O poder do amor na mente criminal.

O excluído.

- Então Felipe, estamos te dando uma grande oportunidade de sair dessa vida medíocre que você tem levado ao lado daquele pilantra. - disse Dill - Mas para isso você precisa estar ao nosso lado.
Felipe prestava atenção nas palavras de Dill, estava confuso.
- Sei que você tem potêncial. Completou Poul.
- E o que vocês querem que eu faça? - perguntou Felipe.
Felipe esboçava tranquilade, como se não levasse a sério aquele momento.
- É simples... - disse Dill - Junte-se a nós... Nós temos um alvo e é justamente Bruno.
- Vocês são loucos, ninguém pode fazer nada contra Bruno, vocês seriam pegos antes mesmo de piscarem. - disse Felipe.
- Acredito que essa missão será a mais fácil de todas em nossas vidas, ele não representa nem o terço do terço de perigo diante de tudo que já encaramos até agora. - disse Dill.
Felipe olhou nos olhos de Dill, e o seu olhar era firme, desviou o olhar, sentiu um certo receio, enquanto colecionava vários pensamentos em sua mente, por um lado gostaria de se unir a eles, mas por outro lado, estava com medo. Dill perceberá o incômodo do rapaz, seus olhos demostravam o quanto estava perdido em seus próprios pensamentos.
- Então meu rapaz, você pode voltar para sua zona de conforto, você tem sua liberdade de escolha, vá e pense antes de tomar qualquer decisão precipitada, podemos nos encontrar aqui amanha nesse horário, se você não aceitar nossa proposta, não venha e entenderemos seu recado. - Explicou Dill.
Dill e Poul, encerraram a conversa e saíram, enquanto Felipe observava os dois homens se distanciando, levantou-se e caminhou pensativo.
O restante da madrugada foi longa, Felipe não conseguia dormir estava bastante ansioso, a mansão estava silenciosa, mas havia um barulho intenso em sua mente.
Felipe levantou-se rapidamente, o sol já estava quente pela manha, olhou no relógio e os ponteiros marcavam 10:20, precisava falar com Bruno, decidirá alerta-lo sobre o que havia ocorrido com ele na noite passada, seria mais uma tentativa de ganhar créditos com Bruno, seguiu então para o escritório de seu chefe.
- Bruno preciso falar com você. - disse Felipe ao entrar na sala - Em particular. - continuou ao perceber o movimento de seguranças no local.
- Rapaz, não vê que estou ocupado? Tenho assuntos mais importantes para tratar. - disse Bruno.
- Mas o senhor precisa ouvir o que tenho para lhe falar. - insistiu Felipe.
- Será que terei que mandar o segurança tirar você daqui? Basta rapaz, saia do meu escritório. Agora! - Ordenou Bruno.
Felipe, engoliu as palavras e saiu de cabeça baixa. Bastante enfurecido, seguiu para o seu quarto e começou a juntar alguns dos seus pertences e coloca-los em sua mochila, dessa vez estava certo do que queria e desejava sair daquele lugar o mais rápido possível.