De volta ao Passado 💫 - lil peep

- Capítulo XXXIX

Gustav Elijah

A noite foi bastante longa. Depois que levei Sophia para dormir, procurei Arzaylea por todo canto da casa, achei ela ainda de biquini deitada em cima de um cara que nunca tinha visto na vida. Revirei os olhos e voltei para meu quarto, na tentativa de ir dormir.

Eu até tentei, tentei muito, mas ter que parar no meio do ato para ajudar Sophia me complicou um pouco. Quer dizer, não tive problema nenhum em cuidar dela, o problema de verdade era que eu estava de pau duro, e permaneci assim por bastante tempo até finalmente conseguir pegar no sono.

Mas o sono durou menos de 5 horas, acordei parecia ser 4 da manhã. Arzaylea estava do meu lado, ela parecia dormir como um bebê, um bebê prostituto. Me levantei da cama e coloquei um samba canção e uma blusa de frio, sai do quarto e suspirei aliviado por ninguém estar acordado. Fui até a cozinha, observei em volta para ter certeza de que ninguém estava acordado. Observei a piscina e percebi uma fumaça vindo dela. Fui até ela tossindo e percebi Sophia sentada na borda da piscina fumando um cigarro.

— São 4 da manhã e você já tá fumando? Desde quando você tem esse hábito? - eu digo me sentando ao seu lado.

— Já faz um tempo na verdade. Bem, não menti quando disse que tudo ficou pior quando eu fugi. - ela diz, sua voz arrastada, parecendo um pouco embriagada.

— Achei que tinha conseguido dormir. - eu digo olhando para a fumaça que saia de sua boca.

— O quarto tava cheio de homens, aliás eu até pisei em um quando entrei. - ela diz rindo.

Me aproximei dela enquanto falava e coloquei uma mecha de seu cabelo — agora preto — para trás de sua orelha, concentrando meu olhar em seus lábios rosados.

— Por que você tem que ser assim? - ela pergunta, parecendo frustrada.

— Assim como? - eu pergunto confuso.

— Tão... gostoso e sexy, e... - ela faz uma careta irritada e bufa.

Eu apenas rio e me aproximo um pouco mais, gostando do jeito que a provocava, coloquei minha mão em seu queixo e subi, fazendo-a olhar diretamente para mim. Seu olhar era animado, como se estivesse esperando ansiosamente para alguma coisa.

— Eu gosto quando me olha desse jeito, faz parecer como se estivesse sedenta por apenas um beijo simples. - eu digo ainda a olhando com um olhar divertido e brincalhão.

— É que o beijo deixa de ser simples quando vem de você. - ela diz antes de juntar nosso lábios rapidamente.

Tomei um susto de primeira, mas retribui com vontade, acariciando seu rosto enquanto nossas línguas dançavam na mesma sintonia de antes. Até que ela de repente para o beijo e começa a me olhar com uma cara de quem teve uma ideia.

— Eu descobri uma praia por aqui perto, vem. - ela se levanta e eu me levanto junto.

Apenas a segui por todo lugar que passava, até chegarmos em uma ilha deserta, o mar era de uma cor cristalina, transparente e a areia era fofa como um tecido com areia. Só consegui observar Sophia tirar sua roupa e ficar só de calcinha, com seus seios amostra.

— Você é louca?! Alguém pode nos ver aqui... - eu corri até ela, preocupado que houvesse mais alguém ali.

— Relaxa, Gus. Ninguém sabe da existência desse lugar, vamos só aproveitar enquanto estamos a sós. - ela diz tirando minha blusa.

Não sei qual era seu problema, mas ela estava completamente alterada, não sei se tinha bebido ou usado alguma coisa, mas acho que gostei disso, desse seu novo jeito. Apenas segui sua onda, tirei o samba canção, ficando apenas de cueca e mergulhei na água transparente e gelada junto com ela enquanto o sol nascia.

Brincamos com a água, jogando um no outro e nadamos um pouco mais fundo. Quando nos cansamos, eu me aproximei de Sophia — muito ofegante. — e a beijei com uma felicidade visível em meu rosto, tentei aproveitar cada segundo do momento que passamos juntos, a beijando e a provocando como se ainda fôssemos adolescentes imaturos. Quando nos cansamos, fomos sentar na areia para tentar recuperar o fôlego e tentarmos descansar um pouco depois daquela brincadeira toda.

— Sinto falta do seu cabelo rosa, fica mil vezes mais bonita com ele. - eu digo, a observando atentamente.

— Então você me acha feia assim? - ela pergunta com os olhos de cachorro.

— Claro que não, é meio impossível você ficar feia, meu amor. - eu digo me aproximando um pouco mais.

— Eu acho que você precisa de óculos. - ela ri e volta a olhar para o mar.

Estávamos sentados de frente para o mar, se apoiando com a mão na praia.

— Por que você implica tanto com a sua beleza? Cara, você é a mina mais linda que eu já vi em toda minha vida e não tem ninguém que prove o ao contrário. - eu digo a olhando de baixo.

— Não me importo com minha aparência, mas meu corpo me da agonia. - ela por fim diz, depois de respirar fundo.

— Por que? - eu franzo as sobrancelhas.

— Porque eu sou tecnicamente uma tábua, meu corpo é todo esquisito e deformado. - ela me olha com um olhar sério.

— Quem foi o filha da puta que te falou isso? - eu pergunto com a voz um pouco alterada.

— As vozes da minha cabeça. E Mackned. - ela diz, parecendo um pouco envergonhada.

— E você realmente acredita no que esse lixo mutante diz? - eu rio, sem acreditar que você tinha se ofendido com o Mackned. — Você tem certeza de que ele já viu seu corpo? -

— Claro que sim. - ela diz em um tom óbvio.

— Então eu acho que ele viu errado, porque nossa... se ter peito grande for delito, você estaria em liberdade condicional. - eu me sento a sua frente e começo a apertar seus seios enquanto ria e escutava sua risada.

E então ela se aproxima e junta nossos lábios, uma de minhas mão desce para seu quadril, acariciando todo o seu corpo enquanto a outra continua em seus seios, os apertando levemente. O beijo começou a esquentar e eu acabei ficando em cima dela, e acho que nem preciso detalhar para saber oque aconteceu.

...

Gente... sem palavras