28 - Charles Leclerc

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"Juntos é um lugar maravilhoso para se estar

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"Juntos é um lugar maravilhoso para se estar."

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As férias na casa de praia de Charles eram tudo o que você esperava e mais. O sol brilhava intensamente, o cheiro do mar preenchia o ar e a atmosfera era leve e relaxante. Decidiram que um almoço caseiro seria perfeito para aproveitar o dia juntos, e você estava ansiosa para cozinhar com ele.

Charles entrou na cozinha vestindo um avental azul que realçava ainda mais seus olhos claros. Ele se aproximou, seu sorriso contagiante iluminando o ambiente, e tentou ajudar, embora sua ideia de "ajudar" fosse mais brincalhona do que prática.

— Você tem certeza de que está fazendo isso certo? — ele provocou, observando-me enquanto eu cortava alguns vegetais.

— Claro que sim! Você não está nem fazendo nada! Só fique longe da faca e me passe o alho — eu respondi, tentando me concentrar enquanto ele começava a fazer malabarismos com as cebolas.

— Olha, sou um piloto, sei como manobrar coisas rápidas — brincou ele, e antes que eu pudesse retrucar, uma das cebolas escorregou de suas mãos, rolando pelo balcão e, com um impulso dramático, direto para o chão.

Charles se agachou para pegá-la, mas, ao se levantar, acabou se cortando com a faca que estava na mão.

— Ah, não! Charles! — exclamei, meu coração acelerando ao ver o sangue escorrendo pela mão dele.

— Eu só queria fazer uma salada... — ele disse, fazendo uma expressão de dor que parecia mais um pouco de drama do que qualquer outra coisa. — E agora? Como eu vou ser um piloto se não posso usar as duas mãos?

A preocupação se misturou à risada nervosa que escapei ao ver seu gesto exagerado.

— Charles, é só um corte! Vamos ver o que a enfermeira diz.

Ele começou a fazer manha, segurando a mão cortada como se fosse o maior acidente do mundo.

— Mas, e se eu não puder segurar o volante na próxima corrida? E se eu ficar com uma cicatriz? Como isso vai afetar minha imagem de piloto?!

— Você é lindo de qualquer jeito, e isso não vai mudar. Agora, vem, vamos ao hospital! — puxei-o, e ele se deixou levar, ainda fazendo caretas dramáticas enquanto tentava manter a compostura.

No hospital, a enfermeira olhou para Charles, que estava tentando parecer sério, mas com um sorriso travesso nos lábios.

— O que aconteceu aqui, piloto? Tentou cortar a cebola e se cortou?

— Exatamente! Um corte heroico na cozinha — ele respondeu, fazendo pose de coragem enquanto eu segurava sua mão.

Enquanto esperávamos, aproveitei para fazer algumas piadas, incentivando-o a não fazer mais drama.

— Você sabe, no final das contas, você não deveria estar cortando cebolas, mas acelerando carros.

Ele sorriu, balançando a cabeça, os olhos brilhando de alegria.

— Quem diria que a cozinha poderia ser tão perigosa?

Após alguns minutos, a enfermeira tratou seu ferimento, e eu respirei aliviada ao vê-lo mais confortável. Assim que saímos do hospital, voltamos para a casa de praia, onde Charles estava mais aliviado, mas ainda um pouco manhoso.

— Agora estou oficialmente impossibilitado de cozinhar — ele disse, com um sorriso travesso que me fez rir. — Você vai ter que assumir a cozinha sozinha!

— Não se preocupe, posso ser sua chef privada de férias, desde que você fique longe das facas! — respondi, piscando para ele.

Com a leveza de voltar para casa e a memória da nossa pequena aventura, decidimos relaxar na praia, longe de qualquer facão ou cebola. Entre risos e carinhos, a experiência se transformou em uma lembrança inesquecível que guardaremos com carinho. O sol se pôs sobre o horizonte, tingindo o céu de laranja e rosa, e ali, na areia, percebi que esses momentos eram os que realmente contavam.

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