🔥O Pesadelo Tornou-se Real🔥

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Mary:

Sinto uma dor de cabeça intensa, minha visão está embaçada, estou sentada em uma cadeira, minhas mãos e meu corpo estão doloridos. Não tenho ideia de onde estou ou como cheguei aqui.

Henrique:

Não consigo suportar a ideia de perder a Mary. Vou encontrá-la e trazer meu amor de volta, mesmo que isso signifique ter que eliminar o Lorenzo.

- Você tentou rastreá-la? - pergunta Gabriel.

- Infelizmente, ela saiu sem os dispositivos de rastreamento, e as câmeras da rua não capturaram nada - respondo, nervoso.

- Precisamos procurá-la, Henrique - diz Tatiana, em lágrimas.

- Calma, amor, você não pode se estressar por causa do bebê - diz Gabriel, abraçando a esposa. Vamos encontrá-la. Fique aqui com minha mãe e suas amigas.

- Venha, querida, precisamos nos acalmar. Vamos cuidar das nossas gravidinhas - diz Maria, referindo-se a Pérola, Mari e Tatiana.

- Obrigado, Maria. Precisamos sair agora - diz Humberto. Vocês estão prontos?

- Sim, estamos. Aqui em casa ficaram os seguranças: seu Luiz, Marcelo, José, Pedro e Fernando - responde Apolo.

De repente, o celular de Henrique toca, assustando a todos.

- Alô... - diz Henrique, atendendo a ligação.

- Oi, meu filho, sentiu minha falta? a voz pergunta de forma sarcástica.

- Seu desgraçado, o que você fez com a Mary? Você é um psicopata! Henrique diz, nervoso.

- Calma, por que tanto ódio? Vou te dizer onde ela está, mas com uma condição, ele responde de maneira tranquila.

- E qual é a sua condição, Lorenzo?

- Simples, sem polícia e sem soldados, apenas você e seus dois irmãos, ele diz, referindo-se a Fernando e Apolo.

Olho para Fernando e Apolo, buscando confirmação... eles me respondem com um olhar: - Ok, Lorenzo, me passe o endereço.

- "Venha ao lugar onde tudo começou", ele responde: Sua esposa e eu estamos esperando ansiosamente, não se atrasem, meus queridos filhos, ele diz rindo e encerra a chamada.

- Onde tudo começou? Como assim? Humberto pergunta, confuso.

- Eu sei, Henrique responde com certeza: "Onde tudo começou" é a minha antiga casa, o local onde minha mãe foi assassinada.

- Precisamos ir agora, Apolo diz, nervoso.

- Sim, vamos, Fernando diz, se levantando.

- "Fiquem aqui com os soldados e se protejam, cuidem da nossa família. Nós voltaremos com a Mary, eu prometo," diz Henrique, determinado.

- "Acabem com aquele desgraçado, Henrique. Eu confio em vocês," diz Humberto aos amigos.

Henrique, Fernando e Apolo se dirigem ao carro. Ao entrarem, Henrique liga o motor e segue em direção à sua antiga casa. Agora é tudo ou nada; eles têm certeza de que haverá uma morte esta noite, mas não será a de Mary.

O ar denso e frio da noite pairava sobre a casa antiga, um silêncio sepulcral que cortava a garganta. Henrique estacionou o carro em frente à fachada desbotada, a lembrança de tempos felizes agora obscurecida por um medo gélido. Fernando e Apolo, seus irmãos, seguiram-no, a tensão palpável em seus rostos.

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