Mas por que ela foi?

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DE VOLTAAAA

BOA LEITURA !!!!

Dedicado para uma leitora q está aqui desde o início hahahaha Alissagei

——x——

As portas do elevador se abriram no décimo quinto andar e um androide doméstico já estava à espera. Tinha cabelos pretos cuidadosamente penteados para trás sobre a cabeça redonda e exibia um bigode fino. Vestia uma roupa idêntica às que Clarke costumava ver nos mordomos dos filmes antigos da videoteca de Lexa . Tinha um fraque preto muito curto na frente, com pontas compridas atrás; a camisa era dura, engomada em demasia e absurdamente branca.

—    Por favor, tenente Griffin , a senhora se incomodaria de me mostrar sua identificação? — pediu ele, com uma voz viril e suave, com forte sotaque britânico.

—    Tudo bem. — Clarke pegou o distintivo e notou os finíssimos raios vermelhos que saíram das retinas do androide quando ele escaneou o distintivo. — Você pertence ao novo modelo lançado para servir de segurança com alta tecnologia?

—    Sou uma unidade multitarefa, tenente. — Com uma leve reverência devolveu o distintivo. — Sigam-me, por favor.

Ele deu um passo atrás para que elas saíssem do elevador. Havia uma espécie de saguão ali, ou hall de entrada, com piso de mármore e um móvel obviamente antigo sobre o qual havia um vaso sofisticado cheio de flores.

Ao lado estava a estátua de uma mulher nua com a cabeça voltada para trás, os braços levantados e as mãos nos cabelos longos, como se os estivesse lavando. Um arranjo de flores fora colocado, de forma artística, aos seus pés.

Em uma das paredes havia imagens fotográficas emolduradas e telas finíssimas, igualmente emolduradas, exibindo vídeos e arquivos multimídia. Havia outros nus artísticos, reparou Clarke. Todos eram em um tom mais romântico do que erótico. As cortinas eram leves, muito vaporosas, e inundavam o ambiente com uma luz difusa e calma.

O mordomo androide abriu outro par de portas e fez uma nova reverência, convidando-as a entrar no apartamento.

Embora a palavra apartamento, refletiu Clarke, não servisse para descrever aquilo. A sala de estar era gigantesca, cheia de cores, muitas flores e tecidos leves em tons pastéis. Mais obras de arte decoravam as paredes ali.

Griffin reparou nas amplas portas duplas que saíam das paredes à direita e à esquerda do salão. Uma terceira porta dupla postava-se do outro lado do imenso aposento, e Clarke chegou à conclusão de que Browning e Brightstar não moravam simplesmente, no décimo quinto andar. Elas ocupavam o andar inteiro.

—    Por favor, queiram sentar — ofereceu o androide. — A Sra. Browning ja virá ter uma conversa com as caras damas. Permitam que eu lhes ofereça alguma bebida para refrescá-las?

—    Estamos numa boa, obrigada — agradeceu Clarke.

—    Isso é dinheiro de herança — afirmou Peabody com o canto da boca, assim que elas se viram sozinhas. — Dos dois lados, mas Brightstar é a mais rica das duas. Não tão rica quanto Lexa, é claro, mas dava para ela dar umas boas braçadas em uma piscina cheia de grana, se quisesse. Nua em pelo, naturalmente. Angela Brightstar é a herdeira da famosa galeria Brightstar, na avenida Madison. Um lugar frequentado por gente que tem dinheiro saindo pelo ladrão. Fui a uma mostra lá uma vez, com Charles.

Clarke foi olhar de perto um quadro que não passava de borrões de cor e bolhas feitas com texturas diversas.

—    Por que as pessoas não pintam casas ou algo parecido? Coisas reais entende?

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⏰ Última atualização: Oct 15 ⏰

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