capitulo 137

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xxx- Posso entrar?

V. Marta- Claro, entre (dando espaço para que a pessoa entrasse)

xxx- Posso lhe dar uma abraço? (Com os olhos cheios de lágrimas)

V. Marta- Lógico que sim, estava esperando por esse abraço a vinte e dois anos Blanca

Blanca mais que depressa abraçou a sua mãe, estava com tanta saudades daquele abraço, e não teve como mais segurar as lágrimas e pôde colocar o choro para fora. Dona Marta abraçou a filha bem forte e assim como ela, também chorava, após um tempo abraçadas e já mais calmas, Blanca então perguntou pela a filha.

Blanca- Como está a minha filha mamãe, eu quero vê-la (falou apressadamente, era visível o quanto se encontrava nervosa)

V. Marta- Até eu estou querendo saber como está a minha menina

Blanca- Mas o que aconteceu? (Levando a mão ao coração, pois durante a viagem teve um pressentimento ruim e não sabia porque, mas o tempo todo não parava de pensar na filha) Aconteceu algo com a Dulce?

V. Marta- Não sei minha filha, a Dulce saiu mais cedo e até agora não voltou e com esta tempestade que se alastrara lá fora, tenho medo que tenha acontecido algo grave com ela e com o bebê

Blanca- Meu Deus, proteja a minha filha (exclamou) eu tenho que fazer alguma coisa, tenho que ir a procura da minha filha (nervosa)

V. Marta- Blanca se acalme, você acabou de chegar e já estão atrás dela, e com toda essa tempestade é provável que você seja mais uma a precisar de ajuda.

Blanca- Mas eu não posso ficar aqui parada sem fazer nada por ela (Chorando)

V. Marta- Pode sim, (olhou para o altar de sua santa e pegou na mão da filha) vamos rezar juntas por ela, está bem? (Blanca assentiu)

Dona Marta e Blanca caminharam até o pequeno altar da santa e se colocaram de joelhos e juntas começaram a rezar por Dulce.

Na cabana...

A cada minuto que se passava, Dulce sabia que seu bebê não demoraria a nascer, pois as contrações haviam aumentado e vinham a cada dois minutos com duração de sessenta segundos. Christopher estava sendo maravilhoso com Dulce e tratava de confortá-la a todo o momento, ele a colocou numa posição confortável, com travesseiros atrás dela. Também ajudou a despi-la, tirando seu vestido que certamente atrapalharia na hora do parto. Já totalmente despida, o que fez ele admirá-la, pois Dulce estava linda o que fez ele suspirar e se recriminar por desejá-la tanto, pois nesse momento não era hora para isso, ela estava em trabalho de parto e teria que focar em ajuda-la a trazer o bebê ao mundo, então a enrolou em um lençol e Dulce dobrou seus joelhos, sempre aproximando do peito ao sentir as contrações. Christopher a todo o momento a motivava com suas palavras de motivação.

Chris- Isso meu amor, força, você consegue

Dulce- Ai, ai... eu não vou conseguir Chris

Chris- Vai sim, e esse meninão terá muito orgulho da mamãe que e ele tem

Dulce ao sentir outra contração mais forte ainda, estendeu a sua mão para Christopher, que a segurou de imediato com todo o carinho

Dulce- Eu te amo Christopher (sussurrou) e promete pra mim, que irá cuidar do bebê, caso eu não... (fora interrompida por Christopher)

Chris- Não irá acontecer nada com você meu amor

Dulce- Mas me promete, me promete, por favor (apertando a mão dele)

Chris- Está bem, eu prometo (se erguendo na cama, para lhe dar um selinho)

Após o selinho, voltou a sua posição e já podia ver a cabecinha do bebê que lutava para vim ao mundo

Dulce- Aiii... (mordeu o próprio lábio, afim de não gritar, mas as dores pioravam a todo o momento)

Chris- Faça mais foça meu amor, eu já posso vê-lo, (e sorriu) seu filho já está a caminho

Dulce fez mais um pouco de força, o pouco que lhe restava para trazer seu filho ao mundo e ao sentir outra contração, fazendo a gritar de dor

Dulce- Aiiiii... (gritou)

E nesse mesmo instante um chorinho se instalara na cabana, seu bebê acabara de vir ao mundo e nos braços de seu pai.

Meu Destino É Você (Vondy)Onde histórias criam vida. Descubra agora