O poder do amor na mente criminal.

Danny e o pai

- Boa noite pai! - disse Danny.
- Olá filha - disse surpreendido - Tudo bem?
- Sim... Pai eu preciso falar com o senhor - informou Danny.
- Pode falar meu bem. - disse o pai.
Danny se sentou ao lado de seu pai, tentava conter a emoção, tentou se acalmar antes de tudo, para não deixa-lo apreensivo.
- Pai, eu recebi uma proposta de emprego em outra cidade e resolvi aceitar. - disse Danny sendo breve.
- Como assim Danny, que tipo de proposta de emprego? - perguntou o pai mudando o semblante.
- Um amigo, o Dill, o senhor o conheceu lembra? Me ofereceu um emprego em uma das empresas dele, não posso desperdiçar essa oportunidade, decidi fazer um teste. - Explicou Danny.
- Minha filha, você não conhece esse rapaz, não sabe em que lugar vai se meter - preocupou-se.
- Eu preciso ir, temos que buscar uma alternativa, ficar parada não vai mudar nada. - disse Danny - Eu vou e se não for o que eu esperava, voltarei.
- Pense bem, Danny! - alertou o pai - Podemos arrumar algo para você aqui mesmo. - insistiu.
- Já pensei pai e já esta decidido. Esse lugar não dá mais para mim, preciso sair daqui. As coisas vão mudar pai, o senhor precisa confiar em mim. - disse Danny.
O pai abraçou sua filha, desconsolado.
- Sendo assim minha filha, o que eu posso fazer é deseja-la boa sorte - disse o pai muito emocionado - Que Deus lhe proteja.
- Obrigada pai, vai dá tudo certo sim, eu prometo. - tranquilizou Danny.
Danny se sentiu aliviada, nos braços do pai, porém triste em não poder lhe dizer a verdade e sem saber se voltaria mesmo algum dia.
- E quando você vai? - perguntou o pai.
- Irei em breve, dentro de alguns dias, não sei bem ao certo. - Respondeu Danny - Obrigada pai, por ser sempre compreensivo, não vou te decepcionar.