Little Things [Harry Styles Fanfic]

Capítulo 9 - Conhecendo Melhor

"Essa garota vai me quebrar." – Harry.

ANNA

Entro em seu carro e sorrio sem graça e ele não diz nada, só continua dirigindo. Harry está lindo com uma camisa azul clara de botões, junto de pequenos desenhos e suas calças jeans preta, está com os cabelos soltos e desalinhados. "Ele está muito gostoso." Depois de uns minutos o escuto suspirar.

-Estou pensando aonde, uma garota como você, gostaria de ir. –Ele comenta olhando para a estrada.

-Em qualquer lugar onde a música não seja alta a ponto de impedir a conversa.

Ele ri alto abrindo um lindo sorriso e posso ver que ele tem lindas covinhas nas bochechas e uma risada linda também.

-Certo, baby.

Eu não sei por que ele me chama de 'baby', mas o som dessa palavra em sua boca, permeada por seu sotaque britânico, me deixa com uma sensação estranha no estômago. "É muito sexy."

Ele para em um bar, no qual eu já fui muitas vezes. É estranho, o Harry não parece que vai nesses bares típicos de universitários, mas aqui é bem legal.

HARRY

Assim que Anna entrou em meu carro, eu me arrependi. "Aonde eu vou levá-la?"

Decido ir a um bar bastante frequentado pelos jogadores, líderes e todos esses alunos riquinhos e filhinhos de papai, ou seja, a 'nata da sociedade' da WSU. Assim, ela vai encontrar pessoas conhecidas e perceber que eu não sou uma boa idéia e me livro dela sem nenhum peso na consciência.

Depois dessa decisão, fiquei mais calmo e comecei a prestar atenção na Anna ao meu lado. Ela está com um vestido preto com um decote discreto que me fez imaginar como são seus seios embaixo dele. "Eles parecem grandes e bem empinados... Para, Harry!" Afasto essas merdas de pensamentos da cabeça, mas de pouco adianta porque o seu cheiro já me deixou de pau duro. "Porra!"

Enfim chegamos ao bar e, assim que entramos, ela pega no meu braço passando o seu por ele e sorri para mim. "Que porra, eu gostei disso."

Ela é bem mais baixa que eu, o alto da sua cabeça deve bater no meu queixo. "O tamanho dela é perfeito para colocá-la embaixo de mim com as pernas entrelaçadas em meus quadris e... Eu preciso parar com isso."

Sentamos em uma mesa e eu peço uma cerveja enquanto ela pede um mojito. Na espera pelas bebidas, percebo que uns grupos de universitários estão nos olhando. "Ótimo! Ela vai ver que somos opostos e vai me deixar aqui."

"Não era esse o meu objetivo? Então por que eu me sinto derrotado?"

Mas não é isso que ela faz. Anna cumprimenta algumas pessoas, sorri, mas não faz qualquer movimento para sair da mesa. E finalmente nossas bebidas chegam.

-Aqui tem hambúrgueres ótimos. –Ela comenta rindo e passando a língua nos lábios ao olhar o cardápio.

-Sério? Qual é a sua sugestão? –Pergunto sem conseguir desviar os olhos de sua boca.

-Eu pediria o X-tudo com batatas fritas. –Ela ri. –Grande e bom.

Eu gargalho sem querer. "Que merda!"

-Vou seguir a sua sugestão. –Digo tentando me controlar. Eu não sorrio e muito menos gargalho com o que as pessoas dizem.

Nossos pedidos chegam e, enquanto comemos, ela me diz que faz pré-medicina, seus pais são separados, mora com duas amigas e que tudo que quer é ser médica da emergência.

E adivinhem? Ela é uma maldita líder de torcida.

Me pego contando a ela que quero ser escritor e editor cujo já trabalho com isso. Pela primeira vez, me sinto confortável e até orgulhoso de falar sobre as minhas conquistas. Ela parece bem feliz por mim, sem inveja, sem falsidade, apenas... Feliz.

No fim da noite, ela quer dividir a conta e é óbvio que isso não vai acontecer. Eu pago e ela não insiste, ainda bem. Estamos saindo quando uma turma de jogadores está entrando e um dos caras para perto de nós.

-Anna! Você por aqui? –Pergunta um deles, cujo já vi pelo campus antes.

-Viemos pelos hambúrgueres. –Ela diz sem nenhum constrangimento.

-Viemos? –Ele pergunta. "Não está me vendo, seu merda?"

Fico puto e entrelaço a minha mão na de Anna. Eu não vou deixar um merda de zagueiro, sei lá a sua posição no campo, me intimidar. Assim que entrelaço as nossas mãos, me preparo para que ela tente se soltar. Não me importo. Se ela quis sair comigo, agora vai passar por isso. Todavia, ela entrelaça os seus dedos nos meus.

-Sim, Harry e eu. –Ela sorri. –Harry, esse é o Colin. Colin, esse é o Harry. –Ela não solta a minha mão nem tenta esconder que estamos com as mãos entrelaçadas.

"Caralho!"

O tal Colin olha para as nossas mãos unidas e se afasta desejando-nos boa noite. Nesse momento, eu estou muito louco para beijar a Anna até perder o fôlego, mas não vou fazer isso. Ela pode não ser uma riquinha esnobe, contudo ainda não é para mim.

"Droga! Essa garota vai me quebrar."