"Carrasco"

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Henrique:

Após alguns dias de investigação, descobri onde o Marcos está escondido. Hoje, vou acabar com ele de uma vez por todas, para que nunca mais machuque a Mary. Entro no carro e saio de casa discretamente, coloco o endereço no GPS, que me leva a um galpão abandonado. Em silêncio, saio do carro e me aproximo da porta, batendo nela e esperando que ele atenda. Não demora muito para que um homem alto e loiro apareça, me olhando com uma expressão confusa.

- Quem é você? - pergunta, impaciente.

- Eu? Eu sou o seu carrasco - respondo antes que ele tenha tempo de reagir, desferindo um soco nele com um "soco inglês". Você vai pagar com seu sangue por tudo que fez à Mary. Deixo toda a minha raiva sair em forma de socos. Você vai morrer, seu desgraçado.

Henrique amarra Marcos em uma cadeira, prendendo suas mãos e pés, e continua a socar seu rosto. Marcos, já inconsciente, não consegue se defender. Então, Henrique enfia uma faca em sua coxa, fazendo com que ele acorde gritando de dor e pedindo para que pare. No entanto, Henrique não tem intenção de parar; ele quer continuar até ver Marcos morrer.

- Me solta, seu desgraçado! Você vai me matar por uma ratazana de esgoto? Marcos pergunta enquanto cospe sangue no chão.

- Vou fazer você engolir suas palavras, seu idiota.

- Ela sempre foi minha, e eu a matarei do mesmo jeito que matei seus pais. Ninguém vai me impedir.

Movido pelo ódio, Henrique pega uma faca e a crava no coração de Marcos, que grita de dor. Enquanto ele agoniza, Henrique começa a despejar gasolina por todo o galpão.

- Você vai colocar fogo aqui, seu idiota? Isso é um depósito de gás, seu demônio!

- Não me diga que você tem medo da morte? Você é pior do que eu pensava. Francamente, você vai gostar da sensação, já que vai voltar para o lugar de onde nunca deveria ter saído.

- Vai pro inferno, seu lixo!

Henrique acende um isqueiro e o joga no chão, saindo para fora e vendo tudo pegar fogo. Em poucos segundos, há uma explosão, e de longe ele ouve os gritos desesperados de Marcos, ainda amarrado à cadeira.

Era o fim, o fim do pesadelo de Mary. Marcos estava morto, e Henrique poderia finalmente se revelar para ela. Mas será que o mal havia sido realmente eliminado?

Entrei no carro e segui para casa, precisando descansar e tomar um banho relaxante. Embora uma parte de mim estivesse em paz, a outra estava inquieta. Eu sabia que precisava contar a verdade para Mary: eu matei seu padrasto. Durante as investigações, descobri que ele era um verdadeiro monstro, matava friamente. Mas, pensando bem, eu não sou tão diferente dele; também sou um assassino que age da mesma forma. Pergunto-me se Mary me aceitará em sua vida, mesmo sabendo quem eu realmente sou. Será que ainda terei a chance de conquistar sua amizade?

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