Dill foi ao encontro de Danny, como haviam combinado, ao chegar se deparou com a moça saindo de seu trabalho.
- Olá! - Comprimentou sorrindo ao se aproximar de Danny - Como foi o seu dia?
- Oi!!! Foi tranquilo na medida do possível.
Dill notará uma insatisfação e cansaço no olhar de Danny, mas preferiu não comentar, a beijou carinhosamente e tomou a liberdade de colocar seu braço por cima do pescoço de Danny, a moça se surpreendeu com aquela atitude, sentiu-se tímida, porém feliz. Caminhavam tranquilamente, em meio aos olhares de curiosos presentes na praça.
- As pessoas estão nos olhando - comentou Danny.
- Não é preocupante para mim que nos vejam juntos - disse sorrindo - Alias, até onde eu sei, você é livre e não deve nada a ninguém.
Mais uma vez Danny sorriu satisfeita com a forma de como era tratada por Dill.
- Vamos para minha casa, lá podemos ficar mais a vontade, eu não sei cozinhar muito bem, mas posso fazer um lanche para nós - Sugeriu o rapaz
- Não se incomode, não tem necessidade. - disse Danny.
- Claro que tem meu amor, eu estou com fome e tenho certeza que você também, você me ajuda? - perguntou.
O fim da tarde estava fluindo muito bem, em seguida Bily se juntará ao casal para compartilhar o lanche, conversavam animadamente, ela estava muito a vontade com a companhia dos dois rapazes.
Alguns minutos depois o celular de Danny tocará, ao verificar quem ligava, sua fisionomia mudará em segundos, levantou-se da mesa para atender a ligação. Dill e Bily perceberam a mudança no rosto de Danny.
- Alô!
- Danny você pode vir aqui, preciso falar com você urgentemente - disse Saulo.
- Não podemos deixar para amanhã? - perguntou Danny insatisfeita.
- Não! - respondeu Saulo - aguardo você aqui.
Danny encerrou a ligação um pouco apreensiva.
- Aconteceu alguma coisa Danny? - perguntou Dill.
- Vou ter que voltar lá no mercado para resolver um probleminha.
- Mas é algo grave?
- Acredito que não - respondeu Danny um pouco desanimada - Não vou demorar.
- Tudo bem. Quer que eu vá com você?
- Não será preciso, eu já volto ok?
Danny se despediu com um beijo, em seguida partiu.
A moça caminhava rápido, mas precisava se esforçar a cada passo que dava, pensava no que Saulo tinha para resolver com ela aquela hora.
Ao chegar no mercado, todos já tinham ido embora, apenas o carro de Saulo permanecia no estacionamento, Danny sentiu medo, mas seguiu a diante, entrou no mercado que se encontrava vazio, cominhou em direçao ao escritório e se deparou com a imagem de Saulo sentado atrás da pequena mesa do escritorio.
- O que você quer dessa vez Saulo? - perguntou Danny.
- Eu quero saber o que significa isso?
Saulo apontará para o monitor em cima da mesa.
Denny viu que se tratava da gravação do dia em que esteve com Dill a câmera registrou o momento que Dill e Danny estavam juntos no almoxarifado. Danny se desesperou.
- Saulo eu posso explicar - disse nervosa.
- Sua vagabunda! - gritou Saulo alterado, a agrediu com um tapa no rosto - Você realmente não vale nada.
Danny colocou a mão no rosto e olhou para Saulo assustada.
- Quem é esse cara, sua vagabunda? - gritou o homem a segurando forte pelo braço - você me evitou esse tempo todo, mas estava trazando com outro e no seu local de trabalho.
- Por favor, pare com isso você esta me machucando - gritou desesperada.
- Você não vai mais me evitar. - disse Saulo bastante infurecido, empurrando Danny contra parede - Você vai fazer o que eu quero dessa vez.
- Saulo você enlouqueceu? - gritou Danny.
- Você vai ficar comigo por bem ou por mal.
Saulo puxou Danny pelos cabelos, querendo leva-la para o almoxarifado, Danny tentava de todos os jeitos se soltar, mas Saulo outra vez a agrediu com um tapa em seu rosto e a jogou violentamente para dentro do deposito.
- Por que devo parar, é assim que as vagabundas devem ser tratadas. - disse sorrindo.
Danny lutava para se livrar de Saulo, mas já estava perdendo as forças, ele já tinha a machucado bastante, sua roupa estava rasgada, ela estava desesperada, quando viu que ele não a deixaria, começou a gritar o mais alto possível, Dill, surgirá no deposito e rapidamente arrancou o homem de cima da moça, acertando um soco no rosto de Saulo que cairá no chão, mas se levantará rapidamente e avançara para cima de Dill, iniciando uma luta corporal em meio as caixas, derrubando mercadorias por todos os lados. Bily no entanto entrou no local para ajudar o amigo, tentou separa-los sem ter sucesso, com sua arma nas mãos, apontou para cima e efetuou dois disparos, Saulo se assustou e se afastou coagido, achando que tinha sido baleado, Bily entrou na frente do amigo e apontou sua arma na direção de Saulo.
- Não Bily, por favor não atire!? - implorou Danny ainda sem forças.
Bily manteve o controle e abaixou sua arma, continuou segurando Dill que estava muito enraivecido tentando avançar para cima do supervisor.
- Seu animal, encosta nela novamente que eu acabo com você - gritou Dill
- Vamos embora Dill por favor. - gritou Danny, aos prantos.
Dill se preoucupou ao ouvir a voz de Danny, a procurou pelos cantos, e a encontrou caída e muito machucada. Imediatamente, a levantou com a ajuda de Bily, Danny sentia muita dor, Dill se revoltou ao ver a mulher que amava tão debilitada. Muito anestesiado pela raiva, pegou uma barra de ferro e agrediu Saulo repetitivamente, Bily não evitará as agressões pois também se sentiu muito revoltado, saiu do deposito carregando Danny que caminhava com dificuldades deixando o amigo resolver sozinho.
- Seu covarde, como pode fazer isso com ela?
Saulo tentava se proteger das agressões, mas quanto mais Dill agredia, mais queria agredi-lo e só parou depois que viu o homem quase inconsciente.
- Espero que tenha aprendido a lição e agradeça por eu não ter matado você aqui mesmo.
Jogou a barra de ferro no chão e se retirou deixando o homem no local, totalmente machucado.
- Vamos sair daqui! - disse Dill ao se encontrar com Danny e Bily na outra sala.
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O poder do amor na mente criminal.
RandomDill é o lider que comanda um grupo de assaltantes profissionais, ele é considerado o braço direito de Sam, um mafiosos muito poderoso. Mas sua vida começa a mudar quando fora para uma missão em outra cidade e conhece um sentimento que vai além de...