>>Capítulo 18<<

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SOPHIA

Chego em casa e vou direto para meu quarto, coloco uma música para tocar e começo a arrumar minhas malas, tento não levar muita coisa mas quando vejo minha mala fica enorme.

Quando terminei de arrumar tudo já passava das nove da noite. Vou na cozinha comer algo, faço um sanduíche e um suco para mim, como e depois limpo a bagunça e vou tomar meu banho, visto meu pijama e me deito para dormir, já que amanhã vou acordar cedo.

Demoro a pegar no sono, fico relembrando a cena do Pedro me beijando, se eu contasse para minha mãe ela daria pulos de alegria, nossas mães são amigas desde a adolescência e o sonho delas eram que eu e o Pedro namorássemos.

Acordei com o despertador berrando em meu ouvido, me levanto e me animo quando lembro que vamos para o acampamento. Vou para o banheiro, escovo os dentes e lavo o rosto, penteio meio cabelo e vou trocar de roupa, vesti uma jardineira jeans claro, uma top preto por baixo e calcei um tênis preto. Meu pai me ajudou a descer com as malas, eu tomo café e me despeço da minha mãe.

— Toma muito cuidado, Sophia, passe repelente e muito protetor solar, tenha juízo e não apronte nada, ouviu, mocinha?

— Ouvi, mãe!— digo.— Agora é melhor eu ir, você vai me levar né, pai?

— Vou sim, vou colocar sua mala no carro.— ele diz e sai com minha mala na mão.

— Vou ajudar o papai.— digo e dou um abraço em minha mãe.— Beijo, amo você!

— Eu também, minha filha, agora vá antes que você perca o ônibus.— ela diz.

Saio de casa e coloco a mochila no banco de trás antes de entrar no carro, meu pai dirige rapidamente até a escola.

— Tchau, pai!— disse quando ele estacionou, abracei ele.

— Tchau, minha filha, se cuida!

— Pode deixar, amo você, pai — digo, ele sorri e beija minha testa, saio do carro e aceno para ele.

Depois que o meu pai foi embora, as meninas chegaram e fomos para perto dos ônibus onde estavam as pessoas.

— Os alunos do segundo e terceiro ano vão no último ônibus!— fala o diretor. Já que podia escolher lugar Rafa foi junto com Vinicius, Ana Clara com Igor, eu acabei indo com o Felipe.

— Droga!— digo vasculhando minha bolsa.

— O que foi?— Felipe pergunta.

— Deixei meu fone na mala!— falo.

— Quer ouvir música comigo?

— Quero!— ele me entrega um lado do fone e eu coloco na orelha. — Você gosta dessa músicas?— Perguntei surpresa.

— Gosto, por quê?— Felipe diz.

— Ah, porque eu também gosto, não te imaginava ouvindo esse tipo de música.— disse.

— Eu sou um poço de surpresas, gatinha!— fala e pisca para mim, eu rio e canto baixinho a música.

Quando vejo estou com a cabeça encostada no ombro do Felipe, passa uns minutos e pego no sono. Acordo não sei quanto tempo depois com Felipe me sacudindo delicadamente.

— Baixinha, chegou!— Felipe diz num sussurro, eu abro os olhos e olho o pela janela, vejo a paisagem repleta de um verde vivo.

Saímos do ônibus, cada um pega sua mala e eu tentava puxar minha mala que estava enterrada em baixo de mais um monte.

— Quer ajuda?— Felipe pergunta parando ao meu lado.

— Quero!— ele tira a mala com facilidade.—Obrigada, manezão!

— Gente, por favor vem aqui na quadra de esportes!— uma mulher falou nas caixas de som que estão espalhadas por todo acampamento.

Fomos todos para a quadra de esportes.

— Bom dia, sejam todos muito bem-vindos. Meu nome é Mariana, eu sou sobrinha, do Paulo Campos, o dono do acampamento. E agora vou responder as perguntas que vocês estão querendo saber. Os quartos têm 4 camas, e pode ter meninas e meninos no mesmo quarto, vocês mesmos podem se dividir e escolherem os próprios quartos e as pessoas.—a tal Mariana repassou as regras e as norma do acampamento.

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