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Jurian - o antigo guerreiro que teve sua alma aprisionada por Amarantha dentro daquele anel horrível, uma punição amarga por ter assassinado a irmã da feérica

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Jurian - o antigo guerreiro que teve sua alma aprisionada por Amarantha dentro daquele anel horrível, uma punição amarga por ter assassinado a irmã da feérica. O anel que guardava, de forma macabra, o olho de Jurian...

"Mentira," rebateu Cassian. "Não há como fazer isso."

Murmurei algumas maldições, balançando a cabeça. Na verdade, havia uma maneira de ressuscitar Jurian - bastava que tivessem algo ou alguém poderoso o suficiente para isso e uma parte de sua essência: seu olho.

Amren ficou completamente imóvel, e era ela que Azriel observava, atento a cada movimento.

"Por que o rei iria querer ressuscitar Jurian? Ele era tão desprezível. Só gostava de falar de si mesmo," resmungou Mor.

"É exatamente isso que eu quero descobrir," respondeu Rhys, passando a mão pela linha da mandíbula. "E como o rei pretende fazer isso!"

Por fim, Amren opinou: "A notícia de Feyre e Danika já deve ter chegado até ele... Ele sabe que é possível que os mortos sejam refeitos."

"Todos os sete Grão-Senhores precisam concordar com isso," replicou Mor. "Não há a menor chance de acontecer. Ele vai tentar outro caminho-"

"Não, eles não precisam," interrompi. "Desde que tenham algo forte o suficiente, algo poderoso o bastante, podem trazer de volta quem quiserem."

Minhas palavras saíam frenéticas enquanto minha mente corria a mil por hora, tentando descobrir o que isso poderia significar. Ou quem poderia ser.

Mor encarou Rhys, processando minhas palavras.

"Todas as mortes, os massacres em templos. Acha que está ligado a isso?"

"Sei que está ligado a isso. Não queria contar até ter certeza. Mas Azriel confirmou que eles saquearam o memorial em Sangravah há três dias. Estão procurando por algo, ou encontraram algo."

Azriel acenou com a cabeça em confirmação, mesmo quando Mor lançou um olhar surpreso em sua direção. Ele apenas deu de ombros, como se estivesse pedindo desculpas.

"É... Por isso que o anel e o osso do dedo desapareceram após a morte de Amarantha. Para isso. Mas quem?" Minha boca secou. "Eles nunca pegaram o Attor, pegaram?"

Rhys disse baixinho: "Não. Não, eles não pegaram." Ele olhou para Amren. "Como se pega um olho e um osso de dedo e se transforma em um homem de novo? E como podemos impedir isso?""

Amren franziu a testa para o vinho intocado.

"Já sabe como encontrar a resposta. Vá até a Prisão. Fale com o Entalhador de Ossos."

"Merda", Mor e Cassian disseram em uníssono.

"Talvez você fosse mais eficiente, Amren," disse Rhys, calmo.

"Não vou colocar os pés na prisão, Rhysand, e você sabe disso. Então, vá sozinho ou mande um desses cães em seu lugar," sibilou Amren.

Cassian sorriu, mostrou os dentes brancos e retos - perfeitos para morder. Amren mordeu o ar com os dela em resposta.

Azriel apenas sacudiu a cabeça.

"Eu vou. As sentinelas da Prisão me conhecem, sabem o que sou."

"Se alguém vai à prisão," decidiu Rhys, interrompendo Mor antes que ela pudesse falar, "Sou eu. E Danika."

"O quê?," indagou Mor, as mãos agora espalmadas na mesa.

"Ele não falará com Rhys," disse Amren, sua voz carregada de um tom sombrio. "Ou com Azriel. Nem com nenhum de nós. Não temos nada a oferecer. Exceto duas imortais com almas mortais. Entre os dois, com quem é mais provável que ele converse? Um imortal nascido dos sete Grão-Senhores de Prythian..."

Seus olhos esfumaçados se fixaram nos meus.

"Ou alguém que caiu nas garras da morte e voltou por conta própria?" A curiosidade brilhava de forma inquietante nos olhos de Amren. "Danika é um fenômeno, uma exceção às regras da vida e da morte. O Entalhador de Ossos pode realmente se sentir inclinado a falar com ela, atraído pela escuridão que a cerca."

Eles me encararam como se esperassem que eu implorasse para não fazer isso, para não ir.

"Sua escolha, Danika," disse Rhys, com um olhar sério.

"Eu vou," respondi, dando de ombros.

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