Ironias do Destino

>>Capítulo 14<<<

SOPHIA

Já passava das duas da manhã quando o Felipe me levou em casa, eu já estava meio alterada por causa do álcool.

— Entregue, senhorita!— ele diz quando para em frente a minha casa.

— Obrigada!— digo e saio do carro, Felipe sai e contorna o carro rapidamente e indo atrás de mim.— Não precisa me levar literalmente na porta da minha casa.

— Você está bêbada e cambaleando, pode cair!

— Eu estou bem, quer ver?— digo tentando me equilibrar em uma perna só, mas Felipe me segura antes que eu possa cair.— Uau, que braços fortes.

Felipe dá uma risada.

— Ai, porque aquele poste não fica parado?— olhei para o poste da rua.

— Ah com certeza é o poste, Sophia — Felipe riu.

— A noite foi ótima né?— pergunto e Felipe concorda.— Espero que não tenha guardado ressentimentos sobre aquele... quase beijo.

— Não, claro que não. Amigos né?— Felipe diz abrindo um sorriso amarelo.

— Que bom!— digo e me aproximo para dar um beijinho na sua bochecha.— Boa noite, Felp!

— Boa noite, Sofi!— ele diz e acena para mim antes de eu entrar em casa.

Tento subir para meu quarto sem fazer barulho, troco de roupa e lavo o rosto. Me deito e quando fecho os olhos sinto a cama girar. Sorrio sozinha antes de cair no sono.

Acordei na manhã seguinte com uma dor de cabeça terrível, vejo que são quase onze horas. Vou até o banheiro e tomo um banho gelado para ver se ajuda com a ressaca. Desço até a cozinha para pegar um café forte, não encontro meus pais, então subo paga meu quarto e me jogo na cama novamente. Liguei o notebook e vi uma mensagem da Rafa.

✉️

Rafa: Vamos na piscina na casa do Vinicius, não demora Ok? Eu já estou indo com a Ana Clara e o Igor! Beijos...

Sophia: Beleza, beijos...

✉️

Levantei e fui trocar de roupa, coloquei um short jeans, meu biquíni rosa e uma regata por cima, calcei um chinelo branco, prendi meu cabelo em um rabo de cavalo, peguei uma bolsa de praia e coloquei as coisas que iria precisar.

— Estou esqueçendo alguma coisa!— disse para mim mesma e continuei procurando.— Ah o meu celular e meu óculos de sol!— peguei o óculos e deu até uma tristeza quando lembrei que ainda estava sem celular. Desci e peguei uma maçã e sai.

Encontrei Felipe do outro lado da rua entrando em seu carro.

— Está indo para a casa do Vinicius?— ele pergunta.

— Estou!— digo.

— Entra aí!— Entrei no carro dele e fomos para a casa do Vinicius. No caminho fomos cantando várias música do Jorge e Mateus. —Você canta bem, baixinha!— ele diz.

— Ei, eu não sou baixinha!— digo protestando.

— É sim!

— Não sou baixinha, você que é um galinha!

— Você não esqueceu isso?— Ele diz e eu rio.

— Não!— Já estamos entrando na casa do Vinicius, o Felipe parou o carro e começou a me fazer cócegas.— Aí para, Felipe!— saí do carro e ele começou a correr atrás de mim, e quando ele me alcançou ele me pegou no colo.

— Quem é galinha agora?

— Você, idiota!— Já tínhamos chegando perto do pessoal.— Me coloca no chão, galinha! — Todos riram e e ele me colocou no chão.

Tirei a blusa e o short, Rafa, Ana Clara e Igor estavam na água, Felipe, Vinicius e eu estávamos fora da piscina. Eu deitei na espreguiçadeira, Felipe e Vinicius pularam na piscina só pra me jogar água e conseguiram.

— Entra, Sofi!— Rafa diz. Eu não respondi, porque estava cochilando e não queria abri os olhos porque estava com preguiça. Sim, eu estava preguiça até de abri os olhos.

— Acho que ela dormiu!— Ana Clara diz.

— Você acha? Eu tenho certeza!—
Felipe diz irônico e todos riram.

— Vamos jogar ela na água?— Vinicius sugere.

— Vamos!— todos eles concordam e Felipe me pega no colo, não abri os olhos por causa do sol forte. Só senti na hora que me jogaram na água.

— Merda!— Joguei água neles e foi aí que começou a guerrinha de água.

Ficamos a tarde toda ali, nós parecíamos crianças na água, fazendo corrida e brincando de bola.

— O que vocês acharam de irmos em uma pizzaria de noite?— Vinicius dá a ideia.

— Ótimo!— Ana Clara diz e todos concordam.

— Bom, acho que não vai dar pra mim ir, meu pai não vai deixar!— disse.

— Pede pra ele, sem você não vai ter graça!—Felipe diz e todos começaram com comentários idiotas nos zoando. A gente riu.

— Então eu vou ver com ele! Eu já vou!— falo.— Tchau gente!

— Eu te levo!— Felipe diz e nos despedimos de todos e fomos para o carro dele.