SOPHIANo sábado de manhã, eu e a Rafa aprontamos de novo com a Vitória e o Nathan. Com a Vitória, colocamos um peixe na sua mala com roupas. Com o Nathan jogamos creme depilatório no shampoo dele, seu cabelo ficou cheio de buracos e ele teve que raspar. Mas o desgraçado ficava lindo mesmo assim.
O resto da manhã passei com o pessoal. Rafa, Vinicius, Igor, Ana, Gabi, Pedro, Matheus e eu e o Felipe, fomos para a cachoeira.
— Cadê aquela pulseira que eu te dei?— Felipe pergunta, estávamos os dois sentados embaixo de uma árvore, eu estava sentada entre as pernas do Felipe, com a cabeça deitada em seu peito, ele fazia um carinho no meu braço enquanto víamos nossos amigos brincando iguais crianças.
— Está aqui!— disse olhando para o meu pulso, mas as pulseira não estava lá.
— Você perdeu ela?
— Não, não ela estava aqui!— digo, comecei a ficar nervosa.
— Calma, Sofi, não tem problema, você deve ter perdido!— Felipe fala calmamente.
— Não, Felipe, não é isso, é que a pulseira é muito importante para mim!— digo e ele abre um sorriso perfeito
— E você acha essa pulseira tão importante assim por que foi eu que te dei?
— É por isso também!
— Mas eu posso te dar outra!
— É, mas aquela me faz lembrar de um dia especial!— falo e Felipe abre um sorriso largo.
— Então, vem cá me dar um beijo!
— Ah já estava esperando por essa parte.— digo sorrindo também.
Fui me aproximando lentamente e ele foi fechando os olhos devagar, até que nossos lábios se colaram, Felipe nem hesitou, segurou minha nuca e iniciamos um beijo lento. Nossas línguas quentes lutavam por espaço. Ele segura meus cabelos com uma mão e com a outra passa pela minha cintura, o beijo foi ficando mais rápido, ele parecia está sedento.
— Uuuull!! Tem casal novo?— Rafa grita e eu me afastei do Felipe, fiquei toda encabulada quando vejo todos nos olhando.
— Quando vai ser o casamento? — Vinicius diz.
— Quero ser madrinha!— fala Ana Clara.
— Não esquece de convidar os amigos!— diz Igor.
— Deixem de ser bobos!— comento e todos riram.
Felipe se levanta comigo no seu colo, eu solto um gritinho e ele pula na água, quando volto a superfície dou um tapa em seu ombro. Ele me joga água e eu pulo em cima dele tentando o afogar, mas quem bebe água fui eu fazendo Felipe rir.
Vejo Pedro sentado em uma pedra sozinho e vou até ele nadando, me sento ao seu lado e ele abre um sorriso.
— E aí, princesa!— diz.— Seu lance com o Felipe parece tá ficando bem sério né?
— A gente só tá ficando!— falo com um sorrisinho no rosto.
— Tá na cara que você tá toda apaixonadinha por ele.— Pedro diz rindo e eu jogo água nele.
— Tá tão na cara assim?— pergunto e Pedro concorda.— E você e a Gabi, huh?
— A gente tá só ficando!—nele repete o que eu disse.
— Tá gostando dela, né?—pergunto.
—nNão sei...
— Já vi que está, só por esse sorrisinho em seu rosto, você não para de olhar para ela, fica babando nela.— falo e Pedro me dá um empurrãozinho com o ombro e eu caio na água.
Jogo água nele e Pedro rir, ele pula na água e nada até mim, ficamos brincando igual duas crianças.
— Gente, acho melhor voltamos para o acampamento!— digo quando estou sentada no sol para me secar mais rápido.
— Ah não, gente, tá tão legal aqui!— Ana diz.
— Ah, mas eu tô com fome!
— Também né, só pensa em comer!— fala Rafaela.
— É ué, o que eu posso fazer?
— Por isso que está gorda desse jeito!— Felipe fala rindo e eu dou um para em seu braço.
— Vai a merda, Felipe!— digo e ele rir mais.
A galera acabou animando para voltarmos para o acampamento, eu coloco meu short e fico só com a parte de cima do biquíni.
Quando chegamos, Ana e Gabi são as primeiras a entrarem no quarto, ficamos só eu e a Rafa na porta do quarto.
— Rafa, eu perdi minha pulseira, você não viu?— pergunto.
— Não!
— Não é essa daqui, Sophia?— pergunta uma voz atrás de nós.
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Ironias do Destino
RomanceSophia Gonçalves é uma menina de 17 anos que teve seu primeiro namoro um fracasso, foi traída. Com o término conturbado, fecha seu coração para o amor e acredita que nunca mais irá se apaixonar de novo. Mas o destino prega peças na gente. Depois que...