Capítulo 2

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Despertei com meu marido acariciando meu rosto. A cortina do quarto estava um pouco aberta, permitindo que o quarto fosse invadido por alguns raios de sol.
Flash's da noite anterior me fez sorrir, mas em contrapartida, também fui tomada pela vergonha, afinal eu estava em uma situação um tanto constrangedora na frente do Rafael. 

- Acorda preguicinha. - Ele continuou, tentando me fazer abrir os olhos, já que até o dado momento eu não os tinha aberto.
Ainda de olhos fechados, puxei, discretamente, as cobertas, me dando assim um  pouquinho mais de privacidade.

- Só mais um pouquinho. - Falei no intuito de não encará-lo nos olhos e ele perceber que eu estava envergonhada. Falhei miseravelmente. 

Ele acariciou meu rosto e sorriu.

- Que aconteceu? - Indagou-me com um olhar sereno e confuso.

- Ontem, foi o que aconteceu.- Senti as maçãs do meu rosto esquentarem, e percebi que o olhar,  outrora confuso, do meu marido se converteu em preocupação.

- Eu te machuquei? - Perguntou com pesar na voz, o que me fez senti culpada, por fazer ele sentir assim, afinal de contas, a noite anterior havia sido ótima.

Eu me sentei na cama e segurei a mão dele, tomando  cuidado para que as  cobertas ficassem no seu devido lugar.

- Você não me machucou, só - comprimi os lábios na falha tentativa de explicar porquê aquela situação era constrangedora. Eu havia conversado com a minha mãe sobre aquela situação, mas estava difícil de olhar nos lindos olhos claros do meu marido. Eu já não estava me entendendo, não havíamos feito nada de errado, não era como se estivéssemos em prostituição ou coisa do tipo. Havia a bênção de Deus, e estávamos devidamente casados. - está um  pouco difícil de lidar com a vergonha.

Ele sorriu e beijou minha testa.

- Posso sair para que você se arrume, tudo bem pra você?- Ah Deus, como eu amo esse homem.

- Muito obrigada por me entender.- O beijei e esperei que ele saísse do quarto, para que assim eu pudesse caminhar para o banheiro do hotel.

[...]

- Vamos a onde?- Indaguei ainda dentro do elevador.

- Você vai ver. - Ele me olhou com o olhar de mistério, que só ele sabia fazer... E ele ficava tão lindo! Era golpe baixo para qualquer um.

Entramos no táxi, e Rafael disse alguma coisa pro taxista em francês. (Sim, meu marido era fluente em três idiomas). Quanto a mim, fiquei ali admirada com a facilidade com que ele falava com o taxista.

O carro seguiu seu curso, até que em determinado ponto, o Rafa colocou uma venda em meus olhos.

-Serio? Isso é realmente necessário?- Indaguei com a venda colocada.

- É se não você estraga toda a surpresa. - Falou me fazendo rir.

Percebi quando o carro parou e meu marido falou mais algumas coisas para o motorista do táxi.

O Rafael me ajudou a descer do carro e me guiou mais alguns paços, depois me fez entrar em algum lugar... Eu estava bem perdida.

- Estou começando a ficar com medo. Será que eu me casei com algum tipo de serial killer- Fiz drama e o Rafa começou a rir.

- Não precisa ficar com medo... Chegamos. - Ele ficou atrás de mim e tirou a venda.

- Não acredito. - Falei estupefata.

- Gostou?- Ele me abraçou por trás.

- Eu amei!

Nós estávamos na Torre Eiffel. Era tudo simplesmente lindo. Eu estava fascinada com a visão que aquele lugar me proporcionava.

Nos Planos De DeusOnde histórias criam vida. Descubra agora