Depois de mais de duas horas enfiados naquele maldito quarto de hospital à espera que a minha menina acordasse, fui buscar um café para mim, já que a minha mulher não queria. Eu não sei o que estava a sentir naquele momento. Eu nunca havia passado tal coisa com nenhum dos meus filhos. Será que a culpa era minha? Quer dizer, eu ontem à noite exaltei-me com a minha filha, talvez eu não devesse ter falado daquela maneira com ela e...arrr que merda. Nem consigo pensar direito. Depois de beber aquele maldito café que nem me soube a café, subi outra vez para o quarto onde se encontrava a minha filha e mulher. Quando lá entrei reparei que a minha tia Amy também lá se encontrava. Eu cumprimentei-a e quando olhei para a minha mulher reparei que ela estava sentada na cama ao lado da minha filha e parecia estar a conversar com ela. Será que ela já acordou? Oh meu deus, ela acordou, finalmente. Aproximei-me da minha mulher colocando as minhas mãos nos seus ombros e ela olhou para mim com uma melhor cara. Olhei para a minha filha e reparei que realmente ela tinha acordado.
-Então filha?-olhei para ela-como estás?
-Estou bem-falou ela com uma voz fraca.
-Assustaste-nos a todos filha-falou a minha mulher.
-Eu já estou bem não se preocupem-ela falou sem emoção alguma-podemos ir para casa?
-Ainda não-Lucy sorriu um pouco-ainda estás fraca e o doutor ainda precisa de te fazer alguns exames para ter a certeza de que estás realmente bem e só depois poderás voltar para casa.
-Temos aqui uma menina muito apressada-falou a minha Amy.
-Não sou nada vó-Megan fez beicinho e todos rimos.
-Ah aqui está a minha menina-falou outra vez a minha tia Amy-já estava com saudades desses teus beicinhos.
-Pára vó-Megan sorriu.
Uma hora depois saímos do hospital e fomos para casa e é escusado dizer que a minha mulher não saiu da beira da minha filha um minuto que fosse. Lucy e Amy ficaram em casa com a Megan enquanto que eu quase fui expulso de casa pela minha própria mulher. Lucy insistiu que eu fosse trabalhar visto que a nossa filha já se encontrava estável e para além disso ela e Amy iriam ficar em casa com a minha filha caso ela precisasse de alguma coisa. Um pouco contrariado fui trabalhar, digamos que eu também não estava com disposição nenhuma para ir trabalhar, aliás, quem é que de hoje em dia tem disposição para trabalhar? Exato, ninguém. Mal cheguei à empresa fui para o piso onde se encontrava o meu escritório e entrei me deparando com um monte de papéis em cima da minha secretária. Que caralho. E eu a pensar que estive ontem a adiantar algum trabalho. Pelos vistos enganei-me. Tirei o meu casaco e sentei-me pondo as mãos ao trabalho. Acho que mais uma vez vou ficar até tarde no escritório. Que remédio ninguém faz o trabalho por mim. Estava concentrado a olhar para aquela papelada toda quando bateram à porta.
-Entre...-falei olhando para a porta a abrir-se.
-Posso Sr.Styles?-era Bruna, a minha secretária.
-Claro-assenti.
-Está lá fora uma senhora que diz ser uma das fornecedores da distribuição alimentar e...-deu uma pausa-e diz que precisa de falar com o senhor urgentemente.
-Uma fornecedora?-olhei para Bruna confuso-eu não me lembro de ter marcado alguma coisa para hoje e ainda por cima para esta hora-olhei para o meu relógio que marcava precisamente a hora da minha reunião com o meu filho sobre as fontes alimentícias.
-Realmente não tem marcado nada para esta hora na sua agenda-Bruna confirmou olhando para o seu tablet-posso mandá-la embora? Ou posso dar a sua permissão de entrar?
-Deixe lá Bruna-encolhi os ombros cansado-mande-a entrar.
-Ok senhor-Bruna assentiu e saiu do meu escritório.
Segundos depois bateram à porta e os meus olhos arregalaram quando viram à minha frente uma mulher loira, morena, de olhos verdes e magra entrar com um sorriso safado no seu rosto.
-Boa tarde Sr.Styles-a sua voz era de oferecida.
-Boa tarde...-bufei ao ver aquela cena-e a senhora é....?-esperei que ela me dissesse o seu nome.
-Clarisse...-sorriu-mas pode tratar-me por Isse, aliás, é assim que os meus amigos me tratam-aproximou-se da minha secretária sensualmente.
-Pois, mas passando à frente...-levantei-me e cruzei os braços já começando a ficar aborrecido com aquela oferecida-o que é que a traz por cá mesmo?
-Oh isso...-ela pousou as suas coisas na cadeira e aproximou-se de mim-o Sr.Styles é o que me traz por cá.
Aquela vadia aproximou-se de mim e agarrou-me pela gravata e sorriu maliciosa. Ela colou os nossos corpos e...
-Por favor...-afastei-a de mim-se está aqui por causa de negócios então fale logo, se não vá embora.
-Mas eu estou aqui por causa de negócios-ela aproxima-se de mim, empurra-me e caio na cadeira-estou aqui por causa do seu negócio-ela sentou-se no meu colo com as suas pernas uma para cada lado.
O seu sorriso cínico espalhou-se pelo seu rosto e as suas mãos agarraram-me pela gola da camisola e quando eu reparei já era tarde, os seus lábios já estavam colados aos meus. Ainda tentei me desenvencilhar dela, mas ela acabou por me agarrar com mais força. Ela tirou a sua camisa para longe e arrancou a minha e....
-Pai...?-atirei aquela vaca para o longe quando ouvi a voz do meu filho.
-Filho, eu...-olhei para aquela cabra-isto não é nada do que tu estás a pensar....
-Como é que tu foste capaz?-vi a sua frustação.
Olhei para o lado e aquela pessoa estúpida estava a vestir-se e a pegar nas suas coisas.
-Esta tarde foi a melhor de todas meu amor-ela piscou o olho e saiu dali vitoriosa.
Cabra do caralho. Puta de merda. Desgraçada. O meu filho bateu a porta e aproximou-se de mim batendo na mesa.
-Como foste capaz de trair a mãe assim desta maneira?-quase vi fumo a sair por todos os seus lados-a mãe está magoada com tudo isto que está a acontecer com a minha irmã Megan e tu andas a foder com outras?
-Cuidado com a língua meu menino-falei exaltado também-e eu não fodi com mulher alguma, ela é que se atirou a mim e....
-E tu como não conseguiste segurar o teu amigo dentro das calças cedeste àquela gaja.
-Eu não cedi a ninguém-bati na mesa-a única mulher que eu amo e sempre irei amar será sempre a tua mãe e mais nenhuma, percebeste?
-O que eu percebi é que a mãe vai ficar destroçada quando souber desse teu deslize.
-Não lhe vais contar nada-olhei para ele.
-E porque não?-olhou para mim furioso.
-Porque...porque eu próprio irei contar.
-Que fique aqui bem claro...-bateu na mesa-se não contares à mãe, quem lhe conta sou eu-e com estas palavras ele saiu batendo a porta.
Fodasse lá para esta merda. Porquê que isto tinha de acontecer?! Aquela vadia vai pagá-las, ai vai ou eu não me chamo Harry Edward Styles.
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Olá meus leitores preferidosssss.
E o que acharam deste capítulo?! humm?! Muito dramático, não? Por favor não me matem POR FAVORR.
O que será que irá acontecer a seguir?
Obrigada!
Kiss ♥♥♥
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I Need You
Manusia SerigalaLucy era uma rapariga comum como todas as outras. Ela tinha 19 anos e vivia com os seus pais adotivos em Londres. Lucy era uma rapariga bonita, de cabelos castanhos, olhos verdes, magrinha, mas era uma miúda muito rebelde e muito teimosa, mas lá no...