continuação..

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– Isso é o que você pensa – novamente, aumentou o volume da voz dele. – Hoje,
às 18:30, o sumo sacerdote me telefonou para informar que, de acordo com os espíritos,
você foi hoje à igreja com aqueles guardadores do sábado, e isto deixou o mestre
enfurecido. O que você tem a dizer sobre isso?
– Sim, eu tenho estudado a Bíblia e fui a uma igreja que observa o sábado. Mas
pouco me importa o que o querubim caído sente a meu respeito. Se você quiser saber
mais a respeito de minhas atividades desta última semana, por que não vem me ver logo
mais, pela manhã?
Ao voltar para casa, orei e fui deitar-me. Vinte minutos depois, as luzes se
acenderam. Eu as apaguei. Quase instantaneamente elas se acenderam de novo. Resolvi
dormir com elas acesas. Poucos minutos depois, quase todas as coisas começaram a sair
dos seus lugares. Um quadro saiu da parede, voando através do ar, e se pendurou na
parece oposta. Um abajur ficou parado no meio do espaço sem nenhum suporte visível.
Ao observar as atividades dos espíritos, compreendi que minhas orações os haviam
colocado sob alguma forma de restrição. Eles não podiam conversar comigo, como eu
acreditava que eles gostassem de fazer. Imediatamente, mandei que eles saíssem ao
comando de Jesus Cristo. O abajur e os quadros caíram no chão. Peguei o abajur e
endireitei a sua cúpula, mas deixei os vidros quebrados dos quadros para varrer pela
manhã. Agradeci a Jesus pelo Seu amoroso cuidado para comigo e voltei para a cama.
Fui tomado por uma imensa sensação de prazer ao pensar que poderosos espíritos
de demônios haviam saído à menção do nome de Jesus. Esse acontecimento também
contribuiu para fortalecer minha convicção de que tudo, como eu dissera a meu amigo,
estava sob controle.
Passou-se aproximadamente uma hora, e os espíritos voltaram. Mais uma vez
ordenei que, em nome de Jesus, eles se retirassem. Sem hesitar, eles foram embora, e eu
tentei pegar no sono.
Para meu espanto, às 4:00 da manhã, começaram de novo os irritantes fenômenos.
Assentado na cama, eu tentava decifrar por que o Senhor permitira que eles voltassem.
Minha conclusão foi que, talvez, eu devesse ouvir por mim mesmo o que os demônios
sentiam a respeito de minha aceitação de Jesus como meu Senhor e Salvador.
– Então vocês querem falar comigo. Tudo bem, falem.
– Por que você se recusa a falar conosco? – perguntou um dos espíritos, com uma
voz que parecia falar de vários pontos diferentes do quarto.
– Encontrei um Mestre melhor.
– Por que você desistiu de nós, quando tínhamos tanta riqueza reservada para
você?
– Vocês já me enganaram por tantos anos que não sirvo mais para vocês.
– Nosso trato com você tem sido correto desde o momento em que você se
associou com aqueles que conhecem a verdadeira fonte de riqueza e poder – disse ele,
com uma voz que impunha respeito e autoridade.
Percebi que estava falando com um conselheiro-chefe. O próprio ar parecia estar
carregado de energia e a presença dele era imponente. Compreendendo que eu não tinha
como enfrentar o poder dele, orei silenciosamente: “Senhor Jesus, ajuda-me, por favor!”
Uma passagem da Escritura veio à minha mente; uma passagem que o Pastor Taylor
havia me mostrado naquele mesmo dia: “Veio para o que era Seu, e os Seus não O
receberam. Mas, a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de
Deus, a saber, aos que creem no Seu Nome” (João 1:11,12). Imediatamente, tive certeza
de que Deus me faria sair vitorioso desse encontro. Uma grande calma tomou conta de

Continua...

Viagem Ao SobrenaturalOnde histórias criam vida. Descubra agora