"Psicopata"

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- "Cala a boca, garota insuportável!" grita a mulher.

- "Você não é minha mãe para gritar comigo, sua bruxa! Eu te odeio!" responde a menina.

- "Calma, querida, deixa ela," diz o homem.

- "Estou cansada disso. Você poderia matá-la como fez com a mãe dela," diz a mulher.

- "Tenha paciência, querida. Tudo tem seu tempo," responde o homem.

- "Chefe, precisamos conversar," diz alguém.

- "Ok, querida, mas eu preciso trabalhar agora," diz o homem, dando um beijo na mulher que está em seu colo.

- "Vamos," diz o homem ao soldado. "Querida, leve a menina para o quarto."

- Quais são os próximos passos? pergunta o homem.

- Está quase tudo pronto, chefe, responde o soldado.

- Ótimo, me avise quando tiver todas as informações.

- O homem está no porão, diz o soldado.

- Certo, vamos lá, diz o homem enquanto se levanta da poltrona confortável e elegante.

O ar frio e úmido do porão batia no rosto do homem refém, a única luz era a fraca iluminação que vinha de uma lâmpada enferrujada no teto. Ele estava sentado em uma cadeira velha, as mãos amarradas atrás das costas, a respiração entrecortada pelo medo.

A porta de madeira rangeu, e o homem engravatado desceu as escadas, a expressão em seu rosto uma máscara de fúria. Seus olhos, escuros e penetrantes, fixaram-se no refém, e um sorriso cruel se formou em seus lábios finos.

Sem hesitar, o homem engravatado se aproximou, seus punhos cerrados. A fúria em seus olhos se transformava em violência bruta. Ele desferiu um soco, um golpe preciso que atingiu o rosto do refém com força brutal. O sangue jorrou, tingindo a camisa branca do refém de vermelho vivo.

O homem refém cambaleou, a cabeça latejando, mas o homem engravatado não deu trégua. Ele continuou a socar, a cada golpe aumentando a dor e o terror que tomavam conta do refém. Os gemidos do refém ecoavam pelo porão, misturados com o barulho dos socos.

A cena era brutal, um ato de violência gratuita que deixava claro a natureza cruel do homem engravatado. O medo se instalava no coração do refém, a cada soco, a cada gota de sangue que manchava seu corpo, a esperança de escapar diminuía.

Eu quero vingança e estou disposto a fazer o que for necessário para alcançá-la, independentemente do custo ou das vidas que possam ser perdidas. Vou eliminar todos que me desafiaram e usarei a garota para atingir meus objetivos, antes de me livrar dela, assim como fiz com sua mãe, que não valia nada. Estou cansado disso e em alguns meses poderei concretizar minha vingança. Quem sou eu? Revelarei minha identidade no momento certo; por enquanto, podem me chamar de psicopata.



(Notas da Autora)

Se você está curioso(a) para saber quem é essa figura sem alma e sem compaixão, já temos uma pista! Ele deu as caras lá no capítulo 32, intitulado "CULPADO". No finalzinho desse capítulo, fica claro que a crueldade é o que ele faz de melhor. Um psicopata? Com certeza! Mas o nome dele e sua história ainda estão envoltos em mistério.

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