41- Baile de Inverno

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 ATENÇÃO: Leiam o cap com cuidado, há flashbacks em itálico. Uma cena paralela do passado enquanto outra do presente acontece. Se atentem para não ficarem perdidos. 

Harry finalmente decidira com quem iria ao baile. 

Arrependimento ainda estava em seu coração por não chamar Malfoy, mesmo assim Harry estava sorrindo e realmente animado quando, com ajuda de algumas fadinhas, convidou Luna para o acompanhar. 

A menina tinha ficado na escola por causa da festa que aconteceria na Câmara, essa que tinha sido muito bem organizada e preparada para os 70 alunos felizardos que aceitaram o convite para a mesma. 

Todos estavam animados, e a atmosfera de suspensa, segredo e animação era quase que tangível durante as refeições. Os professores atribuíam isso ao bale que se aproximava. Isso fazia Harry sorrir de lado.

Eles não faziam realmente ideia...

Enfim, Rony acabou convidando uma outra menina da grifinória de última hora depois de xingar Harry bastante por ele ter um par e não ter pensado no amigo. Harry tentou ignorar tal reclamação. Se Rony contava realmente com Harry para arrumar encontros pra ele de agora em diante, Harry sentia muito, mas o garoto iria morrer sozinho. 

De resto tudo estava pronto. Dobby e Winky trabalharam como nunca para que a festa estivesse perfeita. Logo, agora era apenas aproveitar o dia, suportar o baile de Inverno... e depois a diversão iria começar. 

Harry e Rony se encontraram com Hermione na sala comunal e desceram juntos para tomar o café da manhã. Os três passaram a maior parte da manhã na Torre da Grifinória, onde todos se divertiam com os presentes recebidos, depois voltaram ao Salão Principal para um almoço magnífico, que incluía no mínimo uns cem perus e pudins de Natal e montanhas de Bolachas Mágicas de Cribbage. 

 Os garotos saíram para os jardins à tarde, a neve estava intocada, exceto pelas valas fundas feitas pelos estudantes de Durmstrang e Beauxbatons a caminho do castelo. 

Hermione preferiu assistir à batalha de bolas de neve de Harry com os Weasley, em vez de tomar parte nela e, às cinco horas, disse que ia subir para se preparar para o baile. 

 — Quê, você precisa de três horas? — perguntou Rony, olhando para ela incrédulo e pagando por esse lapso de concentração: uma enorme bola, atirada por Jorge, atingiu-o com força do lado da cabeça. — Com quem é que você vai? — gritou ele para Hermione, mas a garota apenas acenou e desapareceu pela escada de acesso ao castelo. 

 Não houve o chá de Natal àquela tarde porque o baile incluía um banquete, de modo que às sete horas, quando ficou difícil fazer pontaria direito, os garotos abandonaram a batalha de bolas de neve e marcharam de volta ao salão comunal. 

 A Mulher Gorda estava sentada em sua moldura com a amiga Violeta do andar de baixo, as duas extremamente tontas, caixas vazias de bombons recheados de licor amontoadas sob o quadro. 

— Lutas de Covil é isso aí! — riu-se ela quando os garotos disseram a senha, e ela girou o quadro para frente para deixá-los passar.

 Harry, Rony, Simas, Dino e Neville trocaram a roupa por vestes a rigor no dormitório, todos (a exceção de Harry, que por incrível que pareça se sentia confortável na veste bruxa de alta costura que escolheu para a ocasião) se sentindo muito constrangidos, mas nenhum tanto quanto Rony, que se examinou no comprido espelho a um canto, com cara de desgosto. 

 Não havia como contornar o fato de que as vestes dele pareciam mais um vestido do que qualquer outra coisa. Numa tentativa desesperada de fazê-las parecer mais masculinas, ele usou um Feitiço de Corte nos babados do decote e das mangas. Funcionou bastante bem, pelo menos se livrara das rendas, embora não tivesse feito um trabalho muito caprichado, e as barras ainda parecessem lastimavelmente esfiapadas quando eles desceram. 

Harry Potter e o Lord Slytherin / DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora