QUARENTA E CINCO - GERMANO

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Dois meses depois

Estou em frente ao espelho do nosso quarto, amarrando a gravata do smoking quando Camila sai do closet, usando um longo de renda negra, de mangas compridas. Faz quase dois meses desde o pesadelo da perda do nosso bebê e minha bonequinha está cada dia mais linda. Ela parece uma visão tentadora, com aquele vestido que abraça cada curva do seu corpo, realçando sua sensualidade natural. Um sorriso satisfeito surge em meus lábios ao vê-la, mas não digo uma palavra. Não preciso. Meu olhar é suficiente para transmitir todo o desejo que sinto por ela. Camila se aproxima, os olhos brilhando com um fogo interior que me faz querer possuí-la ali mesmo. Seus lábios estão entreabertos, convidativos, e meu corpo reage instantaneamente à visão tentadora à minha frente.

— Está pronto para a festa? — ela pergunta, sua voz suave e sedutora enviando arrepios pela minha espinha.

— Mais do que pronto — respondo, meu tom carregado de desejo enquanto a observo com olhos famintos. — Você está deslumbrante. — Aproximo-me dela, minha mão encontrando a curva de sua cintura enquanto a puxo para mais perto de mim. Sinto o calor do seu corpo contra o meu, a eletricidade entre nós aumentando a cada segundo que passa. — Adoro saber que é só minha.

*******

Descemos e abro a porta do carro para ela. Vamos para o Jockey Club, onde foi nossa festa de casamento e será o baile beneficente da minha avó. Ela está na porta, recepcionando os convidados. Agradece Camila pela ajuda na organização e entramos. Ocupamos a nossa mesa e pego duas taças de champanhe. Logo, Murilo e Valentim, meus irmãos, se juntam a nós.

— Germano, você está com uma cara de quem vai se divertir muito hoje! — diz Valentim, com um sorriso malicioso.

— Ah, você não faz ideia, irmão — respondo, erguendo a taça em um brinde.

Camila sorri, sua presença ao meu lado me deixando ainda mais excitado para a noite que está por vir. Murilo se inclina para frente, um sorriso travesso brincando em seus lábios.

— E aí, Germano, como vai a vida de casado? Ainda tão excitante quanto antes?

— Mais do que nunca — respondo, um sorriso malicioso cruzando meu rosto.

A conversa flui enquanto bebemos e rimos juntos. Murilo tira Camila para dançar e eu digo a ele para que não fique muito animado.

— Não se preocupe, irmão, eu sei me comportar — diz Murilo, com um sorriso travesso, enquanto leva Camila para a pista de dança.

— Melhor mesmo, ouviu? — respondo, com um tom de advertência.

Enquanto observo Murilo e Camila dançando, minha mente está ocupada com os negócios.

— E então, Valentim, como estão os preparativos para a expansão nos Estados Unidos? — pergunto, mudando de assunto.

— Estão indo bem, Germano. Temos encontrado algumas dificuldades com a logística, mas estamos resolvendo tudo aos poucos — responde, com um olhar sério.

Conversamos sobre os detalhes da expansão, trocando ideias e planejando os próximos passos. É um assunto sério, mas excitante ao mesmo tempo. A ideia de conquistar novos mercados e expandir nossos negócios me deixa animado. Enquanto isso, Murilo e Camila continuam dançando, suas formas se movendo no ritmo da música. Observo-os por um momento, um leve sorriso brincando em meus lábios.

— E como está indo a vida de casado? — pergunta, mudando o foco da conversa.

— Está indo muito bem — respondo, com um aceno de cabeça.

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⏰ Última atualização: 6 hours ago ⏰

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