Harry Potter e o Lord Slytherin / Drarry

38- The Slytherin party

Sócrates disse uma vez que o "sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância", e Harry realmente se sentia ignorante ao olhar para a entrada da comunal da sonserina e não saber a senha. 

Questionamentos como: "será que por ser o lord Slytherin eu consigo entrar em senha?" ou "Será que por falar a linha das cobras a passagem se abrirá para mim?" começaram a surgir em sua mente, mas antes que Harry conseguisse conceber um plano de ação, a porta se abriu e seu loiro favorito estava ali esperando por ele. 

Draco estava divino. Uma túnica informal bruxa, extremamente cara mas nitidamente jovial e da moda. Ela era de um preto escuro de veludo e abraçava seu tronco análogo a um colete. Sua costura era de um verde esmeralda que combinava com a blusa de gola alta que Draco usava, apesar dessa ser de um verde musgo bem escuro. Por fim sua calça era de alfaiataria e era ajustada ao seu corpo. 

Harry tentou não ligar para o fato de ter pensado como que a bunda do seu amigo tinha ficado valorizada com aquela roupa. 

Perdido em seu próprio devaneio constrangido de contemplação, Harry não percebeu que Malfoy não estava muito diferente disso também. Todavia, Draco ainda era melhor em disfarçar isso do que o moreno, fazendo com que, apesar do seu leve rubor, o sonserino se recuperasse bem mais rápido. 

— Harry, que bom que chegou. A maioria das pessoas já chegaram, por isso resolvemos fechar a porta. 

Harry já estava para perguntar quem eram os convidados além dele, a fim de matar sua curiosidade, quando algo lhe ocorreu. 

— Como sabe que sou eu? 

Draco olhou para o amigo como se ele tivesse enlouquecido. Afinal, como não reconhecer Harry? Seus olhos verdes brilhantes de poder, seus cabelos um pouco mais longos que os outros anos (certamente influência daquele padrinho cabeludo e pulguento dele), seus lábios ligeiramente proeminentes e rosados, além do óbvio, ou seja, sua cicatriz em formato de raio na testa. 

— Isso é alguma piada? — Draco se chateou cruzando os braços em frente ao corpo enquanto repensava se tinha sido uma boa ideia mesmo convidar Potter para vir. 

Era só que... Draco ficara tão feliz quando seu amigo vencera a tarefa! Quer dizer, quando havia visitado a tenda dos campeões, o sonserino estava confiante em Harry. Ele sabia que o grifinório e os fundadores haviam passado semanas elaborando os melhores planos de ação. 

A- Tentar virar cavaleiro, mas usando uma armadura com feitiços protetores a prova de fogo caso desse errado. 

B- Usar um feitiço convocatório para sua vassoura, e transfigurar algumas pedras em grandes animais para distrair o dragão enquanto furtivamente ele voava até o ninho e apanhava o ovo de ouro.

Então sim, Draco não estava preocupado, e até mesmo tinha achado divertido a cara que todos nas arquibancadas fizeram quando Harry vestiu sua armadura e ficou lá, todo valente e bonito para enfrentar um dragão. No entanto, toda a preocupação bateu com força quando o fogo consumiu Harry. 

Draco não tinha noção que ficaria tão preocupado e com medo como ficou. Mesmo sabendo dos planos, mesmo sabendo que Harry é o bruxo mais capaz de toda a escola e logo logo do mundo bruxo... Draco temeu pela vida do amigo. E foi horrível não poder demonstrar nenhum desses sentimentos por causa das aparências, nem mesmo o alívio na hora que Harry ganhou a tarefa e saiu dali. 

Uma parte de Draco naquele momento só queria correr até Harry que nem os idiotas, vulgo Granger e Weasley. Mas não era apropriado, não ainda... E por isso Draco juntou o útil ao agradável e resolveu convidar Harry pra festa. 

Em sua mente insegura, Draco não estava convencido que Potter realmente iria por causa dos mesmos motivos que ele queria ver o grifinório. Mesmo assim, talvez ele viesse por causa do filhote de dragão que ficara com Draco, ou algo assim. E talvez, só talvez, eles pudesses se divertir um pouco antes disso.