15 - Carlos Sainz

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"Só quero ser feliz, com você ao meu lado

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"Só quero ser feliz, com você ao meu lado."

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O barulho ensurdecedor do estádio do Santiago Bernabéu era inconfundível. As arquibancadas estavam cheias de torcedores animados, cantando e vibrando com cada lance do jogo. A atmosfera era eletrizante, e eu não conseguia esconder minha empolgação, embora o que me deixava mais contente do que estar ali era ver o sorriso no rosto de Carlos.

Carlos Sainz estava ao meu lado, com a camisa do Real Madrid e um brilho nos olhos. Ele sempre adorou futebol, especialmente o Real, e desde que começamos a sair juntos, ele vinha falando sobre me levar a um jogo no estádio. Hoje finalmente era o dia.

— Eu te disse que o ambiente aqui era incrível, não disse? — ele exclamou, me puxando mais perto enquanto o Real Madrid preparava um ataque.

— Sim, mas viver isso é outra coisa — respondi, sorrindo para ele. — É muito melhor do que eu imaginava.

Os olhos de Carlos estavam grudados no campo, mas ele não conseguia esconder a felicidade de me ter ali com ele. O jogo estava intenso, e cada vez que o Real Madrid chegava perto de marcar, ele segurava minha mão com força, como se eu pudesse trazer sorte para o time.

Quando o atacante fez um passe perfeito e a bola balançou as redes, o estádio explodiu em comemoração. Carlos pulou da cadeira, me puxando junto com ele, os braços levantados em um gesto de vitória.

— Goooool! — ele gritou, rindo alto e me abraçando com tanta força que quase perdi o equilíbrio. — Eu te disse que eles iam marcar!

Eu não conseguia parar de rir, contagiada pela energia dele e de toda a multidão ao redor.

— Eu acho que você deveria ser comentarista; você sempre sabe quando vai sair gol.

Ele balançou a cabeça, ainda sorrindo, e passou o braço ao redor dos meus ombros, nos guiando de volta aos assentos enquanto a torcida ainda comemorava.

— Eu sou bom nisso, mas o que eu mais gosto é estar aqui com você — ele disse, virando-se para me olhar com aqueles olhos castanhos intensos.

O restante do jogo foi uma mistura de nervosismo e excitação. Cada vez que o Real Madrid avançava, Carlos me contava detalhes sobre os jogadores, como se eu fosse tão fanática quanto ele. Mesmo que eu não fosse tão obcecada por futebol, adorava ouvi-lo falar com tanta paixão. Ele se transformava ao assistir ao time do coração, e eu não poderia estar mais encantada.

O primeiro tempo acabou e o Real Madrid estava vencendo por 1 a 0. Carlos se virou para mim, seu olhar radiante.

— Você está se divertindo? — ele perguntou, sua voz quase abafada pelo grito da torcida.

— Mais do que eu esperava — respondi sinceramente. — É como uma grande festa.

Ele sorriu, satisfeito com a resposta.

— E ainda temos mais um tempo pela frente!

O segundo tempo começou e a tensão no ar era palpável. Eu podia sentir a adrenalina de Carlos ao meu lado. Cada passe, cada drible, cada oportunidade perdida era uma nova onda de emoções. O Real Madrid estava dominando, mas a equipe adversária também estava determinada. O coração batia acelerado quando o relógio avançava, e a torcida parecia unida em um só grito.

Foi então que, em um momento de pura magia, o Real fez uma jogada incrível. A bola foi passada rapidamente entre os jogadores, e o atacante estava livre. A multidão se levantou, gritando, como se pudesse empurrar a bola para dentro do gol. E, com um chute preciso, a bola balançou as redes novamente. O estádio explodiu em um frenesi de comemoração.

Carlos me puxou para um abraço apertado, seu rosto colado ao meu enquanto a felicidade transbordava.

— Goooool! 2 a 0! — ele gritou, seu entusiasmo era contagiante. — Isso é o que eu estava esperando!

— Você sabia que eles iam marcar de novo? — eu ri, tentando acompanhá-lo na alegria.

— Claro! Com você aqui, não tinha como ser diferente — ele brincou, piscando para mim antes de voltar sua atenção ao campo.

Os minutos finais do jogo passaram como se fossem segundos. A cada apito do árbitro, meu coração disparava. O Real Madrid estava próximo da vitória, e a torcida estava em êxtase, fazendo um barulho ensurdecedor. A energia vibrante era quase palpável.

Quando o árbitro finalmente apitou, sinalizando o fim da partida, a euforia tomou conta do estádio. O Real Madrid havia vencido a final da Champions League. Carlos gritou de felicidade, e eu não pude deixar de me juntar a ele. Ele me pegou no colo, girando-me no ar, enquanto a multidão celebrava ao nosso redor.

— Eu não consigo acreditar que estamos aqui! — ele exclamou, colocando-me de volta no chão. — É uma vitória histórica!

Sorrindo, eu o abracei novamente, sentindo a emoção nos meus ossos.

— Estou tão feliz por estarmos aqui juntos! Você é o melhor!

Enquanto deixávamos o estádio, a atmosfera ainda era mágica. Torcedores estavam comemorando, e as ruas de Madrid estavam iluminadas com as cores do Real. Carlos me puxou para perto enquanto caminhávamos, segurando minha mão com firmeza.

— Você sabe que vou te trazer em todos os jogos agora, não é? — ele disse, brincando.

— Se você sempre estiver assim feliz, eu venho com prazer — respondi, rindo.

Ele parou, olhando nos meus olhos, e um momento de silêncio se instalou entre nós. A alegria do jogo ainda estava presente, mas havia uma conexão mais profunda naquele olhar.

— Você é minha maior sorte, sabia? — ele disse.

Eu não consegui conter o sorriso ao ouvir aquelas palavras.

— Eu também me sinto sortuda por estar aqui com você, Carlos.

Ele me puxou para mais perto, e, em meio à euforia das ruas, nos beijamos suavemente. Era um momento tranquilo em meio à celebração. Aquele beijo estava repleto de promessas silenciosas e um futuro brilhante. Ao me afastar, vi o brilho em seus olhos, refletindo a luz das lanternas nas ruas.

— Vamos celebrar essa vitória em grande estilo! — Carlos sugeriu, seu entusiasmo contagiante me fazendo rir.

— Como você pretende fazer isso? — perguntei, curiosa.

— Eu conheço um lugar incrível onde podemos ir. Um bar com uma vista maravilhosa da cidade e a melhor sangria de Madrid — ele respondeu, com um sorriso malicioso.

— Parece perfeito! Vamos lá! — eu disse, animada.

Caminhamos pelas ruas, entre sorrisos e abraços de torcedores que celebravam a vitória. A energia vibrante de Madrid estava em todos os lugares, e eu não conseguia parar de sorrir ao lado de Carlos. A felicidade dele me contagiava, e eu sabia que este era apenas o começo de uma série de momentos inesquecíveis.

Quando chegamos ao bar, a vista era ainda mais deslumbrante do que eu esperava. Madrid estava iluminada, e a cidade parecia vibrar em sintonia com a vitória do Real. Carlos pediu uma sangria e brindamos a essa noite mágica.

— Por você, por nós, e por mais noites assim — ele disse, levantando seu copo.

— E por todas as vitórias que ainda vamos comemorar juntos — respondi, meu coração aquecido pela perspectiva do futuro.

Nós nos perdemos em conversas, risadas e olhares apaixonados. Cada instante era precioso, e eu me sentia grata por estar ali com ele. As luzes da cidade refletiam em seus olhos, e cada palavra que ele dizia parecia uma melodia doce. Carlos era mais do que um namorado; ele era meu melhor amigo, meu parceiro de aventuras e a pessoa que sempre fazia meu coração acelerar.

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