Daniela

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- Sim Beth, vou checar isso. - Digo a ela um pouco apressada.

Meu celular toca. Número desconhecido, mesmo assim atendo.

- Com licença. - Olho para a Beth e para meu assistente. - Alô?

- Dani?- Ouço uma voz familiar, mas não identifico de imediato.

- Sim, quem é?

- Oi, é o Gustavo, lembra de mim?

- Ah, oi, tudo bom? - Como não lembrar.

- Tranquilo, estou te ligando por que eu não parei de pensar em você e quero te ver.

- É... Hm... Por mim tudo bem!

- Legal, nós podemos nos ver daqui a pouco em um barzinho que conheço. Posso te buscar, o que acha? - Ele diz animado.

- É que eu estou no meu trabalho, posso ir direto...

- Tudo bem. Te passo o endereço por mensagem.

- Ok, então até daqui a pouco.

- Beijos, Linda. - Tenho que me conter pra não sorrir de orelha à orelha.

Desligo o celular, sem acreditar. Pego minha bolsa.

- Beth depois a gente fala. - saio às pressas.

- Aonde você vai Dani, assim correndo? - Seu rosto fica confuso com a minha despedida, ela me encara sem entender.

- Depois, te conto. Fui. - Saio em disparada.

Chamo um táxi e em questão de meia hora, chego ao bar.

"Meu Deus".

Ele está na entrada do bar. Divinamente, usando uma camisa esportiva verde escuro, calça jeans preta e sapatos pretos. Eu estava um pouco formal, camisa branca social, calça jeans e de sapatilha.

Abro um sorriso assim que saio do carro, ele sorri na mesma intensidade, mas nunca perdendo a sensualidade. Ele vem até mim e me beija, pegando-me de surpresa.

- Oi, Linda.

- Oi. - E a minha sensualidade é ativada. Preciso de um flash back daquele sábado. - Vamos.

Acomodamo-nos em uma área próxima da pista de dança, o local é um pouco escuro. Sento-me à sua frente e observo sua beleza, aqueles olhos verdes, sua boca carnuda, seu rosto longo e de traços fortes.

- Que foi? - Pergunta ele segurando minha mão que estava sobre a mesa.

- Você faz isso com todas as mulheres?

- Assim você me deixa constrangido. - Ele ri.

Eu fecho os olhos e balanço a cabeça em desaprovação.

- Boa noite o que desejam? - Pergunta o garçom.

- Uma Budweiser e você Dani?

- Um suco de laranja. - Digo sem desviar os olhos dele.

O garçom anota e sai.

- Eu faço o quê? - Ele pergunta repentinamente.

- Seus traços são fortes e muito expressivos. E seu sorriso é extremamente lindo.

- Uau, que análise. Posso dar a minha?

- Claro. - E fico curiosa.

- Seus olhos são enlouquecedores, sua boca uma perdição, me dá uma vontade... - Ele coloca a mão no peito, talvez para demonstrar a angústia. - De fazer mil coisas com ela. - E com malícia.

Escolha (LIVRO UM) - EM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora