QUARENTA E TRÊS - GERMANO

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Enquanto analiso os números que Samanta havia mencionado, uma sensação de irritação cresce dentro de mim. Aquela vaca está mentindo descaradamente e isso mexe comigo de uma maneira que eu não consigo ignorar. Pego o telefone e ligo para o seu ramal, ordenando que ela venha imediatamente para a minha sala.

A sala está silenciosa quando ela entrou, mas o ar carregado com a tensão que paira entre nós. Samanta se aproxima da minha mesa com uma expressão falsamente inocente no rosto, como se não soubesse por que tinha sido convocada.

— Você me chamou, Germano? — ela pergunta, tentando parecer casual, mas eu posso ver a tensão em seus olhos.

Levanto-me lentamente, encarando-a com uma intensidade que a fez recuar um passo involuntário.

— Você mentiu para mim, Samanta. — minha voz é baixa, mas carregada de uma raiva contida. — Os números que você me deu não batem. Você tentou me enganar.

Ela tenta manter a compostura, mas eu posso ver a tensão em seu corpo, os músculos rígidos com a defesa. Samanta é boa em manipular as pessoas, mas eu não sou um idiota. Eu sei quando estou sendo enganado.

— Eu não sei do que você está falando, Germano. — ela tenta argumentar, mas sua voz treme ligeiramente.

Avanço em direção a ela, colocando as mãos sobre a mesa e inclinando-me para mais perto.

— Não finja, Samanta. Eu sei que você está mentindo. E eu não tolero mentiras em minha empresa. — minha voz é um rosnado baixo, cheio de ameaça implícita.

Ela recua mais um passo, os olhos arregalados de medo. Eu sinto o cheiro de sua ansiedade no ar, e isso só alimentava minha raiva.

— O que você quer de mim, Germano? — ela pergunta, sua voz quase um sussurro de medo.

Eu a encaro por um longo momento, deixando-a sentir o peso da minha desaprovação.

— Eu quero que você me traga os números reais. — minha voz soa firme e implacável. — E se você tentar me enganar de novo, não haverá lugar seguro para você se esconder.

Ela engole em seco, os olhos arregalados de terror, e assente freneticamente.

— Eu vou resolver isso imediatamente, Germano. — ela prometa, sua voz trêmula de medo.

Quando Samanta tenta justificar suas mentiras, minha paciência atinge um novo nível de irritação. Ela está tentando me manipular.

— Abrir meus olhos? — repito com um riso cínico. — Você está me dizendo que mentiu para mim para "abrir meus olhos"? Que desculpa mais ridícula.

Ela recuou um pouco diante do meu tom cortante, mas não desistiu.

— Germano, você precisa entender... — começou ela, mas a interrompi com um gesto brusco.

— Entender o quê? Que você acha que pode brincar comigo? Que pode mentir descaradamente e depois tentar justificar seus atos patéticos? — minha voz estava carregada de desprezo. — Você realmente acredita que pode me manipular desse jeito?

Ela engoliu em seco, desviando o olhar por um momento antes de me encarar novamente com uma expressão desafiadora.

— Eu fiz isso porque você estava se tornando fraco, Germano. — sua voz era firme, mas havia uma nota de desespero ali. — Você anda muito relapso com a Moretti Alimentos, e a ninfeta com quem se casou só está te enfraquecendo ainda mais.

Senti uma onda de raiva fervendo dentro de mim. Como ela se atrevia a falar assim sobre Camila? Ela não sabia nada sobre nós, sobre o que tínhamos passado juntos.

— Não fale sobre Camila desse jeito. — minha voz era um rosnado baixo, cheio de uma fúria controlada. — Você não tem ideia do que está falando.

Ela se encolheu diante da minha expressão assassina, mas não recuou.

— Eu sei exatamente do que estou falando, Germano. Você precisa acordar para a realidade antes que seja tarde demais. — sua voz era um sussurro ameaçador, mas eu não me deixei intimidar.

— Saia da minha sala. Agora. — minha voz era um comando implacável, e ela não teve escolha a não ser obedecer.

Quando Samanta ousou sugerir que eu estava apaixonado por Camila, não pude evitar soltar uma risada irônica. Ela estava equivocada, e sua sugestão era tão ridícula que mal consegui conter meu desprezo.

— Apaixonado por Camila? — repeti, os olhos faiscando de indignação. — Essa é a coisa mais absurda que já ouvi.

Samanta me olhou com uma expressão de desafio, como se estivesse determinada a provar seu ponto.

— Eu sei o que vejo. E o que vejo é um homem completamente enfeitiçado por uma mulher que mal conhece. — sua voz era firme, mas havia uma pitada de provocação ali.

Revirei os olhos, incapaz de acreditar na audácia dela.

— A única razão pela qual estou com Camila é porque preciso de um herdeiro. Não há nada além disso.

Ela me encarou por um momento, como se estivesse avaliando minhas palavras, antes de soltar um suspiro exasperado.

— Você pode tentar se enganar o quanto quiser, Germano, mas não pode me enganar. Eu sei o que vi. E sei que você está apaixonado por ela.

Balancei a cabeça, incapaz de acreditar na teimosia dela.

— Você é patética. — minha voz era um rosnado baixo, cheio de desgosto. — Se quer acreditar em fantasias, vá em frente. Mas não me envolva nisso.

Ela me lançou um olhar de desafio antes de se virar e sair da sala, mas eu sabia que suas palavras continuariam ecoando na minha mente. Como ela poderia ser tão cega para a verdade? Camila era apenas uma peça em meu jogo, nada mais. Eu nunca me permitiria ficar preso em seus encantos, não importava o quanto ela tentasse me seduzir. Eu tinha objetivos maiores em mente, e nada iria me impedir de alcançá-los.

Samanta estava determinada a me provocar, e quando ela abriu sua própria blusa na tentativa ridícula de me seduzir, meu desprezo por ela atingiu um novo nível. Eu me recusei a cair naquela armadilha barata, e me mantive firme em minha cadeira, observando-a com uma expressão de nojo.

— O que você está fazendo? — minha voz era uma mistura de incredulidade e desgosto. — Você acha que isso vai me impressionar? Você realmente se considera uma sedutora?

Ela sorriu de maneira presunçosa, como se achasse que tinha algum tipo de controle sobre mim.

— Apenas estou mostrando a você o que está perdendo. Você não consegue resistir a uma mulher como eu.

Revirei os olhos, mal conseguindo conter minha repulsa por ela.

— Eu duvido muito. — minha voz era um rosnado baixo. — Agora, saia da minha sala. E saiba que só estou tolerando sua presença aqui por causa do sucesso da expansão na Itália que você ajudou a articular. Mas não pense nem por um segundo que isso me dá algum tipo de consideração por você.

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Bom dia!

Eita que as coisas estão pegando fogo.

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Beijos.

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