Gustav Elijah
Foram menos de 5 copos de álcool e Sophia estava pior que eu quando cheirava mais de 16 carreiras de cocaína. Ela estava tão bêbada que tinha certeza que nem consciência tinha mais.
Nesse exato momento ela estava em meio a multidão dançando uma música que provavelmente nunca tinha escutado na vida, mas ela estava tão animada. Ela dançava, pulava e gritava sem parar. Teve uma hora que ela subiu na mesa e começou a cantar 'boys don't cry' do the cure, foi tão engraçado que até filmei, mas tive que tirar ela dali quando vi alguns filhas da puta olhando por debaixo de seu vestido preto.
— Flamingo, melhor a gente ir embora. Já está ficando tarde e você tá muito bêbada... - eu digo depois de cutucar seu ombro enquanto ela dançava animadamente. Tive quase que gritar por conta do som alto da música.
— Ir embora? Pra que? A festa nem começou direito... - já se passaram literalmente quatro horas. (são 1:30AM) — Vem pra cá! Vamos dançar. - ela disse e logo me puxando para mais perto e tentando dançar com meus braços, balançando os mesmos.
— Você tá muito bêbada e precisa ir para casa, vamos. - eu aviso. Na verdade ela estava muito fora de si para estar apenas bêbada, com certeza ela fumou ou usou alguma coisa enquanto eu não via.
— Ah, não! Eu quero ficar mais um pouco com você...
Quando vi, ela me puxou novamente só que dessa vez para um abraço, um abraço apertado. Ela arrodeou seus braços em volta de meu tronco, enfiou seu rosto em meu peitoral e me apertou, e puta que pariu, da onde que ela conseguiu tanta força? Quase me esmagou!
Eu suspirei e deixei ela me apertar um pouquinho mais, mesmo que eu escutasse de longe meus ossos estralando.
— Sophia, é sério, você precisa ir para casa.
— Só vou se você me levar!
Assim que a ouvi, não pude deixar de soltar uma risada irônica, a encarei esperando ela falar que era brincadeira, mas logo percebi pela sua expressão séria que não estava brincando.
— Que folgada!
Eu resmunguei, mas fazendo oque pediu já que sabia que não teria outra escolha. Eu me inclinei e puxei suas pernas e com o outro braço segurando a mesma que entrelaçou seus braços em meu pescoço, que nem aqueles filmes clichês românticos. Ela ficou um pouco eufórica quando a peguei no colo e balançou suas pernas com animação, oque me preocupou um pouco já que ela não tinha noção de que estava com vestido.
Eu a encarei com um olhar assustado e ela logo entendeu o recado. Apesar de sua força no abraço anterior, ela era mais leve que um algodão doce. Meu medo era passar um vento forte e ela sair voando, oque na minha cabeça seria bem provável.
Me despedi de alguns amigos antes de sair e quando vi, a garota já havia adormecido em meus braços. Fui ao carro e a coloquei com o máximo de cuidado no banco do passageiro da frente, tentando fazer o mínimo de barulho e movimento para não acordar a de cabelo rosa. O que não adiantou de nada pois quando dei a volta para ir pro banco do motorista a garota já havia acordado e estava mais elétrica do que nunca.
— Oque você tomou além da vodka? Fumou maconha? Tomou alguns comprimidos? - perguntei levemente preocupado com sua animação repentina, há 5 segundos atrás ela havia capotado em meus braços e agora ela estava com um sorriso um pouco medonho no rosto rindo de alguma coisa.
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De volta ao Passado 💫 - lil peep
Fiksi RemajaGustav Elijah, mais conhecido como Lil Peep. Estava vivendo sua vida de famoso naturalmente. Indo para os shows, turnês, fazendo musicas, drogas... Até ele reencontrar sua antiga amiga; secreta paixão em um posto e sua vida virar de cabeça para baix...