[Livro dois da série Starlight]
Aviso: Este livro abordará temas que podem ser sensíveis para alguns leitores.
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Danika Archeron emergiu das profundezas do próprio inferno.
Agora, obrigada a retornar à Corte Primaveril após...
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Cassian abriu a boca para protestar, mas Rhys ergueu a mão, pedindo silêncio.
"O teste", disse ele, "Será para ver se Danika consegue identificar o meu objeto no tesouro da Tecelã. Quando chegarmos à Corte Estival, Tarquin pode ter enfeitiçado a parte dele do Livro para parecer diferente, transmitir uma sensação diferente."
"Pelo Caldeirão, Rhys," disparou Mor, batendo os dois pés no tapete. "Você ficou maluco?"
"Estou tão por fora," murmurei para mim mesma enquanto olhava ao redor do círculo, sentindo a tensão no ar. "Quem é essa Tecelã, afinal?" Perguntei, um pouco mais alto, tentando organizar meus pensamentos.
"Uma criatura antiga e perversa," Azriel respondeu, o tom de sua voz transmitindo uma experiência amarga. "Ela deve ser deixada em paz," ele olhou para Rhys, "Encontre outra forma de testar as habilidades dela."
Rhys apenas deu de ombros, como se fosse irrelevante, e então voltou seu olhar para mim.
Ele estava me deixando decidir.
Sempre foi assim com ele.
Um calor estranho se espalhou por mim, uma mistura de responsabilidade e algo mais que eu não sabia como definir.
"Acabei de sair de uma guerra, e agora você me coloca para caçar objetos em um tesouro amaldiçoado?" Brinquei, tentando amenizar a tensão no ar. "Bone Carver, Verme, o que vem a seguir? Um unicórnio?"
Cassian soltou uma risada baixa, e Mor se acomodou ainda mais nas almofadas do sofá, talvez pensando que eu estava apenas brincando.
Ou talvez já tivesse se resignado à ideia de que nossas vidas estavam sempre prestes a virar uma nova aventura sem aviso.
Mas Rhys foi o único que percebeu que não era uma piada.
Seu rosto se fechou, os olhos dele suavemente tensos, como se soubesse exatamente o quão exausta eu estava. O quanto eu só queria um momento de paz, um intervalo de todo o caos que parecia seguir nossos passos.
"Que tal adicionar mais um nome à lista?" Rhys sugeriu, sua voz suave, mas com aquele tom característico de quem já sabia o que fazer.
Eu não fazia ideia do que ele estava querendo dizer, mas considerando o histórico de surpresas, o que mais eu poderia esperar?
No entanto, uma pontada de curiosidade surgiu em mim, algo me dizendo que havia mais nessa proposta do que eu imaginava.
"Emissária", Rhysand declarou com firmeza. "Emissária da Corte Noturna - para o reino humano."
"Faz quinhentos anos que não existe um, Rhys", disse Azriel, claramente cético.
"Também não houve uma humana que se tornasse imortal desde então." Rhys me olhou com intensidade. "O mundo humano precisa estar tão preparado quanto nós, especialmente se o rei de Hybern planeja destruir a muralha e liberar suas forças sobre ele. Precisamos da outra metade do Livro das Rainhas Mortais, e, se não pudermos usar magia para influenciá-las, elas terão que trazer o livro até nós."