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               Sábado do SENHOR
Deus terminado no dia sétimo a Sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda a Sua
obra que havia feito. E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou, porque nele descansou
de toda a obra que, como Criador, fizera” (Gênesis 2:2,3).
Um ponto que, da maneira mais vívida, impressionou minha mente com a
solenidade e santidade que o Criador imprimiu ao sábado foi que, durante quarenta anos,
o Senhor alimentou diariamente os israelitas, exceto aos sábados. “Então, disse o SENHOR
a Moisés: Eis que vos farei chover do céu pão, e o povo sairá e colherá diariamente a
porção para cada dia, para que Eu ponha à prova se anda na Minha lei ou não. Dar-se-á
que, ao sexto dia, prepararão o que colherem; e será o dobro do que colhem cada dia...
Seis dias o colhereis, mas o sétimo dia é o sábado; nele, não haverá” (Êxodo 16:4,5,26).
Foi interessante notar como o Senhor procurou impressionar os hebreus com a
santidade do Seu sábado. E, ao lermos o relato da experiência com o maná, não pude
conter o riso ao constatar que alguns persistiram em suas dúvidas sobre se Deus,
realmente, queria dizer o que havia dito. “Ao sétimo dia, saíram alguns do povo para o
colher, porém não o acharam” (Êxodo 16:27).
Após termos dado atenção ao que Moisés e os profetas tinham a dizer sobre a
questão do sábado, nós nos voltamos para o Novo Testamento para descobrir como Jesus
e Seus primeiros discípulos se relacionaram com o sábado. Falando de Jesus, o Evangelho
de Lucas afirma: “Indo para Nazaré, onde fora criado, entrou, num sábado, na sinagoga,
segundo o Seu costume” (Lucas 4:16). Jesus declarou que ao povo judeu que Ele é o
Senhor do sábado (Marcos 2:28).
O Senhor do sábado nunca teve a intenção de que a santa lei de Seu Pai fosse
jamais mudada. Por exemplo, no Seu sermão da montanha Ele não deixou nenhuma
incerteza sobre o sólido fundamento em que se assenta a santa lei de Deus: “Não penseis
que vim revogar a lei ou os profetas, não vim para revogar, vim para cumprir [“cumprir”
no original grego, vem da raiz “pleroos”, que significa “dar o sentido completo”]. Porque
em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til jamais
passará da lei, até que tudo se cumpra” (Mateus 5:17,18).
Consideramos também os relatos bíblicos dos primeiros discípulos e sua
observância do sábado. Depois de lermos muitos textos na Palavra de Deus sobre a
observância do sábado da criação, perguntei a Cyril se ele sabia como os cristãos vieram a
observar o primeiro dia da semana, o domingo, como o seu dia de repouso.
Ele respondeu que a Igreja Católica Romana afirmava ter efetuado a mudança, em
séculos passados, através do poder que Deus lhe concedeu.
– Na realidade, a Igreja Católica não se importa que as pessoas saibam que ela
mudou os mandamentos de Deus.
No domingo seguinte, me dirigi a Biblioteca Municipal de Montreal para fazer uma
pequena investigação no departamento de religião. Não demorou muito, encontrei um
catecismo católico datado de 1930. Nele estavam os seguintes comentários, classificados
como o terceiro mandamento:
Pergunta – Qual o terceiro mandamento?
Resposta – O terceiro mandamento é “Lembra-te de guardar o santo dia do sábado”.
Pergunta – Que dia é o sábado?
Resposta – O sábado é o sábado.
Pergunta – Por que nós guardamos o domingo em vez do sábado?
Resposta – Nós guardamos o domingo em vez do sábado porque a Igreja Católica transferiu
a solenidade do sábado para o domingo.

“Lembra-te do dia de sábado, para santificá-lo.
(Êxodo, 20:8)

Continua..

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