Alta + maratonas + comida

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Pov. Kat

Com uma ajudinha da Anna, eu consegui passar o dia inteiro com ele.
No dia seguinte, o Chan finalmente veio pra casa.

- Deita aí. - falei levando ele para o lado da cama.
- Eu tô bem. - sentou na beirada da cama com a mão em cima da parte machucada.
- Bem? - coloquei a mão na cintura - Não sei se você percebeu, mas você tá mancando, e na hora que você anda fica fazendo careta. Então eu acho bom você calar a boquinha e deitar aí na cama.
- Tá bom, mãe. - disse, revirando os olhos e se arrumando na cama.
- Acho bom. - falei - Nossa, eu tô parecendo a minha mãe.
- A minha também era assim. É universal, o modo de agir delas.

Tirei minha blusa do moletom, meu sapato e subi na cama, deitando ao lado dele.
- Oque você quer assistir? - perguntou.
- Não sei. Vamos ver oque tem na Netflix.
Escolhemos Demolidor, e passamos a tarde inteira assistindo.

- Sabe, minha tia falou que logo o prazo de inscrição pro segundo semestre das faculdades vão abrir. - eu disse, colocando um monte de pipoca na boca.
- E você já decidiu se vai? - me olhou.
- Eu quero. Só espero que minha mão melhore até lá.
- Decidiu qual vai ser o curso?
- Fisioterapia. - olhei pra ele - Eu gosto de ossos. Especialmente depois que eu quebrei o meu.
- Eu não sabia disso.
- Era uma vontade inconsciente minha, eu também não sabia disso. E você já decidiu oque quer fazer da vida?
- Eu vou fazer direto. Mas, por muito tempo eu quis ser policial.
- E por que não?
- Oque?
- Ser policial.
- Eu não sei. Isso sempre foi uma vontade que eu tinha quando era criança. Mas eu gosto de direito, e eu tenho quase certeza que é isso que eu quero.
- 99% advogado, mas aquele 1% é policial? - perguntei rindo.
- É isso. - riu.
- Você vai querer entrar na faculdade, agora? - perguntei, pra ter certeza.
- Sim. E você?
- Tenho certeza. E quero começar logo.

- Eu tô com fome. - falei, depois de assistir alguns episódios de Game of Thrones.
- De novo? - ele se sentou.
- Meu filho tá com fome. O que você quer que eu faça? - brinquei, colocando a mão na barriga.
- Tá bom. Vamos ver oque tem pra comer lá na cozinha.
- Vamos. - levantei da cama em um pulo, e fui correndo pra porta.
- Espera aí. - Chan falou, e eu me toquei que ele ainda não podia andar rápido.
- Desculpa. - voltei - Eu esqueci.
- Percebi.
Ele passou o braço pelos meus ombros e eu pela cintura dele.
- Sabe uma coisa boa disso? - perguntei.
- O que?
- É uma desculpa pra ficar bem pertinho de você.
- Mas você não precisa de desculpa.
- Verdade. Mas de qualquer jeito é uma boa desculpa.

- Cadê sua irmã? Faz tempo que eu não vejo ela. - me sentei na cadeira da bancada, e olhei a hora no visor do celular. 23h15.
- Meu pai disse que ela ficou na casa da Beth, esses dias por causa de toda a bagunça do acidente, e porque ele tinha que trabalhar. Disse que ela volta pra cá amanhã. - ele contou, enquanto procurava pelos armários e pela geladeira.
- Achou alguma coisa? - perguntei.
- Nada. - se virou pra mim - Vou pedir uma pizza.
- Ok.

Me sentei no sofá e liguei a tv. Logo ele se sentou ao meu lado.
- Me empresta uma camisa? - pedi e ele me olhou - Não acho nada justo você estar com essa bermuda, aparentemente muito confortável, enquanto eu tenho que usar essa calça jeans. - argumentei.
- Eu ia falar que sim. Só que você que tem que ir buscar.
- Tá bom. Já volto. - disse, enquanto corria escada acima.

Entrei no quarto, e tirei a minha roupa, ficando só de roupa íntima. Olhei pelos cabides com as camisas, e depois de procurar muito, achei uma preta que tinha o símbolo do Batman.

Desci a escada (correndo) e parei na frente da tv.
- O que você acha? - coloquei a mão na cintura.
- Gostei, principalmente das coxas. - eu ri e neguei com a cabeça.
- Você não tem jeito.
Me deitei no sofá, e coloquei minhas pernas em cima dele.
- Você sabe que eu vou pegar essa também, né? - sorri.
- Imaginei. Não sei oque você vê nas minhas camisas.
- Elas são legais e tem uns desenhos maneiros, que a gente não encontra na seção feminina.
- Sei.
- Elas me servem de vestido também. - completei.

A campainha tocou, e ele fez menção de levantar.
- Deixa que eu vou. - levantei - Senta aí.
- Você já viu o tamanho da sua blusa?- arqueou a sobrancelha.
- E o que tem? Eu tô em casa.
- Ele vai olhar.
- Exatamente. Ele vai olhar. Ele não vai ter. E segundo que eu não sou obrigada.

- Oi. - abri a porta.
- Oi, moça. - o olhar dele foi para as minhas pernas.
- Ei! - chamei a atenção dele - Não lembra oque você veio fazer aqui?
- Desculpa. - ele entregou a pizza.
- Seu dinheiro. - entreguei e bati a porta.

Entrei na sala e não encontrei o Chan, subi a escada e entrei no quarto, encontrando ele sentado. Coloquei a pizza sobre a cama e me sentei ao lado dele.

- Por que você tá tão calada? - ele falou depois que nós comemos.
- Eu tava comendo. Essa é a minha hora sagrada.
- Ah. - riu - Bom saber.
- Quando seu pai chega? - perguntei.
- Não sei, mas deve ser pela manhã. Por quê?
- Por que - me sentei - eu queria que nós estivessemos sozinhos, quando eu fizesse isso. - passei minha perna para o outro lado, e sentei no colo dele.
- Isso, oque? - perguntou arqueando a sobrancelha.
- Isso. - dei um beijo no pescoço - Isso. - mordi o lóbulo da orelha dele - E algumas coisas mais.
- Eu gostei disso. - ele disse e me beijou, sua língua explorava minha boca e suas mãos percorriam minhas costas.
Ele me deitou na cama e ficou por cima de mim, se apoiando em seus braços. Com a minha mão, encontrei a barra da camisa dele, e puxei pra cima, e ele terminou de tirar. Ele achou a barra da minha blusa e a tirou, me fazendo ficar só de roupa íntima. Sua boca estava no meu pescoço, e desceu para o busto. Ele parou e olhou nos meus olhos.
- Você tem certeza?
- Eu quero você. - coloquei minha mão em seu rosto e o beijei.
Suas mãos desceram até meu quadril, e encontraram a minha calcinha. Ele puxou ela pelas minhas pernas, me fazendo arrepiar e provavelmente meu rosto estava ruborizado.
Tento tirar a vergonha, me encosto na parede ficando parcialmente sentada, e tiro meu sutiã sem pensar muito. Ele se afasta e olha para todo o meu corpo, agora nu.
- Você é tão bonita. - ele morde o lóbulo de minha orelha, me fazendo arepiar.
- Chan... - escapa de minha boca.
- Encrenca... - ele susurra em meu ouvido. - eu te amo.
- Eu tam... - antes que eu possa terminar ele encaixa sua boca na minha.
Coloco meus dedos na braguilha de sua bermuda, e abaixo o zíper, ele me ajuda com a tirar, em poucos minutos ele esta so de cueca.
Nunca pensei nessa situação, nunca planejei nada, e confesso que é estranho, talvez por ser minha primeira vez, mesmo que esteja com medo e vergonha, não vou recuar.
- Chandler... - tento dizer, ele para de me beijar e me olha. - É que...
- Quer parar? Se quiser eu paro.
- Não é isso, é que... - começo mas travo - Eu... nunca fiz...
Ele me olha com um sorriso torto lindo.
- Já entendi, serei o primeiro, e espero que o último.
- Tome cuidado, por favor. - ele acente e beija minha bochecha, depois meu queixo, nariz e finalmente meus lábios. Correspondo seu beijo, esploro sua boca com a língua, então percebo sua excitação entre minhas pernas, sua ereção esta cravada em minha coxa. Começo a rir entre os beijos, ele faz o mesmo.
- Não ria de mim encrenca! - diz ele brincando. - Isso é culpa sua.
- Que bom né! Imagine se não fosse. - também brinco.
- Eu estaria morto agora.
- Provavelmente.
Digo depois beijo seu peito, passo uma de minhas pernas em torno de sua cintura.
- E agora. - passo a outra perna. - vamos continuar de onde paramos.
Ele sorri e passa a mão pelo meu corpo, até minha cintura, coxa e para entre minhas pernas ainda na coxa, então sobe até encaixar em meu quadril. Ele coloca o rosto em meu ombro e respira fundo sentindo o cheiro de meu cabelo.
- Você cheira tão bem... Flores...
Tento me livrar de sua cueca mas me enrolo toda e ele me ajuda.
Viro para o lado e pego minha bolsa do chão, tiro um preservativo e o Chandler me encara, dou de ombros.
- Minha tia deu, ela disse "É melhor prevevir, do que remediar". Mas realmente vai servir pra alguma coisa.
- Amo a sua tia. Ele diz terminando de tirar a cueca, eu encaro sua ereção, depois desvio o olhar cheia de vergonha por ter feito isso.
Ele pega a camisinha de minha mão e a encaixa, sedo a curiosidade e olho. Ele sorri e depois me puxa deixando quadril com quadril.
- Tem certeza?
- Se fazer essa pergunta de novo, eu te bato. - digo.
- Ok, encrenca.
Eu sinto o medo e a excitação percorrem meu corpo. Encaro o seus olhos, e logo fecho os meus, sentindo o seu corpo invadir o meu.

...

Esse capítulo é dedicado ao meu amô:
BrendaVivi1134 Minha genia dos hots.
Sem você esse cap provavelmente não teria sido escrito. 💓


Era Pra Ser (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora