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Meu encontro com o espiritismo deixou-me extremamente consciente de que a


crença na vida após a morte faz parte de uma lista de nove atividades que expõem as


pessoas ao mundo sobrenatural dos espíritos. Todas elas são chamadas abominações, nas


Escrituras.


Através de Moisés, Deus disse a Seu povo: "Não se achará entre ti quem faça


passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem


agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem


consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por


estas abominações o SENHOR, teu Deus, os lança de diante de ti" (Deuteronômio 18:10-


12). Deus considerava tão perigosas as práticas do ocultismo que qualquer pessoa


encontrada em Israel envolvendo-se nelas devia ser apedrejada (ver Levítico 20:26,27).


Ao realmente estudar a Bíblia pela primeira vez em minha vida foi uma surpresa ver


como o Senhor é claro ao afirmar que os mortos não têm consciência. Em Eclesiastes 9:5


e 6, li esta esmagadora revelação: "Os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos


não sabem coisa nenhuma... porque a sua memória jaz no esquecimento. Amor, ódio e


inveja para eles já pereceram; para sempre não têm parte em coisa alguma do que se faz


debaixo do Sol".


As passagens, porém, que mais me impressionaram aparecem no livro de Jó: "O


homem, nascido de mulher, vive breve tempo, cheio de inquietação. Nasce como a flor e


murcha; foge como a sombra e não permanece. ...Os seus filhos recebem honras e ele


não o sabe; são humilhados, e ele não o percebe" (Jó 14:1,2 e 21).


Espíritos demoníacos amigos


Já usei, várias vezes, o termo "espíritos amigos" [ou "familiares"]. Talvez eu


devesse explicar explicar melhor. O sumo sacerdote do grupo espírita deixou bem claro


que os espíritos das hostes de Satanás são bem organizados e ele lhes confia tarefas de


acordo com as habilidades inerentes de cada um. O sacerdote afirmou que os anjos caídos


são divididos em três grupos distintos.


Ele definiu os espíritos amigos como possuidores de grande intelecto que têm


habilidade de personificar os mortos. Na realidade, eles têm imenso prazer de aparecer


como supostos espíritos de entes queridos falecidos. Sua especialidade é trabalhar no


mundo religioso. Eles perpetuam os antigos erros que têm funcionado tão bem para


Satanás através dos séculos e estão sempre dispostos a introduzir novos erros à medida


que se tornem necessários.


"Já os guerreiros" - segundo ele - "se concentram em semear a discórdia nas


famílias e desentendimentos entre os amigos, parentes e vizinhos. Tais espíritos adoram


criar atrito entre as raças e os diferentes segmentos da sociedade. E, àqueles que têm a


melhor folha de serviços em provocar a separação entre as pessoas, enchendo-as de ódio.


Satanás delega a tarefa de provocar guerras abertas entre as nações".


"Os opressores" - continuou o sacerdote - "são um grupo peculiar, pois só


encontram prazer em produzir miséria e destruição entre os seres humanos. Eles sofreram


algum tipo de esgotamento mental quando o mestre e seus espíritos associados foram mal


compreendidos e banidos para este planeta, jamais tendo se recuperado dessa angústia.


Odeiam amargamente o Criador e acham que a única forma de se vingar dEle é


destruindo a vida dos que foram criados à Sua imagem".


O que ele revelou a mim e a Roland, naquela noite, influiu muito, alguns meses


depois, na minha decisão de afastar-me do culto aos demônios.

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