O calor da arena aumenta consideravelmente após a última ação de Vlad, com o chão do ringue ficando em chamas graças à técnica do representante da humanidade.
— O ataque de Vlad Drácula atingiu a arena inteira! O que Durga ainda pode fazer para vencê-lo!? — Nike se questiona, narrando o combate.
— Minha nossa... Ele realmente é um monstro!!! — Um soldado Otomano treme de medo ao ver o estado da arena após isso.
— Maldito... Esse desgraçado continua o mesmo desde que o matamos! — Mehmed II enruga sua face.
— Concordo — Responde Radul, com o rosto bem franzido — Porém isso é algo pelo qual devemos deixá-lo livre... Ele está defendendo nossa raça, afinal de contas.
Os Deuses Hindus voltam a inquietar: — Ela está num péssimo estado agora! Nós perdemos!!! — Parvati demonstra ter desistido da possibilidade de vitória.
— Não... — Sarasvati move sua mão com o pincel no papel de maneira estranha — Olhe bem...
De dentro das chamas e do caos que o local de combate ficou, Durga aparece, estando num estado crítico pelo ataque. Seu corpo fica bem afogueado, com as queimaduras tendo cauterizado parte de seus ferimentos anteriores.
— Aaarf... Aaarf... Aaarf... — Ela suspira de maneira ofegante — Uau... Que ataque incrível, hein, baby!
— Hahaha, a sua vontade de querer continuar a enfrentar a mim encanta-me demais. Você está disposta a sofrer mais ainda por conta do poder que eu consegui pelo sangue de todos os monstros que matei?
— Se eu estou disposta? Heh... — Durga ri de maneira irônica, estalando os dedos, mantendo seu sorriso de sempre afiado no rosto, com a adrenalina correndo solta.
— Encantado comigo? Que fofo, vampirão! Mas cê sabe que isso não muda a situação. Se acha que seu poder me faz hesitar? Então se prepara, porque eu vou te arrebentar!
— Sangue de monstro? Que coisa banal! Minha força vem de algo muito mais brutal! Se acha que eu temo o que você conquistou, então vem pra cima e vê quem realmente dominou!
O clima fica tenso na ala onde os representantes da humanidade assistem, com Lancelot perguntando a Maria: — Sangue de Dragão? O que quer dizer com isso?
— Quero dizer que injetamos nele algo como, digamos... Algo que aumenta seu poder. Naquela seringa havia o sangue das criaturas que ele matou para conseguir tais poderes, e isso inclui o Dragão. — Responde a Curinga, fazendo um sorriso cínico no rosto.
— O jeito que ele conseguiu esses poderes foi matando as criaturas de sua terra, então eu fui pesquisando sobre elas, e consegui mais amostras de seu sangue. Ou seja, quando a Florence removeu o sangue dele na nossa festa de Natal, eu aproveitei para pesquisar mais sobre onde veio, e assim conseguir aumentar os poderes dele.
Florence sua bastante, mas complementa a explicação da alquimista: — Em resumo... Ele conseguiu o poder que já tinha antes, mas com um aprimoramento. Assim ele está ainda mais poderoso graças a esse boost que recebeu.
— Exatamente! — Maria levanta o dedo, mas abaixa a cabeça logo em seguida — Mas há algo a mais. Ele só consegue utilizar seus poderes neste nível graças à sua Völundr. Se não fosse pela fusão de humano com Valquíria ele não conseguiria atingir este nível absurdo de poder.
Brunhilde logo entende, então sorri de maneira confiante: — Vlad Drácula, o único vampiro da história humana, e o maior mal que o mundo já viu... Não há nenhuma Valquíria melhor para ele do que a mais violenta de todas as Valquírias... Sanngrior! Cujo nome significa "A Mais Cruel"!

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Guerra Entre Raças
AksiNo Conselho do Valhalla, os Deuses de todos os panteões votam sobre a sobrevivência da humanidade. Brunhilde, a mais velha das Valquírias, interfere e desafia os Deuses para um duelo de treze contra treze. O lado que vencer sete lutas primeiro ganha...