O mal entendido.

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Felipe aguardava em seu quarto impaciente, andava de um lado para o outro. A tarde custava a passar, precisava que anoitecesse para poder sair de encontro aos misteriosos da noite anterior.
Os ponteiros ainda maracavam 17:30, Felipe não podia mais esperar, então antes mesmo que a noite desse sinal, deixara o seu quarto e despercebidamente caminhara pelos corredores da mansão. Olhará em volta e não havia ninguém, atravessou a porta em segundos e sai sem olhar para trás, ao se distanciar bastante se voltou para mansão, mas seguiu o seu caminho, decretando definitivamente o fim de sua humilhação.
Poul, enxergará Felipe, ele caminhava rapidamente e levava consigo uma mochila, Poul precisava alertar a Dill, pois ainda estava cedo demais para que Felipe estivesse indo ao encontro deles. Poul fez sinal para Derick, eles precisavam partir.
- Caio, onde esta Dill? - perguntou Poul ao entrar em casa.
- Passou o dia no quarto - Disse Caio, antes que Poul avançasse pelo corredor, o alertou - Ele esta acompanhado.
Poul bateu na porta anunciando a sua presença.
- Dill, preciso falar com você. - disse Poul.
Dill se apressou em se levantar, preocupou-se, vestiu o short rapidamente, toda aquela agitação assustou Danny.
- O que houve? - perguntou tensa.
- Nada meu amor. volto. - disse Dill abrindo a porta e a fechando em suas costas logo em seguida.
- Dill, Felipe saiu da mansão, carregava uma mochila, ele estava indo para algum lugar, caminhava apreensivo. - comunicou Poul.
- Como assim? Ainda esta muito cedo para nos encontrarmos com ele. - disse Dill - Aconteceu alguma coisa na mansão?
- Ele deve ter avisado ao Bruno sobre nós. - disse Poul.
- Sabe que não trabalho com suposições, temos que ir atrás dele. - disse Dill.
- Se ele estiver fugindo a essa altura esta passando pela a estrada de terra. - alertou Poul.
- Vamos atrás dele! - exclamou Dill.
Dill vestiu-se em segundos, pegou sua arma dentro da gaveta, Danny observará tudo.
- O que esta fazendo, Dill??? Aonde você vai??? - interrogou Danny, bastante nervosa, segurando em seu braço.
- Denny, preciso sair, você pode me esperar aqui, eu não vou demorar. - disse Dill, saindo.
- Dill!?!?!! - Gritou Denny.
Os dois andavam atentos, desconfiados de que Felipe poderia ter falado algo sobre eles para Bruno.
Rapidamente atravessaram a praça e entraram na rua que os levariam a estrada de terra.
- Você viu algo de estranho na mansão hoje? - perguntou Dill.
- Não. Estava tudo calmo, como das outras vezes, nenhum segurança esboçou atitudes suspeitas. - disse Poul.
Eles colocaram as toucas ninja assim que avançavam pela estrada de terra. Poul dava cobertura, seguia logo atrás de Dill, ainda não havia anoitecido e não foi difícil avistar a silhueta de um homem próximo a árvore, o lugar estava deserto, diminuíram os passos ao constatar de quem se tratava, caminhavam mais tranquilos em direção ao rapaz, no entanto Felipe avistará os dois homens encapuzados armados se aproximando e se assustou, disparou contra eles, que se protegeram atrás de uma rocha.
- Ele esta atirando na gente, Dill!?!? - Gritou Poul.
- Ele se assustou com a nossa presença, ele não estava fugindo, estava nos aguardando. - disse Dill.
Felipe saiu correndo e os dois foram atrás, Felipe disparava contra eles, mas eles não recuaram, precisavam alcança-lo. Felipe se descuidou, escorregou em uma ribanceira e caiu rolando, Os dois desceram atrás dele.
- Felipe! - disse Dill
Felipe não reagiu, Dill se aproximou com cuidado, Felipe esperou uma oportunidade e se levantou rápido, apontou sua arma para Dill, no mesmo instante, Poul apotara sua arma para Felipe.
- Vocês não vão me matar! - disse desesperado. - Bruno armou para acabar comigo, mas vocês não vão conseguir.
- Calma Felipe, não somos do bando do Bruno. - disse Dill retirando sua touca, deixando seu rosto a mostra.
- Abaixa essa arma, cara! - disse Poul ainda com a arma apontada para Felipe.

O poder do amor na mente criminal.Onde histórias criam vida. Descubra agora