Sempre Juntos.

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Dill ficará preocupado com Sam, pois não imaginava que ele se sentia assim tão exausto e com razão, pois era ele quem comandava tudo a anos. Dill não tinha notado que o amigo estava envelhecendo e logo não poderá mais tomar conta dos negócios e essa função passaria a ser sua em breve, ainda não era hora de tomar outro rumo em sua vida, como estava desejando, precisava continuar ao lado de Sam, pois ae sentia obrigado a isso.
O rapaz sentia dores pelo seu corpo devido a briga na qual participara logo cedo. Com as mãos tentava limpar o ferimentos no canto de sua boca que fora causado por Derick. Voltará ao seu quarto para limpar o estrago e assim que abriu a porta notou que Danny havia acordado e que o esperava.
- Meu amor o que houve, por que você está sangrando? - perguntou Danny assustada ao notar que Dill estava machucado.
- Tive problemas com Derick. - respondeu chateado.
- Como assim? Me deixe cuidar disso!
Danny pegou um pano molhado e com muito cuidado limpara os ferimentos no rosto de Dill.
- Infelizmente, nem todos aqui são amigos. - lamentou Dill.
Danny encontrou na gaveta do banheiro alguns itens de primeiro socorros, pegou um remédio e aplicou no machucado, providenciou um curativo, tudo com bastante cuidado para não machuca-lo ainda mais.
- Obrigado meu amor! - agradeceu Dill carinhosamente.
- De nada meu bem... Quer conversar sobre o que houve?
- Não quero falar sobre isso agora, isso já é antigo. Deixe para lá.
- Tudo bem!
- Vamos descer parar tomar nosso café, todos já foram.
- Ok, vamos!
Dill caminhou de mãos dadas a Danny, era a primeira vez que a moça saia do quarto desde que havia chegado a mansão, ela não conhecia nada ainda e cada canto era uma surpresa para ela. Logo estavam na sala de jantar e lá estavam todos sentados a mesa, exceto Derick.
- Bom dia pessoal! - comprimento Dill.
Todos retribuiram gentilmente.
Danny se sentiu envergonhada, embora já conhecesse todos presentes. Sorriu e sentou-se a mesa ao lado de Dill.
- Como foi sua primeira noite na sua nova casa Felipe? - perguntou Dill.
- Muito agradável, já me sinto em casa. - disse Felipe bastante otimista.
- Fico feliz por isso!
- Trate de se alimentar amigo, mais tarde teremos visitas ilustres - brincou Bily.
- Cara você só pensa nisso! - comentou Cássio.
Todos riram descontraídos.
- Devo pensar em que então? Em você? - disse Bily ironizando.
- Sai pra lá... Eu hem!! - disse Cássio.
A manhã já estava quase no fim e a harmonia tomava conta do local, não fizeram comentários sobre incidente de mais cedo, agiram como se nada tivesse acontecido, o que confortou bastante a Dill.
Derick estava em seu quarto, estava se remoendo por dentro, se sentindo péssimo por não ter tido o apoio de Sam. Também bastante machucado tentava ignorar as dores. Em meio a tantos pensamentos que lhe causava raiva, surgiu a imagem de Tereza. Derick amava Tereza, mas não era correspondido, isso o machucava por dentro e culpava Dill, pois era Dill quem Tereza queria e ja havia dito isso várias vezes para ele, impedindo-o de falar sobre seus sentimentos, Tereza só não sabia que assim alimentava ainda mais o ódio que seu admirador sentia por Dill.
Deitado em sua cama, pensava em Tereza e na saudade que sentia, queria vê-la, no entanto sabia que quando ela chegasse procuraria por Dill e o ignoraria como fazia sempre. O rapaz deprimido buscava uma saída e se livrar da tempestade onde havia se metido.
Não muito distante dali, Dill caminhava tranquilamente com Danny ao seu lado, o início da tarde estava agradável, um clima bastante envolvente, o rapaz ofereceu uma taça de champanhe para a bela mulher que tinha ao seu lado e a convidou para conhecer outras partes da imensa mansão. Juntos interagiam alegremente pelos cômodos da casa.
-... E essa aqui é a área da piscina como pode ver. - apresentou Dill.
- Lindo, como tudo o que vi por aqui. - confessou Danny. - Estou encantada.
Dill abraçou Danny pelas costas, e a beijou em seu pescoço.
- Sabe o que eu quero Danny?
- Não!
- Quero me casar com você bem aqui.
Danny olhou para Dill surpresa.
- Você não tá falando sério né?
- Por que não? Você não quer se casar comigo?
- Claro que eu quero meu amor, mas eu não sei se está na hora.
- Nós saberemos quando for a hora certa e até lá, nós vamos aproveitar muito tudo isso que nos cerca, quero que se sinta realizada todos os dias de sua vida, pela primeira vez na minha vida estou me sentindo completo e muito feliz.
Enquanto o casal se abraçava ao lado da piscina, Derick observava tudo da sacada de seu quarto, não se conformava em ver Dill tão feliz e saiu da sacada se sentindo incomodado com o romantismo do casal.

O poder do amor na mente criminal.Onde histórias criam vida. Descubra agora