia frio – é conforto, segurança, e uma sensação de pertencimento que não consigo encontrar em outro lugar.
Amo o jeito como ele cuida de mim, até nas coisas mais simples. Seja preparando o café da manhã com aquele sorriso de canto que só ele tem ou me abraçando forte quando meus medos voltam, ele sempre está presente. Amo como ele me olha, como se eu fosse a coisa mais preciosa do mundo, mesmo quando estou desarrumado ou de mau humor. Aqueles olhos carregam uma sinceridade que me deixa desarmado.
Mas não é só isso. O que mais me toca é a paciência dele. Mochi sabe que, por mais que eu tente, meu passado ainda me assombra. E mesmo assim, ele nunca se cansa de me lembrar, dia após dia, de que eu sou amado e que ele nunca me machucaria. Essa segurança que ele me dá é algo que eu não trocaria por nada.
Amo como ele se diverte comigo. Seja nas pequenas brincadeiras do dia a dia, nos passeios que fazemos com Chanel e Gucci, ou até nas noites chuvosas em que ficamos de pijama, assistindo a algum filme enquanto ele tenta acompanhar minha rotina de skin care. Ele faz com que tudo seja leve, como se a vida fosse uma grande aventura que estamos explorando juntos.
E, acima de tudo, amo a forma como ele me aceita. Ele conhece meus defeitos, meus traumas e ainda assim me ama, sem reservas. Ele me dá o espaço para ser quem sou, sem precisar esconder minhas fraquezas. Mochi é minha fortaleza e, ao mesmo tempo, a razão de eu me sentir livre.
Amar ele é mais do que uma escolha – é algo que acontece naturalmente, como se sempre tivesse sido parte de mim. Ele não é perfeito, mas é perfeito para mim, e é por isso que eu não consigo imaginar minha vida sem ele.
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Doce Tentação (+18)
Fanfiction[𝗢𝗯𝗿𝗮 𝗙𝗶𝗻𝗮𝗹𝗶𝘇𝗮𝗱𝗮] Ran Haitani é um influencer de sucesso, com milhões de seguidores nas redes sociais que o acompanham em cada aspecto da sua vida glamourosa. Casado com Mochizuki, um CEO milionário à frente de uma renomada empresa de...