Ironias do Destino

>>Capítulo 59<<

                       
SOPHIA

Eu puxei ele e nós vamos para a área da piscina atrás da casa.

— Oi, Felipe, fique a vontade!— minha mãe diz.

— Oi, Patrícia!— Felipe diz sorrindo gentilmente para minha mãe.

— E aí, Felipe?— meu pai fala colocando a mão no ombro do Felipe.

— Oi, senhor Hugo!

— Então você está namorando minha filha?—tento não sorri com meu pai se esforçando para parecer bravo e intimidar Felipe.

— Sim, a gente tá namorando — Felipe fala sorrindo para mim e depois fecha a cara quando ver meu pai olhando sério para ele. —Claro que com a permissão do senhor...

— Você é um bom garoto, Felipe, tem uma ótima família, mas fiquei sabendo que Sophia é a minha única filha e eu espero que você cuide muito bem dela, porque se a magoar...

— Pai, o Felipe já entendeu!— falo o interrompendo.

— Eu não vou magoá-la, senhor!— Felipe fala.

— Ótimo, garoto, mas não me chame de senhor, me faz parecer idoso!— meu pai fala e sorri.

Eu puxo Felipe para longe do meu pai antes que ele tente espantar o garoto. Tiro meu short e fico apenas de biquíni, Felipe olha descaradamente para meu corpo.

— Tem uma babinha ai — falo rindo.

— O que eu posso fazer se tenho a namorada mais gostosa de todas?— fala e eu dou um selinho dele antes de irmos para a beirada da piscina perto dos nossos amigos.

O dia foi perfeito, ao lado da minha família e dos meus melhores amigos que eu queria levar para o resto da vida.

Depois que o pessoal foi embora eu e minha mãe terminamos de arrumar as bagunças. Terminamos e eu subi, tomei banho, coloquei um macaquinho branco com listras cor de areia, calcei um all star branco. Desci e meus pais estavam no sofá vendo filme.

— Eu vou dá uma volta com o Felipe, mas não demoro ok?

— Ok, mas toma cuidado!— diz minha mãe.

— Não demora, porque amanhã a senhorita tem aula!

— Pode deixar, Sr.Hugo!— dei um beijo neles e sai, vi o Felipe encostado carro preto, fui até ele lhe dei um beijo.

— Demorou hein — ele diz.

— Nem tanto, você está cheiroso!— falo dando um cheiro no seu pescoço.

— Caprichei para a minha princesa!

— Acho bom!— Entramos no carro e ele começou a dirigir.— Onde vamos?

— Você que decide.

— Tem um parque aqui perto o que você acha?

— Perfeito!— ele diz e dirige até o parque de diversões.

Chegamos e logo vi a roda gigante. Puxei o Felipe e fomos para a fila.

— Você gosta da roda gigante?

— Sim!— respondo igual uma criança quando vai ao parque pela primeira vez.

Quando entramos, a roda gigante começa a girar e depois parou lá em cima. Ficamos observando a visão maravilhosa, até que uma lágrima cai pelo meu rosto.

— O que foi?— Felipe pergunta limpando a lágrima que escorreu.

— É que sempre que ando na roda gigante lembro da minha vó, ela falava que: "A roda gigante é como um sonho, sonhe o mais alto que puder e se cair levante e sobe de novo."