>>Capítulo 46<<

5K 294 2
                                    


                       
SOPHIA

Estava num sono super gostoso quando acordo com a Rafa me chamando e me sacudindo, eu abro os olhos devagar ainda sonolenta.

— Sophia, acorda logo, já está na hora!— ela diz.

—- Hum!— resmungo virando o rosto.

— Sophia Gonçalves — ela diz no meu ouvido.— Levante agora!

— Ah, nossa senhora, não posso nem dormir mais!— reclamo.

— Não! A gente não combinou essa hora?

— Combinou sim!— digo esfregando os olhos.

— Então levanta!

Me levantei e fui para o banheiro me arrastando, lavo o rosto, escovo os dentes e dou um jeito no cabelo que estava uma zona, vesti uma saia jeans, um cropped preto tomara que caia, calcei um tênis preto.

Quando sai do banheiro, Rafa estava me esperando, pegamos as sacolas que estavam as coisas que íamos precisar e saímos.

— Vamos no quarto dos meninos primeiro!—falo e Rafa concorda.

Fomos para o quarto do Nathan e dos meninos, quando tento girar a maçaneta vejo que a porta estava trancada, provavelmente eles ainda estavam dormindo.

— A porta está trancada!— digo.

— Ai não, que merda!— diz Rafa.

— O que vamos fazer então?

— E se a gente ir lá no segundo andar, podemos jogar a farinha da sacada!— Ela sugere.

— Mas no segundo andar, fica o quarto da Mari e do Paulo!

— Que Paulo?— pergunta ela franzindo a testa.

— O dono do acampamento, tio da Mari, lerda!— digo.

— Nossa é mesmo!— ela fala.— Mas hoje é sexta-feira, amanhã tem festa e a Mari saiu para terminar de resolver os negócios da festa.

Nossa, é mesmo, não vejo o Paulo há uns quatro dias!— Falo.— A barra está limpa!

— Então vamos logo!— diz e nós subimos para o segundo andar correndo.

Já estava tudo pronto, a farinha e a tinta rosa. Sim, vamos jogar tinta rosa naquelas garotas   mimadas.

— Agora eu vou descer!— falo.

— E não esqueça do sinal, ok?

— Pode deixar!— digo.

Desci e fique esperando por uns minutos, até que vejo a porta do quarto do Nathan abrir.

Merda, esqueci do sinal que havia combinado com a Rafa. Passei a mão no cabelo, um tempo depois a farinha desce e eu vejo tudo ficar branco. Faço uma cara de sonsa de quem não sabe de nada.

— Sophia, você viu quem fez isso?— Nathan pergunta e eu tento não rir dele todo sujo de farinha.

— Não, eu estava passando, só vi na hora que já tinha caído!— era impossível ficar séria com ele assim.

— Entendi, mas quem fez vai me pagar, não é a primeira vez que aprontam comigo.

— É, fiquei sabendo, o cabelo azul né?—pergunto, Nathan conseguiu pintar o cabelo da cor natural depois.— Eu já vou!

— Tá bom, tchau!

— Tchau! — Saí rindo discretamente e fui para perto do quarto da Vitória e das outras  meninas, Melissa e Jenny.

Ironias do Destino Onde histórias criam vida. Descubra agora