Aviso importante.
Eu disse que essa fic não teria hot, realmente não, mas oque vai vir a seguir pode ser 'explícito' para algumas pessoas, então...
Mas não acho que será necessário pular, caso não queira.Sophia Rossi
Estávamos no meio do ato, eu suada e largada na cama, agarrando com todas as minhas forças o lençol que agora estava totalmente amaçado, enquanto Gus me penetrava. Estava chapada e tudo girava, como se eu fosse um pião de brinquedo. Ofegante como se tivesse corrido uma maratona inteira, olhei para os lados um pouco tonta, mas Gus colocou sua mão em meu rosto, me fazendo o olhar.
— Não perca o foco de mim, querida. - ele disse sem fôlego ainda me penetrando.
Apenas concordei e deixei que fizesse o ato sozinho, enquanto me guiava com movimentos frenéticos e viciantes. Aquilo era a melhor sensação que um ser humano podia sentir, eu tinha esquecido completamente como era bom sentir sua pele na minha e a gente entrando em contraste. Só tinha uma coisa que me incomodava, meu braço. Ele tava formigando e ardendo, não dei muita bola pois eles sempre estavam ardendo ou algo do tipo por causa dos cortes.
Estava tão bom ao ponto de fechar os olhos e querer implorar por mais, só que ele começa a desacelerar os movimentos, até parar por completo, oque me fez soltar um gemido frustrado pela pausa. Eu o olhei confusa e mesmo com a luz apagada pude ver sua expressão preocupada e tão confusa quanto a minha.
— Sophia, você menstruou? - ele pergunta, sua voz tinha um tom de quem já sabia a resposta.
— Oque? Claro não! - eu disse como se fosse óbvio, até porque se eu estivesse menstruada ele iria sentir, então aquela era realmente uma pergunta idiota.
E então ele se apoiou na cama e puxou meu braço, passando a mão pelos meus cortes como se soubesse exatamente onde estavam e como se já tivesse visto eles.
— Puta merda... - murmurei para mim mesma ao ver ele indo correndo acender a luz enquanto tentava subir sua cueca.
Me sentei na beirada da cama e me ajeitei, colocando meu short de cetim de volta. Eu estava tão envergonhada, não acredito que paramos na melhor parte por causa disso. Gus foi até sua mala logo depois de acender a luz, procurando por alguma coisa que pudesse fazer de curativo para o corte e até agora ele não tinha dito nada. Porra, eu me sentia tão imunda por ele ter visto eles, não era para isso acontecer, principalmente agora nesse momento tão íntimo e... perfeito. Tava tudo tão certo, mas alguma coisa sempre tem que acontecer, independente da ocasião.
E então Gus se sentou ao meu lado com uma caixa de primeiro socorros, nela tinha água oxigenada, própolis, algodão, gaze e esparadrapo. Suspirei, surpresa por ele se preocupar tanto. Ele pegou meu braço cortado — que ainda sangrava — e com um lenço umedecido limpou o sangue que escorria como uma cachoeira de meu braço.
— Isso vai arder um pouco. - ele disse olhando em meus olhos antes de colocar um pouco de água oxigenada.
Puta merda ardeu pra caralho, foi como se eu tivesse aberto todo o meu braço e me jogado numa piscina de álcool, sal e gelo.
Depois ele colocou um pouco do própolis e por fim cobriu com o algodão e o gaze, prendendo com o esparadrapo. Ele cuidou tão bem de mim que me senti uma criança sendo atendida por um enfermeiro do hospital.
Ele me olhou com um sorriso satisfeito e eu olhei de volta, mas parecendo nada feliz, quando ele percebeu meu olhar vazio, ele se aproximou e me abraçou, me abraçou tão forte que tive dificuldade para retribuir. Só sei que seu abraço era o bastante para me fazer desabar em lágrimas, mas eu chorei tanto, mais tanto que não conseguia abrir meus olhos de tão inchados que ficaram.
— Ah, Gus... Eu me arrependo tanto de ter me afastado de você, você não tem nem noção do quanto esse negócio de tempo fodeu minha cabeça. Eu só queria que pudéssemos voltar a ser como erámos antes, felizes como um casal mentalmente estável sem brigas nem nada. - eu digo com a voz abafada em seus braços e um tom de choro quase inaudível. — Eu não tenho mais ninguém, Gus. Todo mundo se foi, todos se afastaram... Eu fui muito burra e egoísta de ter te deixado naquele hotel sozinha, a culpa foi minha, foi totalmente minha. - eu concluo.
— Tudo bem Sophia, minha vida piorou bastante também desde que você se foi. E não coloque a culpa toda em você, querendo ou não foi uma escolha minha tomar tudo aquilo. Mas não precisamos voltar no passado para sermos um casal feliz e mentalmente estável, podemos fazer isso acontecer de novo, só precisamos tentar... - ele diz ainda me abraçando.
Suas palavras foram apenas motivo para eu chorar mais e mais e mais, estava sensível demais, talvez tenha sido a maconha, mas só de ouvir sua voz já me dava mais vontade de chorar.
— Gus, vamos fugir. - eu me distancio do abraço e digo seriamente.
— Você tá muito chapada e machucada, melhor você ir pra cama. Vem, eu te levo até seu quarto. - ele se levanta da beirada da cama, esticando a mão para que eu pudesse levantar com sua ajuda.
Eu não queria sair dali, eu ainda queria ficar do seu lado, sentir sua presença e inalar seu perfume forte e gostoso, não queria olhar de novo para Mackned, nem aqui nem na china. Mas tive que ceder, afinal não tinha escolha.
Eu me levantei com a sua ajuda e saímos do quarto, paramos no corredor e olhamos um para o outro, totalmente perdidos sem saber oque fazer agora, até que na ponta dos pés, eu me inclino para ele e deposito um selinho em seus lábios macios e pálidos, antes de entrar no quarto de Mackned em completo silencio.
...
Capítulo insano (entrou na lista dos meus favoritos agr hehe)
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De volta ao Passado 💫 - lil peep
Ficção AdolescenteGustav Elijah, mais conhecido como Lil Peep. Estava vivendo sua vida de famoso naturalmente. Indo para os shows, turnês, fazendo musicas, drogas... Até ele reencontrar sua antiga amiga; secreta paixão em um posto e sua vida virar de cabeça para baix...