10 - Ayrton Senna

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In Memoriam

"E se o destino tivesse seguido um caminho diferente? Neste imagine, você acorda com um pressentimento ruim no dia de uma das corridas mais importantes de Ayrton Senna

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"E se o destino tivesse seguido um caminho diferente? Neste imagine, você acorda com um pressentimento ruim no dia de uma das corridas mais importantes de Ayrton Senna. Ao confiar na sua intuição e revelar uma notícia inesperada, o lendário piloto decide não correr. Uma história sobre amor, decisões e o impacto de escolhas que podem mudar tudo."

***

Acordei com um mal-estar que não sabia explicar. Meu corpo parecia pesado, e uma sensação estranha me invadia. Não era só o enjoo, algo mais profundo me apertava o peito, como se o universo estivesse tentando me dizer algo. Virei-me na cama, encontrando Ayrton ao meu lado, ainda dormindo tranquilamente. Seus traços calmos contrastavam com a inquietação que eu sentia.

Suspirei e me levantei com cuidado, tentando não acordá-lo. Caminhei até o banheiro, o enjoo ainda me perseguindo, e enquanto me olhava no espelho, tentei ignorar o peso no estômago. Era um daqueles dias que o corpo parecia rebelar-se, mas ao mesmo tempo, a ideia de que algo estava fora do lugar era inescapável.

Aquela sensação de alerta... Algo estava errado.

Voltei para o quarto e sentei-me na beira da cama, observando Ayrton. O grande prêmio seria naquele dia, e eu sabia o quanto ele estava focado, determinado a correr e a vencer. Mas havia algo diferente hoje. Meu coração não conseguia aceitar a ideia de vê-lo na pista.

Respirei fundo e toquei seu ombro de leve. Ele resmungou e abriu os olhos devagar, sorrindo ao me ver. Seu sorriso sempre me derretia, mas hoje havia algo que me impedia de sorrir de volta.

— Bom dia, amor — ele murmurou, ainda meio grogue.

— Bom dia... — sussurrei, com a voz mais baixa do que o normal.

Ele se ajeitou, me observando com olhos atentos. — Você parece preocupada. O que houve?

Eu hesitei por um momento. Como eu poderia explicar o que estava sentindo? Não era algo racional, era um pressentimento, uma onda de medo que eu não conseguia sacudir.

— Eu... — comecei, lutando para encontrar as palavras. — Eu tive um mal pressentimento sobre hoje.

Ayrton franziu a testa, claramente confuso. — Pressentimento? Sobre o quê?

Olhei para ele, sentindo meu coração acelerar. Como poderia explicar a avalanche de emoções que se acumulava dentro de mim? A sensação de que algo horrível estava prestes a acontecer? E, acima de tudo, o fato de que eu ainda não tinha contado a ele a novidade mais importante de nossas vidas.

— Não sei, algo está errado, Ayrton — falei, mais séria agora. — Eu sinto que você não deveria correr hoje.

Ele riu suavemente, como se tentasse aliviar a tensão. — Amor, você está exagerando. Eu corro há anos, sempre há riscos, mas isso faz parte do trabalho.

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