>>Capítulo 48<<

5.1K 307 2
                                    


SOPHIA

A Dona Serafina era super simpática, deixou eu e as meninas tão confortáveis em sua loja enquanto mostrava as fantasias que tinhas.

— Tenho fantasias de piratas, enfermeiras, policial, ladrão, heróinas, marinheiros, bombeiras, etc...— ela falava e mostrava as fantasias.

Depois de colocarem uma monte me fantasias Rafa, Gabi e Ana Clara finalmente encontram a que usariam na festa. Só faltava eu, não encontrava nada que me agradasse, estava a procura da fantasia perfeita. Eu experimentei várias e quando já estava desistindo Serafina me mostra uma fantasia, eu a coloco e ficou perfeita.

— É essa!— digo saindo do provador e mostrando a fantasia de Cleópatra.

— Ficou linda!— Serafina diz e as meninas concordam.

— Vou me trocar!— falo e entro novamente no provador, depois que coloco minha roupa novamente, saio e entrego a fantasia para Leila.

— Então vai só isso mesmo, meninas?—Serafina pergunta.

— Sim!— respondo.

— Então vai colocar em uma sacola as fantasias, Leila!— Serafina diz e Leila a obedece, um tempo depois ela volta com as sacolas na mão.

— Aqui estão!— Leila diz nos entregando as sacolas.

— Obrigada!— digo quando pego as sacolas.

— Meninas, obrigada por te vindo aqui, voltem sempre e digam ao Paulo que estou com saudades, que é para ele vim me visitar!—Serafina fala.

Eu que agradeço, voltaremos assim que pudermos e vou dizer isso ao Sr. Paulo!— falo sorrindo para ela.

Nos despedimos de Serafina e Leila com um abraço, elas nos receberam tão bem e foram tão gentis.

— Tchau, Leila, e muito obrigada novamente, dona Serafina!

— Tchau!— Leila diz com um sorriso gentil no rosto.

— Esqueça o Dona, me faz parecer mais velha ainda.— Serafina diz e nós rimos.— Tchau, meninas!

Depois que saímos da loja de Serafina, decidimos dar uma volta na cidade, era pequena e aconchegante.

— Eu estou com fome!— falo.

— Vamos chegar logo, aguenta aí!— Ana Clara fala.

— Eu não tomei café direito!— falo, na verdade nem tomei café, quando acordei fui direto fazer os trotes com Nathan e as meninas, depois saímos apressadas para poder vir pra cá e nem tomei café.

— Eu também estou faminta!— Rafa diz.—Vamos naquela lanchonete ali.

Ela aponta para um lanchonete e nós entramos, a garçonete nos atente com um sorriso no rosto, eu pego uma coxinha e uma coca-cola, as meninas também fizeram seus pedidos e nos sentamos. Um tempo depois a garçonete trás nossos lanches, eu começo a devorar na hora.

Depois que comemos e já estávamos de barrigas cheias, pagamos o lanche e fomos para o ponto de ônibus, por sorte o ônibus passou bem na hora em que chegamos. Entramos e nos sentamos, no caminha vamos ouvindo música e conversando sobre os preparativos para a festa de amanhã.

Descemos do o ônibus e tivemos o azar de dar de cara com a Vitória, Melissa, Jenny. Meus olhos se reviram espontaneamente e eu continuo andando normalmente.

— Vejo que já compraram as fantasias!—Vitória diz.

— Nossa sério, eu juro que achava que você era cega!— percebo que as meninas continham o riso quando eu falei.

— Vamos, gente, deixem essas...— Rafa para de falar, para pensar no que ia dizer.

— Estupidas, galinhas...— completei e saímos andando e rindo.

O resto do dia passou rápido, mas foi maravilhoso, porque Felipe me chamou para andar de cavalo, ele me levou até a cachoeira, fizemos um piquenique e vimos o pôr do sol abraçadinhos. Felipe é tão perfeito, ele não é como dizem. Já ouvir dizer várias coisas sobre ele, que é galinha, que já "pegou" quase todas meninas da escola, que é metido...

Mas ele é o oposto das coisas que dizem, tá o galinha fica, eu sei que ele já ficou com várias garotas. Porém ele me faz tão bem e eu me sinto tão em paz quando ele está por perto, me sinto acolhida e amparada.

— Obrigada pelo dia incrível!— falo quando chegamos na porta do meu quarto.

— Por nada, minha pequena!

— Tchau, depois a gente se ver!— digo.

Me viro para abrir a porta do quarto e entrar, só que Felipe puxa meu braço, ficamos a poucos centímetros de distância, o que me fez arrepiar e estremecer em meus braços fortes.

— Ia entrar sem nem me dar um beijo antes?— pergunta com aquela voz rouca que faz meu coração bater mais forte.

— Acho que sim!— falo rindo.

Me aproximo mais dele e selo nossos lábios iniciando um beijo calmo e apaixonado, Felipe aperta minha cintura e cola nossos corpos mais ainda. Os beijos dele eram de me fazer suspirar, eu me sentia tocar os pés e ficar ali para sempre, mas a falta do bendito ar me faz afastar dele.

— Eu quero te dar uma coisa!— Ele diz com o rosto ainda próximo do meu, coloca a mão no bolso e tira uma pulseira de prata cheia de coraçãozinho entrelaçados uns nos outros.

— É lindo, Felipe!— digo chocada.

— Comprei para você quando fui até a cidade.— Ele diz.

— Não precisava!— falo.

— Posso colocar em você?— pergunta e eu balanço a cabeça positivamente, ele toma minha mão e coloca a pulseira no meu pulso, é tão delicado e lindo, caiu perfeitamente no meu pulso.

— Obrigada, Felipe, eu amei!— digo e dou um abraço nele, distribuir vários beijos pelo seu rosto e Felipe dava umas risadas gostosas de ouvir.— Agora tenho que ir!— falo e dou um selinho demorado nele antes de entrar no quarto, mando um beijo no ar para ele antes de fechar a porta atrás de mim.

Ironias do Destino Onde histórias criam vida. Descubra agora