A dor era palpável, pairando sobre cada cabeça baixa, cada rosto marcado pela incredulidade. Henrique, o homem que irradiava vida e alegria, partira, deixando um vazio imenso em cada coração presente.
Mary, sua amada, estava devastada. O amor de sua vida, seu porto seguro, se fora. Seus olhos inchados e vermelhos refletiam a dor que a consumia, a dor de uma perda que parecia inimaginável.
Ninguém conseguia acreditar. A lembrança de seu sorriso, de suas gargalhadas, de sua presença acolhedora, ainda ecoava forte em suas mentes. Mas a realidade, por mais cruel que fosse, precisava ser aceita. A partida de Henrique era definitiva, e a dor, um fardo que todos carregariam para sempre.
Mary:
Hoje é um dos piores dias da minha vida; é o funeral do amor da minha vida. Sinto que uma parte de mim se foi com ele. O Henrique não era perfeito, mas era o meu amor. Eu daria a minha vida por ele sem hesitar, mas infelizmente não consegui salvá-lo. Neste momento, estou a caminho do cemitério com a dona Helena, seu Luís e a Mari. Todos nós estamos muito abalados, pois perdemos uma parte de nós.
Todos se despediram, expressando seus sentimentos e colocando uma rosa vermelha no túmulo de Henrique. Enquanto saíam do cemitério, Mary ainda não estava pronta para se despedir. Ela se sentou na grama, tentando encontrar as palavras entre as lágrimas.
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- Por que você se foi, meu amor? Por que me deixou? Eu te amo tanto, Henrique. Vai ser difícil não poder te olhar nunca mais. Estamos sofrendo, todos sentimos sua falta. Eu não sei como vou viver sem você, meu amor. Te amo para sempre, meu moço de olhos castanhos.
Depois de sair do cemitério, estou indo para a casa do Henrique. Ao abrir a porta, encontro a bagunça deixada por Beatriz. Essa mulher é realmente desprezível. Subo as escadas para pegar alguns documentos no escritório para a dona Helena, mas algo no quarto de Beatriz me chama a atenção. Decido voltar para conferir e o que vejo me deixa furiosa: a cadeira de rodas dela estava ali. Ela estava fingindo ser paraplégica para que o Henrique se casasse com ela por pena. Eu vou acabar com essa mulher. Ela o enganou e fez com que ele se sentisse culpado por algo que não aconteceu. Ele morreu levando esse sentimento de culpa. Ela vai pagar por isso.
Pego os documentos e coloco na bolsa, decidindo esperar por Beatriz. Depois de uma hora, ela finalmente chega e me encontra no quarto dela.
- O que você está fazendo aqui? - ela pergunta.
- Então, você nunca foi paraplégica? Sempre soube que você escondia algo - respondo.
- Ah, coitadinha, vai chorar? Vai chorar porque eu fiz seu amado de idiota? Que fofa! Agora ele é todo seu, pode vê-lo quando quiser. Ops, esqueci que ele morreu, né? Que tristeza - ela diz, com sarcasmo.
- Eu vou acabar com você, sua cobra dos inferno! - digo, agarrando-a pelos cabelos, deixando todo o ódio que sinto transparecer. Jogo-a no chão e começo a estapeá-la sem dó. Ela tenta se soltar, mas quanto mais ela se debate, mais eu descarrego minha raiva em socos e tapas.
- Me solta, sua maluca! Eu vou te matar! - ela grita, desesperada.
- "Não se eu te matar antes," eu digo, enrolando seu cabelo na minha mão. Com toda a força que tenho, desço as escadas arrastando-a. Ela grita de dor, mas estou tomada pelo ódio e não vou parar até vê-la sangrar até a morte.
- "Você vai pagar caro por isso, sua vagabunda," ela diz, cuspindo em meu rosto.
- "É você quem vai pagar caro por ter machucado o homem que eu amo," eu respondo, socando a cabeça dela contra o chão. Ela grita de dor, e ainda a arrastando pelos cabelos, vou até a cozinha e pego uma faca.
- "O que... você vai fazer? Você não teria coragem de me matar. Você é igual ao Henrique, fraca demais. Ele era fraco, fácil de matar, e eu teria adorado ter o prazer de cravar uma faca no coração dele," ela diz, com o rosto todo ensanguentado.
Meu sangue ferve, e só consigo pensar em acabar com essa desgraçada de uma vez. Me aproximo dela, prestes a silenciá-la para sempre, quando Mari e dona Helena entram na casa.
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"Mary, não faça isso!" grita Dona Helena, fazendo com que eu largue a faca e a Beatriz. Olho para minhas mãos e percebo que minhas roupas estão todas manchadas de sangue. Meu Deus, o que eu fiz? Desesperada, me jogo no chão enquanto sinto Dona Helena e Mari me abraçarem.
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"Shh, calma, minha menina. Vai ficar tudo bem," diz Dona Helena, acariciando meu cabelo.
"Ela... nunca foi paraplégica, Dona Helena. Ela fingiu todo esse tempo, enganou todos nós," digo entre lágrimas, como uma criança.
"Então o plano era se casar com o Henrique? Essa cobra venenosa," diz Mari, furiosa.
"Depois, ela iria matá-lo," respondo, olhando para Mari.
"O quê? Ela iria matar meu neto? Essa desgraçada vai pagar por isso!"
"Mas não temos provas para incriminá-la, Dona Helena," Mari diz enquanto verifica se Beatriz está respirando. "Vou chamar a ambulância para cuidar dessa praga."
"Vamos, Mary. Você precisa de um banho quente e descansar um pouco, minha menina," diz Dona Helena.