O poder do amor na mente criminal.

Decepções.

- Boa tarde meu amor! - disse Dill acariciando Danny que ainda dormia ao seu lado.
- Boa tarde? Nossa acho que dormimos muito, que horas são?
- Já passa das 14:00 horas, fomos dormir muito tarde... Acredito que ninguém está acordado. - disse Dill sorrindo.
- Essa foi a primeira vez que fui a uma festa tão incrível, quantas pessoas importantes. Fiquei encantada. - comentou Danny ao se espreguiçar.
- Sempre temos essas confraternizações, logo você se acostumara com essa rotina. - explicou Dill - Mas agora meu amor, vamos descer e reforçar nossa energia com uma boa refeição.
Enquanto o casal se preparava para levantar, uma gritaria surgirá do lado de fora, chamando a atenção de quem estivesse por perto. Dill, apressou-se preocupado para ver o que acontecia e se deparou com Tereza caída aos pés da porta do quarto de Derick.
- Você não pode me ignorar desse jeito seu idiota, abre essa porta Derick, você não vai me tratar assim. - gritava Tereza aos prantos e muito embriagada.
Dill, triste pelo que via, aproximou-se de Tereza, estendeu suas mãos para ajudá-la.
- Tereza, pare com isso, veja como está o seu estado, levante-se. - disse preocupado.
- Dill! Dill... por favor, eu preciso de você, eu te amo, por favor não me deixe. - implorou Tereza, agarrando-se aos pés de Dill.
- Pare com isso Tereza, você não precisa ficar assim, vá dormir um pouco, você não está bem.
- Por que vocês estão fazendo isso comigo, por que?? - gritou Tereza em meio ao total descontrole - Eu sempre fiz de tudo por você Dill, eu sempre estive presente todas as vezes que você precisou de mim, ignorei os sentimentos de Derick que sempre demonstrou o quanto gostava de mim e hoje? Hoje você me decepcionou, olha como estou por sua causa.
Dill abraçara Tereza, sentindo-se culpado por estarem naquela situação.
- Me desculpe! Prometo que conversaremos mais tarde quando você estiver melhor. Assim como você está, não há possibilidade de conversamos. - disse o rapaz confortando a mulher em seus braços.
Danny surgira atrás de Dill, deparando-se com a mulher jogada no chão e Dill a abraçando.
Tereza ficará furiosa ao avistar Danny e rapidamente se esforçou para levantar-se
- A culpa disso tudo é dessa vadia, dessa caipira que apareceu para destruir a minha vida - disse avançado para cima de Danny que se afastará assustada e sem entender o que acontecia.
Dill segurou Tereza impedindo que ela se aproximasse de Danny.
- Denise!! - gritou Dill por Denise, enquanto segurava Tereza em seus braços.
- Eu te amo Dill, por favor não faça isso comigo, eu te imploro. - disse a mulher tentando beijar o rapaz.
- Denise!! Alguém por favor encontre Denise. - gritou o rapaz mais uma vez.
Denise sairá do quarto de Sam, bastante assustada com a gritaria e logo encontrou-se com todos no corredor.
- O que está acontecendo aqui Tereza? - perguntou aborrecida ao perceber que Tereza estava no meio de toda aquela gritaria.
- Denise, leve-a para o quarto e cuide dela, ela está fora de si, deve ter bebido muito essa noite.
- Essa garota está arrumando problemas, venha Tereza. - disse aborrecida segurando pelo braço da moça irreconhecível.
- Me deixem em paz!? - gritou tentando se soltar.
- Venha garota, você está passando dos limites, vamos embora.
- Denise seja paciente, ela não está bem. Nunca a vimos assim. - disse Dill.
- Derick, por favor, me ajude, não deixe eles me levarem!! - gritou Tereza mais uma vez por Derick.
Denise, arrastou Tereza pelo corredor com a ajuda de um dos seguranças que fora chamado no local.
Dill voltou para o seu quarto lamentando e encontrou Danny bastante seria sentada em uma das poltronas de seu quarto.
- O que você prometeu a ela Dill?
- Como assim Danny?
- Não se faça de desentendido, por que não é à toa que aquela mulher está naquele estado. Me diga, quais foram as promessas que você fez a ela, para que ela esteja tão decepcionada assim?
- Não fiz promessa nenhuma a ela... ela quem estava iludida meu amor.
- Você se relacionava com ela, foi o que eu ouvi, ela estava com você antes de você sair daqui.
- Meu amor, eu não estava com ninguém, eu estava e sempre estive sozinho. - disse tentando apaziguar o momento - Mas eu me envolvi sim algumas vezes com Tereza se é isso que você quer saber, porém, nada além de sexo rolava entre nós dois. Tereza é mulher de programa, ela já serviu muitos de nós por aqui. Ela sempre soube que todos os envolvimentos eram profissionais.
- Você fala como se tudo isso fosse normal. Pelo que entendi, todos viviam com as mesmas mulheres, é como se todas elas fossem usadas por vocês?
- Elas nunca foram usadas e estavam todas cientes de qual era o papel delas, ninguém estava aqui por obrigação, elas são pagas pelos serviços que prestam. - disse ele já irritado.
- Então elas prestavam os serviços delas a você bem aqui na sua cama. Será que é o mesmo que estou fazendo por aqui Dill? - questionou Danny.
- Não diga uma besteira dessas Danny, você é a minha mulher, não está aqui prestando serviços nenhum. - disse Dill ao encarar Danny, inconformado com o que ouvirá.
- Lamento muito ter que viver numa casa onde tenho que conviver com várias mulheres que serviam o homem com quem estou hoje e pior, dormir na mesma cama onde acontecia essas orgias.
- Danny, você está sendo infantil, acho que criar casos por causa de um passado não vai resolver nada. O que me importa é o presente e é você quem está nele... Não quero discutir com você, por isso vou descer para comer alguma coisa, você vem comigo?
- Eu perdi a fome, vou ficar aqui mesmo, tentando digerir toda essa história.
- Tudo bem, estarei lá em baixo então...
Dill sairá do quarto batendo a porta demonstrando o quanto estava chateado com o que acabará de ouvir.