Terminar Minha Destruição foi um dos momentos mais significativos como escritor — amador. Quem me conhece bem sabe que sempre fui ótimo em começar histórias, mas passar do terceiro capítulo era um desafio quase intransponível. Concluir essa obra foi um ato de superação, algo que me motivou e me fez acreditar mais no meu potencial.
Sempre me considerei um escritor jardineiro — aquele que planta a ideia inicial e deixa a história crescer e se moldar ao longo do processo. Por isso, Minha Destruição passou por várias mudanças e ajustes enquanto eu escrevia. Ideias novas surgiram, personagens amadureceram e até as reviravoltas mais sombrias foram reescritas várias vezes. Vou confessar: houve um momento em que pensei seriamente em matar Gabriella no capítulo 31. Eu estava exausto, desmotivado, e a pressão de finalizar parecia esmagadora. Foi então que vieram vocês, meus amados leitores.
Os comentários, as curtidas, e, claro, as ameaças (sim, vocês prometeram me congelar, me torturar, me matar e até me castrar!) foram essenciais para que eu continuasse. Vocês não fazem ideia do quanto essas mensagens me fizeram rir e me deram força para seguir em frente. Cada linha que escrevi depois desse ponto foi para vocês.
Meu objetivo com Minha Destruição era criar algo que vocês já amam no dark romance, mas trazer uma nova perspectiva. Eu quis mergulhar na complexidade dos personagens, como Kaiden, que é frio, possessivo e encontra dificuldade em demonstrar seus sentimentos por causa da criação que teve. Quis mostrar como ele é moldado pelo passado, mas também explorar o quanto ele consegue crescer ao longo da trama.
E, claro, Gabriella. Ela foi um desafio e tanto. Eu sei que algumas pessoas disseram: "Ah, a Gabriella só é estuprada o tempo todo." Mas eu nunca quis usar esse tema apenas para chocar ou ser pesado. Essa é uma história de superação. Gabriella começa como uma menina quebrada e vulnerável e se transforma em uma mulher implacável, que aprende a lutar, a matar, a sobreviver — mas também a confiar, a amar e a buscar sua felicidade. Porque, sim, eu quis mostrar que, por mais difíceis que sejam os obstáculos, é possível encontrar um final feliz.
E, para ser bem honesto, minha espécie (os homens) não é exatamente a melhor. Admito isso. Escrever Gabriella foi um exercício de empatia e reflexão. Eu quis trazer uma personagem que passasse por dores reais e que mostrasse como é possível encontrar força na vulnerabilidade.
A todos vocês que curtiram, comentaram, gritaram comigo e me acompanharam até o final, meu muito obrigado. Vocês não são apenas meus leitores; são parte dessa história. Sem vocês, Minha Destruição nunca teria sido concluído.
Por fim, deixo uma mensagem de Kaiden e Gabriella: A destruição nem sempre é o fim. Às vezes, ela é o começo. É preciso atravessar o inferno, sobreviver ao purgatório e carregar as cicatrizes para, enfim, alcançar o paraíso. Ou seja, é preciso se perder em ruínas para se reconstruir, mais forte, mais feroz, e, acima de tudo, mais vivo.
© 2024 Heinrich Cipriano. Todos os direitos reservados.
Esta obra é protegida pelas leis de direitos autorais. É proibida a reprodução, ou adaptação total ou parcial sem autorização prévia do autor. Plágio é crime e está sujeito a penalidades legais.
![](https://img.wattpad.com/cover/374172090-288-k620160.jpg)
VOCÊ ESTÁ LENDO
ᴍɪɴʜᴀ ᴅᴇsᴛʀᴜɪçãᴏ
De TodoEu pensava que já tinha enfrentado demônios suficientes, mas ao encarar Kaiden Volkov, percebi que tudo o que vivi era apenas o começo do verdadeiro inferno. Ele transformou minha vida em um caos ardente, mostrando as várias facetas do diabo. Cada d...