Manuela

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- E aí o que vai ser? – Pergunto um pouco perdida, não é todo dia que viro submissa, na verdade nunca fui. 

E calmamente ele caminha até a mim, frente à frente com suavidade ele coloca meu cabelo todo para trás e tira a jaqueta sem desviar os olhos. Os seus olhos denominados como "hazel" cintila a cada movimento e a cada inspiração acelerada minha.

- Você quer uma música?

- Hmrm... – Gemo para não ferir o momento.

Ele dá uma última encarada e vai até seu som, escolhendo a música apropriada. Mas por algum motivo não coloca nenhuma e volta em minha direção.

- Vou me sentar, e você irá me servir um uísque. – Então como prometido ele se senta na poltrona de couro e eu prontamente vou servi-lo. O uísque Jack Daniels está em uma mesinha de apoio ao lado da poltrona e o copo para tal.

Sinto frio na barriga, pois tudo que faço ele observa e, não diz nada. Apenas seu olhar e a inquietude do meu corpo falam mais alto do que qualquer coisa que transmita algum barulho.

- Aqui... – E com cuidado estico meu braço para lhe oferecer a bebida.

- Manuela tudo que eu pedir ou questionar você dirá ao final "Senhor". – Sério mesmo que eu estou fazendo isso?

- Ok.

- Ok?

- Sim, senhor.

- Muito bem. Agora vá até o som e aperte o play e volte aqui. – Novamente sigo sua ordem. Assim que a música começa, o timbre rouco e sensual do cantor atinge meus ouvidos. E como ordenado, volto e paro à sua frente. – Uísque, música e uma mulher linda... – Sinto sua apreciação em dizer cada palavra, sabendo que existe um bom significado nelas. Seus dedos roçam seus lábios e por fim ele diz. – o que mais me resta Manuela?

- Não sei... – Digo tímida. Ele arqueia as sobrancelhas. – Não sei, senhor. – Estou em um regime militar e não sabia.

Inspirando o ar e analisando o meu corpo, por fim seus olhos eróticos induzem o mais óbvio...

- Strip. – Nunca dancei com a intensão de ser sensual, não tenho habilidade pra isso. – Me mostra o seu melhor, suas formas...

"Ok Manuela, você consegue. Deixa a música conduzir meu corpo".

E no pico alto da guitarra desço até o chão rebolando vagarosamente e subo. Minhas mãos brincam com os meus seios, quadril e o mais perto da minha virilha, vejo as chamas do tesão queimarem o azul de seus olhos. E começou a diversão.

Viro-me de costas e faço o mesmo descendo até o chão. E quando volto empino minha bunda e a insinuo para o seu delírio. Jogo meu cabelo para trás e por fim deito-me no tapete. Ah, agora eu entendi o porquê deste tapete no meio da sala, sua real função.

Vagarosamente exibo minha barriga e aos poucos e bem devagarinho tiro a camiseta ficando só com o sutiã de couro. Viro-me novamente, porém fico de quatro e engatinho até seus pés. Minhas mãos tocam suas pernas, e arranhando de leve subo até suas coxas ficando entre suas pernas fortes, rebolo o máximo que posso para sua apreciação.

Passo a língua entre os lábios e mordo com vontade, os deixando vermelhos com a força. Como uma cobra sinuosa e calculista, meus seios percorrem suas coxas e a parte no qual estou enlouquecida e ansiosa para tocar e sentir.

Por fim levanto-me e ainda no ritmo da música abro o botão e desço o zíper da minha calça, girando meu corpo aos poucos. Já de costas para ele novamente desço minha calça, tudo com o maior critério e demora, para que se delicie com o show e seu presente, a calcinha de couro. A música acaba e paro no mesmo instante.

Escolha (LIVRO UM) - EM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora