O poder do amor na mente criminal.

Um sentimento ainda desconhecido.

Os raios solares atravessavam a janela indo de encontro ao rosto de Dill, seu despertador naquela tarde quente. Ainda tonto se preparava para levantar, no mesmo instante o telefone tocará interrompendo o silêncio em seu quarto.
- Alô! - indagou Dill ao atender o celular.
- Boa tarde Dill! Como vão as coisas por aí? - interrogou a voz do outro lado.
- Oi Sam! - exclamou ainda sonolento - tenho tido sucessos, informações chegam até mim naturalmente, conheci algumas pessoas na noite anterior, tudo está fluindo como desejávamos - disse Dill dando as boas novas - Mais tarde mandarei um e-mail sobre as novidades, será arriscado falarmos por aqui, ao mesmo tempo que observo, estou sendo observado.
- Entendo! Necessitamos sigilo total, não queremos estragar essa missão, passar bem, até breve! - se despediu Sam.
Bily havia preparado o almoço, já passava das 13:00 quando Dill surgiu na cozinha, enrolado na tolha, secando suavimente os cabelos.
- Ah!? A bela adormecida despertou! - brincou Bily ao notar a presença do amigo.
- Cara, estou com uma dor de cabeça, não dormi bem - comentou Dill - preciso comer alguma coisa.
- Sente aí, para sua sorte eu fiz o almoço, mas... Saiba que vai custar caro minhas habilidades na cozinha - disse Bily num tom extrovertido. - E as novidades?
- Consegui informações interessantes. Descobri que aqui reside um tal de Bruno, pelo que entendi, ele tem uma certa autoridade sobre as tudo na cidade, tem um tipo de máfia por aqui. - disse Dill entre uma garfada e outra.
- Precisamos saber mais sobre esse Bruno - completou Bily
- Precisamos ter bastante cuidado, talvez estsejamos em território muito perigoso - Alertou Dill
- Mas... E a noite? - questionou Bily, num tom curioso.
- Bily, Danny é apenas uma informante, não leve para o lado pessoal ok? - explicou Dill
- Desculpe meu caro, mas não foi isso que demonstrou aquele dia no mercado - disse Bily aos risos.
Dill, prefere ignorar o comentário sarcástico do amigo, evitando prolongar a conversa.
O dia seguirá tranquilo, Bily fazia algumas anotações, Dill digitava um e-mai no qual enviaria para Sam em poucos minutos, o silêncio tomava conta do pequeno cômodo.
Passaram-se as horas, Bily já entediado com o dia monótono que se estenderá, levantou-se do sofá e fora até a janela, a rua ainda estava movimentada, observará as pessoas e consequentemente deparou-se com a imagem da bela moça, Danny conversava destraidamente, próximo ao chafariz no centro da praça.
- Lá está a sua informante. E que informante! - mais uma vez Bily quebrará o silêncio, deixando Dill incomodado.
- Não consegue ser menos inconveniente? - reclamou Dill, espiando disfarçadamente pela janela.
Dill, realmente não sabia disfarçar o quanto se sentia bem ao ver a amiga, que sempre trazia um sorriso encantador nos lábios, deixando o rapaz quase sempre enrolado. Bily se divertia com o jeito bobo do amigo envergonhado.
Sem fazer muita cena, colocou a camisa e em segundos ultrapassou a porta de saída.
- Informante? Sei! - Bily, pensou em voz alta ao vê o amigo se distanciar.