Cap 7

1.4K 114 3
                                    


Terminei meu Almoço e subir para meu quarto. Tantos pensamentos ao mesmo tempo me deixaram confusa. Fiquei com um pouco de dor de cabeça.

Descenso, é o que preciso. 

Caminho até a minha cama, deitando-me em seguida. Aos poucos o sono foi me vencendo.

**

Acordo algumas horas depois.
Era por volta das 16:15 da tarde. Eu levantei fui para o banheiro e lavei o rosto para livra-me do sino. Foi em vão. Peguei meu livro atual “A menina que roubava livros” e fui pra aquele lugar.
O melhor lugar do Mundo.

Escureceu rapidamente. A escuridão já atrapalhava minha leitura.  Buffo irritada e volto pra dentro. Esbarro com Maria no caminho.

- Daqui a pouco vá a minha sala, por favor. 

Vou até o quarto e termino de ler a parte dois.  Resolvo ir conversa com Maria. Seja o que for, melhor resolver logo.
Bato de vagar na porta. 

- Pode entrar. - Ouvir ela falar.

- Você queria falar comigo? - perguntei.

- Sim. Você vai ficar um pouco surpresa, mas já tá na hora de você saber. Eu queria dizer somente no dia em que saisse daqui. 

- Saber o que?

- Lembra quando você tinha 10 anos e eu te contei sobre seu passado?

- Lembro. Por quê?

- Bom, na verdade, muitas coisas acontecem.

- Que coisas? - eu já estava assustada. 

Seus pais foram ameaçados a alguns meses antes. Ela sabia que você corria perigo e iria te deixar aqui. Então, antes que ela pudesse te deixar aqui, invadiram a casa dela. Ela tentou corre, mas foi em vão. Eles pegaram você e...

- E o quê? - ela continua em silêncio.  - Diz, por favor. 

- Eles a venderam no mercado negro. Mas antes da troca, a polícia achou o paradeiro deles. Todos acabaram mortos. Sua mãe me entregou uma carta antes, e ela me pediu pra te conta isso tudo quando você fosse embora daqui. Ela te Amava Bonnie. Ela fez o impossível pra te salvar.

Eu estava em chique, sem reação. Começei a chorar.

- Eu quero ler a carta. - Falei enxugando as lágrimas.

Ela se levantou e pegou uma caixa em cima do armário. Ela abril e pegou uma carta amarelada com uma aparência antiga.

Abri com cuidado e começei a ler.

Querida Bonnie Bennett,
Bom, eu sou sua mãe. Me chamo Abby.
Se você está lendo essa carta agora, provavelmente eu não estarei mais entre nós. Eu só quero que saiba que eu tentei. Eu tentei fazer o impossível pra te salvar. Eu queria tê-la comigo.  Ver você crescer, te ensinar tudo que sei, mas a vida me roubou isso.
Me lembro de quando você nasceu. Foi um parto difícil já que você sendo danada do jeito que sei que você vai ser e é, não queria sair por nada. Você me fez sentir muita dor naquele dia, você era tão pequena e já me deu um problema... Mas quando eu vir aquele lindo rostinho, Eu chorei, chorei porque eu conheci a razão do meu viver. Você era e sei que ainda é e vai continuar sendo a mais Bela que eu já vir na vida. E sim, eu faria tudo de novo por você. Se você for uma criança, guarde isso pra voltar a ler quando for madura o suficiente. Se já for... Espero que me entenda.  Eu tentei, juro que sim. Mas a vida foi mais dura. Não podia deixa-la em perigo e sofrer. Por isso fiz isso tudo. Me perdoe, por favor. 
Eu te Amo mais que tudo, minha Pequena. Eu espero que você encontre uma família que te Ame assim como eu te amo. Te Amo mais que tudo.  Fique com Deus.

Com amor, Abby Bennett.

Comecei a chorar. Não aguentei. Eu li no minimo 3 vezes.

- Bonnie, olha aqui tem umas fotos de sua família, tem até sua pequenininha com seus pais.

Pela primeira vez, vir o rosto de minha família. Minha mãe era tão parecida comigo. Os cabelos ondulados, os olhos verdes como esmeralda e a pele escura. Meu pai, também era, só que com os olhos escuros. 

- Quem é essa senhora aqui nesta foto sozinha? - Perguntei com os olhos marejados.

- É sua avó. Mas infelizmente ela morreu um tempo depois que você nasceu. 

- Nossa que sorte é essa que eu tenho, hein? - Lágrimas ainda eram visíveis. - Bom obrigada, Maria. Pelo menos agora eu tenho uma recordação da minha antiga família.

- Bom já está tarde, vamos descer pra jantar? - Maria disse com um sorriso no rosto.

- Não estou com fome. Vou arrumar as malas.

- Tudo ben, mas depois eu subo com um lanche pra você.

- Muito obrigada.

Ela disse e saímos. Ela desceu e eu fui pro quarto. A mala já estava lá e eu
Comecei a arrumar as coisas. Não tinha muitas coisas pra mim levar, apenas minhas roubas, botas, e outras coisas.

Deitei um pouco e fiquei olhando aquela foto. Guardei ela junto com a carta. Escutei umas batidas na porta.

- Voltei pequena.

Maria veio com uma bandeja com suco se Laranja, um sanduíche e biscoitos com gotas de chocolate.

- Você conhece mesmo meu estômago Sempre sabe o que quero come. - Falei rindo.

- Acorde cedo. Você vai amanhã de manhã.

- Poxa, tinha que ser de manhã? - ela riu e saiu do quarto dizendo:

- Boa Noite Pequena.

- Boa noite, Maria.

**
Acordei por volta das 6:30 da manhã. Dormir mal na noite anterior, mas nada estragaria esse dia. Levantei, tomei banho, me arrumei com minha melhor roupa. Uma calça Jens clara com uma blusa rosa solta, uma bota marrom e um casaco xadrez na cintura.

- Hey, bom dia, Maria. - Falei sorrindo pra ela ao chegar no refeitório.

- Bom dia, Bonnie. Que alegria é essa?

- Sei lá. Acordei com uma disposição. Ela riu e falou:

- Vamos tomar café. Mandei fazer seu café da manhã favorito.

- Sério? Que bom! Então vamos comer porque eu estou morrendo de fome. 

- Eles vão chegar que horas?

- Umas 8:00h.

- Hum... vou sentir saudades.

- Eu também, você cresceu tão rápido. Parece que foi ontem que o oficial de polícia te trouxe aqui enrolada em uma manta rosa com um ursinho de pelúcia nas mãos dele.

- Para! Vai me deixa mais trite. - falei sentindo lagrimas em meus olhos.

Terminamos de comer e eu fui me despedir do meu Lugar secreto, dos Bebês, das crianças, do meu quarto, do parque, Bom, do orfanato todo.

- Bonnie!!

- Estou indo.

Sair do quarto correndo e fui lá pra baixo.

- Eles chegaram.

**

Friendship or Love? - Em Correção. Onde histórias criam vida. Descubra agora