Cap 14

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Acordei na manhã de Natal. O quarto estava escuro mas uma brechinha de luz que entrava pela janela entre as cortinas.

Fui para o banheiro cuidadosamente para não acordar a Kath. Fiz minhas higienes e sair. A Kath estava acordada dobrando os lençóis.

- Bom Dia!

- Bom Dia! Vai descer agora? - Ela perguntou.

- Sim.

- Logo mais eu desço.

Me virei e desci. Eu escutei vozes vindo da cozinha. Eles já devem está tomando café.

- Bom Dia! - Falei assim que cheguei na cozinha.

- Bom Dia! - Eles falaram.

- Cade sua tia? Só falta ela pra imos abrir os presentes.

- Ela já vai descer.

Uns 5 minutos depois ela desceu. Estávamos todos ansiosos. Fomos pra sala e cada um pegou os seus presentes. Tinha tantos com o meu nome que eu não sabia de quem abrir primeiro, então eu resolvi abrir o do Papai.

- Não Creio. Obrigada pai - Gritei e logo em seguida abracei o papai. Era o novo Ultrabook que eu tanto queria. 

Ai eu peguei os dos meus tios, depois o da tia Kath, e faltava um. Minha mãe foi até lá fora e gritou meu nome. Eu fui correndo até lá pensando que algo tinha acontecido com ela, quando eu me deparei com a coisa mais fofa do mundo: Um Filhotinho de cachorro.

- Oh, meu Deus. - Falei quase chorando.

- Feliz Natal, filha! - Ela disse com um enorme sorriso no rosto.

- Obrigada, mãe. - Falei já chorando e abraçando ela. - Qual é o Nome dele?

- Você que escolhe.

- Bom, você vai se chama: Toddy. - Ele era da raça labrador.

(...)

As horas se passaram muito rápido, quando eu percebi já estava me despedindo dos meus Tios, e logo depois da Tia Kath. Vou sentir saudades, principalmente dela. Acho que porque ela é jovem e me entende mais, ela é como uma amiga.

Despedidas sempre são mais dolorosas para mim. A imagem de Damon afastando-se de mim ainda me assombra. Não com tanta frequência,  mas ainda está alí.

(...)

Um mês depois

Pequenos raios solares invadiam meu quarto pelas brechas das cortinas. Levantei, fui para o banheiro tomei banho e desci.

Hoje é meu aniversário. Eu deveria está animada, mas eu acordei bem indisposta. Tive uma péssima noite e minha cabeça doía.

Meu aniversário sempre foi uma data triste e ao mesmo tempo feliz para mim. A minha vida não era como a de outras crianças. Eu não tinha família, além das pessoas do orfanato. O único motivo bom era que Maria fazia de tudo para ser o melhor de todos.

Hoje eu tenho uma família, mas está incompleta. Falta ela.

- Bom Dia mãe, Pai!

- Bom Dia! - Eles responderam. – Ambos se aproximaram de mim e me deram o maior abraço de todos.

– Feliz aniversário, querida. – eles falaram.

Me sentir reposta com o carinho deles. Eles sempre tinham um jeito de botar um sorriso no meu rosto, até com os pequenos detalhes.

– Obrigada! – respondi ainda no abraço deles.

– Então, preparada para o dia de hoje?  Não me parece muito animada. – Disse minha mãe.

– Não tive uma boa noite, mas espero que hoje seja melhor. Algum de vocês conseguiram falar com a Maria?

– Já faz uns dias que não nos falamos mais, mas aposto que está tudo bem.

O restante do dia foi melhor que do eu imaginava. Fomos à varios lugares, provamos coisas diferentes, ganhei alguns presentes, rimos e tiramos muitas fotos. Só nós três. Estávamos novamente em casa para sair em seguida. Iríamos jantar fora.

– Bonnie? Está pronta? Temos que ir.

Friendship or Love? - Em Correção. Onde histórias criam vida. Descubra agora