- Capítulo XXV

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Sophia Rossi

Esquecemos de perguntar para Bexey qual seria nosso quarto e quando fomos o procurar ele já tinha capotado há muito tempo. Todos seus amigos já tinham saído junto com as inúmeras garotas que haviam naquela casa. Era tarde, por volta de meia noite e eu e Gus estávamos sentados na borda da piscina, um do lado do outro. Gus estava muito bêbado e eu apenas ria das bobagens que ele falava.

— Você vai sentir minha falta? - ele pergunta de um jeito manhoso que me fez ficar até com pena.

— Que pergunta idiota Gus, é claro que vou. - eu digo franzindo o cenho com sua pergunta repentina.

— Não sei se vou aguentar ficar muito tempo longe de você. - ele me olha com um olhar quase malicioso.

— Gus, vão ser apenas uns dias, uma semana no máximo! Vai passar tão rápido que tenho certeza que você não vai nem perceber. - eu apoio minha cabeça em seu ombro enquanto balançava as pernas na água fria da piscina.

— Eu só quero aproveitar o meus últimos momentos com você. - ele sussurra em um tom baixo, quase inaudível enquanto apoia sua cabeça em cima da minha.

— Pare de falar besteira, esses não vão ser seus últimos momentos. - eu dou um pequeno chute em sua perna debaixo da água, oque fez jogar um pouco de água em mim.

Ele levantou a cabeça e me encarou com uma expressão dramática falsa, o encarei de volta rindo, mas quando percebi a nossa proximidade também me sentiu uma vontade de beija-lo, mas era tão imensa que agi por impulso. Quando vi, ele já estava segurando meu queixo enquanto eu apoiava minha mão em seu peitoral, o beijo não era malicioso e sim romântico, como se fosse uma necessidade nossa. Sua lingua traçava cada centímetro de minha boca enquanto a minha era guiada por sua, mas também se movimentava de um jeito diferente. O beijo demorou uns dois ou mais minutos para acabar, mas quando acabou, nos distanciamos um pouco o rosto um do outro e nos olhamos como aquelas cenas de filme, foi emocionante eu diria. Meu olhar estava em duvida entre seus lábios e seu olhar penetrante, e os seus pareciam permanentes em meus olhos.

— Eu te amo. - ele então sussurra, quebrando o silêncio confortável entre a gente.

— Eu também te amo. - eu dou um sorriso sem mostrar os dentes e um último selinho, para complementar o momento perfeito que estava. — Vem, vamos dormir. - eu me levanto dando minha mão para que ele pudesse se segurar em mim.

— Poxa, agora? - ele se levanta se apoiando em mim, cambaleando e tonto.

— Claro! Olha como você tá, amanhã você vai para Nova Iorque, precisa acordar cedo para aproveitar nosso tempinho juntos. - eu vou o guiando até a sala.

Como não sabíamos em qual quarto dormir, decidimos dormir na sala mesmo, aproveitando que era o lugar mais próximo e até confortável de ficar, só não posso dizer o mesmo do sofá que era um pouco apertado para nós então tive que ficar em cima de Gus, oque foi complicado pois seu bixano tava duro e era um pouco desconfortável dormir com aquela coisa me roçando, parecia que eu tava deitada em uma pedra gigante.

Gustav Elijah

  Acordei sentindo algo em meu pé e quando vi era apenas Sophia fazendo massagem neles, ela estava numa posição totalmente diferente e parecia estar acordada há um bom tempo. Ela estava sentada no canto do sofá com minhas pernas em seu colo enquanto massageava meus pé com uma de suas mãos e a outra segurava o seu celular.

De volta ao Passado 💫 - lil peepOnde histórias criam vida. Descubra agora