Quando desci as escadas e deixei a Lucy lá em cima no meu quarto para sua própria segurança e também a do nosso filho, deparei-me com aquele cabrão que tentou violar a minha menina duas vezes. O meu sangue ferveu assim que pousei os olhos em Mike, mas ferveu ainda mais quando ele ameaçou a minha mãe e a minha tia com uma arma. Confirmei que ninguém estava ferido e não esperei mais um segundo sequer e atirei-me para cima dele fazendo-o cair para trás deixando a arma cair para longe. Dei-lhe um murro na cara cortando o seu lábio inferior. Ele ficou possesso pelo meu gesto e logo retribuiu com outro murro na minha cara.
-Harry...-a minha mãe gritou-pára por favor....parem os dois.
Eu estava tão revoltado com aquele parvalhão à minha frente que nem dei ouvidos à minha mãe. Continuámos a bater um no outro, mas eu não estava a ter muito sucesso porque ainda estava muito fraco de ter estado quase três meses fechado no extermínio.
-PAREM-a minha tia gritou e por uns segundos ambos parámos-vocês já não são duas crianças, as coisas não se resolvem com violência.
Olhei para aquele cabrão à minha frente e fechei os punhos, mas ele foi mais rápido do que eu e acertou-me em cheio no estômago fazendo-me curvar devido às dores e caí de joelhos no chão.
-Filho...-a minha mãe baixou-se e ajudou-me a levantar.
Olhei para todos os lados, mas aquele verme já não se encontrava ali, na sala.
-Harry tens de ter mais cuidado-falou a minha tia-agora não és só tu e a Lucy, mas sim, tu, a Lucy e o vosso filho e...
-Merda...-falei levantando-me-a Lucy, ele vai atrás dela.
Saí da sala e subi as escadas a correr e fui até ao meu quarto onde havia deixado a minha fêmea antes de descer para ver o que se passava e quando lá entrei fiquei chocado e com uma vontade enorme de acabar com aquele desgraçado. Ele estava a tentar tocar na minha futura Luna, na minha fêmea, na mãe do meu filho contra a sua vontade e se antes o meu sangue já fervia então agora ele estava mais do que fervido, ele já estava a evaporar. A minha menina ainda tentou se debater, mas o corpo dele era ainda mais pesado do que o dela, por isso era vão. Ele colocou as suas mãos nas suas pernas e eu fiquei ainda mais possesso do que já estava, então corri até ele e afastei-o da beira da minha fêmea que chorava....
-AFASTA-TE DELA...-a minha voz ecoou pelo quarto.
Eu peguei naquele Mike pelos colarinhos e arranquei-o de cima da Lucy dando-lhe um murro no estômago e logo de seguida outro na cara. Mais uma vez começámos uma briga até que Mike me acertou em cheio na cara e eu cai desmaiado no chão.
******
Não sei quanto tempo se passou, mas quando acordei eu encontrava-me deitado na cama da minha mãe. Acordei um pouco atordoado por causa daquelas brigas que me obrigaram a fazer esforços, esforços esses que eu nem sequer tinha, mas que tive de os arranjar em algum lado para proteger a minha família. Lucy?! Meu Deus, onde é que ela está?! O que aquele monstro lhe fez?! Onde é que....? Suspirei de alívio quando olhei para o lado e vi o corpo da minha fêmea deitado na mesma cama onde eu me encontrava. Ela ainda estava a dormir e parecia não estar magoada. Deitei-me ao seu lado e sorri quando acariciei o seu rosto suave e delicado. Afastei o seu cabelo da sua cara e aquele seu cheiro era maravilhoso, era fascinante, ela continha um cheiro que me fazia delirar, um cheiro que me fazia ir ao Paraíso e voltar. Não consegui resistir e coloquei a minha mão na sua barriga de seis meses de gestação. O meu sorriso espalhou-se quando senti o meu filhote mexer por baixo da minha mão como se ele sentisse e percebesse que agora estava tudo bem, que agora ele e a mãe estavam protegidos e em segurança. Baixei-me na direção da barriga e...
-O papá está aqui...-sussurrei para a barriga-e vai proteger-te das pessoas más, eu prometo-beijei a barriga sorrindo.
Levantei a minha cabeça sem nunca deixar de olhar para aquela barriguinha linda, quando...
-É bom saber isso...-era a voz da minha fêmea.
Os nossos olhos cruzaram-se e ambos sorrimos. Lucy sentou-se na cama encostada às almofadas e suspirou.
-Como estás?-perguntei.
-Estou bem-ela assentiu.
-Se sentires alguma coisa eu quero que me digas-coloquei a minha mão na sua cara e acariciei a mesma.
-Eu estou a sentir uma coisa-ela sorriu.
-O quê?!-perguntei preocupado.
-Estou a sentir que...-aproximou o seu rosto do meu-que te quero beijar.
-Os seus desejos são uma ordem-sorri beijando-a.
Puxei-a pela cintura, agarrei nos seus cabelos e puxei-a para o meu colo e ambos ficámos de frente um para o outro.
-Amo-te tanto-coloquei uma mecha do seu cabelo para trás da sua orelha.
Ela olhou para mim e sorriu um pouco.
-Eu também-foi a vez dela me beijar-eu quero ser tua, só tua-beijou o meu pescoço-quero que me marques como tua. Quero ser a tua fêmea...a tua Luna.
Sorri ao ouvir as suas palavras, nunca pensei que ela algum dia fosse aceitar, mas estava enganado. Num impulso e sem pensar mais um segundo beijei-a com desejo, com paixão. Agarrei nos seus cabelos e trouxe o seu corpo para mais perto do meu e as nossas línguas dançaram uma com a outra fazendo acrobacias pelo meio. Desci os meus beijos até ao seu pescoço e ouvi um suspiro. Em tempo recorde arrancámos as roupas um do outro espalhando-as algures pelo quarto e olhei-a nos olhos.
-Tu consegues fazer isto?-perguntei olhando para a sua barriga-quer dizer, a tua barriga está enorme e...
-Nunca ouviste dizer que quando uma mulher está grávida o seu apetite sexual aumenta?-levantou uma sobrancelha sorrindo perversa.
-E só me dizes isso agora?-perguntei indignado e ambos acabámos por sorrir.
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Olá olá pessoal, como estão?
E então o que acharam deste capítulo?
O que acham que vai acontecer a seguir? E o que será que aconteceu realmente à Anne e/ou ao Mike?! hummm palpites? Não?! Vamos esperar então ;-)
Obrigada!
Kiss ♥♥♥
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I Need You
Loup-garouLucy era uma rapariga comum como todas as outras. Ela tinha 19 anos e vivia com os seus pais adotivos em Londres. Lucy era uma rapariga bonita, de cabelos castanhos, olhos verdes, magrinha, mas era uma miúda muito rebelde e muito teimosa, mas lá no...