- O que você está planejando, sua psicopata? Mary pergunta, gritando.
- Calma, querida, não se agite. Por enquanto, não vou fazer nada, responde Beatriz com ironia.
- Minha filha, como você pode? Por que tanta crueldade? pergunta Maria.
- Ai, vovó, que chato! Eu sou feliz do jeito que sou, não preciso de mais nada. Tenho poder e riqueza, um marido rico que me dá tudo o que quero.
- Você pode ter todo o dinheiro do mundo, mas nunca terá amor. Você nunca vai saber o que é isso, porque é um monstro sem coração, diz Pérola.
- Para que tanto ódio, sogrinha? E como está o Gabriel? Continua um gato, né? Ela diz, zombando.
- Não fale do meu noivo, sua vagabunda, Tatiana responde, furiosa.
- O que foi? Ficou brava? Só para você saber, em breve ele vai se casar comigo.
- NUNCA! Meu filho jamais se casará com uma monstruosidade como você, diz Pérola, avançando em direção a Beatriz e lhe dando um tapa no rosto.
- Não encoste em mim, Beatriz retruca, empurrando Pérola, que cai no chão.
- "Ela está grávida, sua delinquente," disse Mary, segurando o pescoço de Beatriz. Com a pressão, Beatriz ficou sem ar e desmaiou no chão.
- "Ela morreu?" perguntou a pequena Mirela, assustada.
- "Não, infelizmente. Precisamos sair daqui agora," respondeu Mary, determinada.
- "Concordo, precisamos agir," disse Tatiana.
- "A Pérola não está bem," comentou Luiza, preocupada.
- "Não é nada, mãe. Eu só bati a cabeça na parede com o impacto do empurrão, estou um pouco zonza," explicou Pérola.
- "Eu tenho uma ideia," disse Mary, pegando uma barra de ferro enferrujada no chão.
O ar ficou denso, carregado de pânico e adrenalina. "Socorro, socorro...", o grito desesperado de Helena, Luiza e Maria ecoava pelo porão, enquanto Mirela jazia inerte no chão, pálida como a morte.
Do lado de fora, a porta se abriu com estrondo, dois soldados, com expressões de alerta, adentraram o cômodo, seus olhos procurando a fonte do clamor. Era a oportunidade perfeita.
Mary, Tatiana e Mari, com os corações batendo forte no peito, observavam a cena. Seus rostos, antes marcados pela apreensão, agora transbordavam determinação. O momento havia chegado.
Em um movimento rápido e preciso, elas se lançaram sobre os soldados distraídos, levando Pérola, Bianca e a pequena Stella para fora do porão. A rapidez de suas ações era impressionante.
Num piscar de olhos, Mary e Tatiana, com força e precisão, acertaram os soldados com a barra de ferro, fazendo-os desabar no chão, inconscientes. A adrenalina pulsava em suas veias, a sensação de perigo e triunfo se misturavam em um turbilhão de emoções.
O porão, antes um palco de terror, agora se tornava um campo de batalha. As três mulheres, com a força da união e a coragem de leões, haviam dado o primeiro passo para a liberdade. Mas a batalha ainda não havia terminado.
Mary, Tatiana, Mari, Helena, Pérola, Luiza, Maria e Bianca juntaram suas forças para colocar os corpos dos soldados e o de Beatriz, que estava desmaiada, na cama. Em seguida, elas pegaram a pequena Stella e Mirela e começaram a sair.
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𝙼𝚈 𝙷𝙰𝙲𝙺𝙴𝚁
RomanceA ᴠɪᴅᴀ é ʀᴇᴀʟᴍᴇɴᴛᴇ ᴄʜᴇɪᴀ ᴅᴇ sᴜʀᴘʀᴇsᴀs, ᴇ ɴãᴏ ᴘᴏᴅᴇᴍᴏs ᴛᴇʀ ᴄᴇʀᴛᴇᴢᴀ ᴅᴇ ɴᴀᴅᴀ. O ᴅᴇsᴛɪɴᴏ é ɪɴᴄᴇʀᴛᴏ ᴇ ᴘᴏᴅᴇ ᴛᴀɴᴛᴏ ᴜɴɪʀ ϙᴜᴀɴᴛᴏ sᴇᴘᴀʀᴀʀ ᴀs ᴘᴇssᴏᴀs. Nᴏ ᴇɴᴛᴀɴᴛᴏ, ʜá ᴀʟɢᴏ ᴀɪɴᴅᴀ ᴍᴀɪs ᴘᴏᴅᴇʀᴏsᴏ ϙᴜᴇ ᴘᴏᴅᴇ ғᴀᴢᴇʀ ɪssᴏ: ᴏ ᴀᴍᴏʀ ᴇ ᴏ óᴅɪᴏ. Essᴇs ᴅᴏɪs sᴇɴᴛɪᴍᴇɴᴛᴏs ᴛêᴍ ᴀ ᴄᴀᴘ...
