O poder do amor na mente criminal.

Último dia em Carlton.

Dill, acordará cedo na manhã de sábado, haviam muitas coisas para resolver, seria o último dia que estaria na cidade.
Preparou o café da manhã com muito carinho e ajeitou em uma bandeja, junto com pães, frutas, cereias e iogurte, enfeitou com um copo dágua postando uma rosa vermelha dentro, voltará para o seu  quarto levando a bandeja consigo. Danny ainda dormia, Dill a observou por alguns instante em seu sono tranquilo.
- Bom dia princesa! - disse Dill
Danny abriu os olhos lentamente junto com um sorriso encantador.
- Bom dia amor!  - disse com a voz de sono.
Ao se ajeitar sobre a cama, Dill posicionou a bandeja com café da manhã ao seu lado, um sorriso estampou o rosto dela ao deparar com a bandeja de café da manhã, tão delicada.
- Meu Deus!? - disse Danny surpresa com aquela atitude, seus olhos brilharam.
- Espero que esteja ao seu gosto. - disse Dill.
- Esta tudo muito lindo! - exclamou ainda sem acreditar no que via. - Obrigada por esta em minha vida Dill.
- Eu espero poder sempre te deixar com esses olhos brilhando e esse sorriso encantador - comentou Dill.
Emocionada o beijou, faltou palavra para poder definir a imensa felicidade que transbordava em seu coração.
Tomaram café da manhã juntos, estavam felizes e bastante apaixonados.
- Sabe que hoje será nosso último dia aqui na cidade? - disse Dill, dando um gole em sua xícara de café.
- Sim! - confirmou Danny.
- Você esta pronta pra ir Danny? - interrogou Dill deixando sua feição seria.
- Eu vou com você pra onde você for, lembra? - disse Danny.
- Então, só resta se despedir de seu pai. - disse Dill.
O olhar de Danny ficará triste, demostrado o quanto estava sendo difícil se afastar de seu pai.
- Vou ate lá me despedir dele, espero que ele me perdoe por esta o deixando sozinho nesse lugar. - desabafou Danny.
- Vai dá tudo certo querida! - disse Dill afagando e beijando sua cabeça.
Dill e Danny se arrumaram e seguiram cada um para um lado, Danny seguiria para a casa de seu pai, Dill seguira para a recepção de onde se hospedava, iria acertar as contas com o proprietário, os outros rapazes organizavam suas coisas, tudo tinha que esta pronto ate o anoitecer, eles precisavam sair as 18:00 para simular que estavam partindo.  Antes de sair, Cassio teria mais uma missão; apagar as gravações das câmeras de segurança do local onde estavam hospedados.
Dill chegou na casa acompanhado pelo proprietário, iria mostrar ao mesmo como estava a casa em que morou nos últimos três meses, mas a intenção de Dill era deixar o caminho livre para que Cassio pudesse entrar no escritório e ter acesso as gravações.
- O senhor pode vê que esta tudo bem conservado, a casa está em perfeito estado. - disse Dill.
- Sim, estou vendo - disse o proprietário - Mas volto a dizer que é uma pena mesmo que vocês tenham que partir, são pessoas tão boas e gentis, difícil encontrar inquilinos assim.
- Pois é, imprevistos sempre acontecem, venha, vamos tomar um café em despedida. - sugeriu Dill.
- Não quero incomoda-los! - disse o proprietário.
- Não esta, vamos! - disse Dill, levando o homem ate a cozinha.
Enquanto isso, Cássio estava no escritório tentando encontrar as gravações, havia um not book com a imagem de quatro câmeras expostas, acessou as gravações do momento da  entrada de Dill até o dia atual, deletou tudo em poucos minutos. Sabendo que tudo poderia ser recuperado depois, abriu o gabinete e retirou a placa de memoria, assim não havia mais como recuperar as gravações. Cássio era ótimo em informática, sabia tudo sobre essas máquinas e assim que conseguiu queimar o arquivo,  gravou as imagens atuais que as câmeras filmavam e fixou na tela do computador, como se as câmeras estivessem gravando normalmente, embora estivessem todas desativadas, com isso não seria mais possivel grava-los e quando o proprietário percebesse, eles já estariam longe dali.
Cássio deixará o escritório logo em seguida, comemorando a missão cumprida.